Publicitário preso com Bendine teve contratos com o governo federal

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Reprodução/Lava Jato
 
 
Jornal GGN – O publicitário André Gustavo Vieira da Silva, preso na mesma operação que levou Aldemir Bendine à carceragem da Polícia Federal em Curitiba, tinha contrados com o BNDES em 2005 e era próximo de Delcídio do Amaral, segundo reportagem do Poder 360. No ano em que ele ganhou as contas do banco, o salto com publicidade foi de R$ 8,2 milhões para R$ 30 milhões. Ele também teria ligações com o PSB de Pernambuco.
 
A agência de publicidade Arcos, da qual André era sócio, ganhou a conta do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Social) em 2005, quando Delúbio ainda era homem forte no PT.
 
O valor da publicidade então pulou, de 1 ano para o outro, de R$ 8,2 milhões para R$ 30 milhões –como se sabe, o BNDES não precisa fazer propaganda porque não tem concorrentes no mercado.
 
 
Do Poder 360
 
Apadrinhado de Delúbio preso na Lava Jato tem muito a contar sobre PT e PSB
 
Os irmãos André Gustavo e Antônio Vieira da Silva, presos na 5ª feira (27.jul.2017) na 42a fase da Lava Jato, provocam 1 terremoto na política pernambucana, no PT e no PSB. Eles têm muito a contar.
 
O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares foi padrinho de casamento de André em 2003. Depois da união, o noivo virou publicitário de sucesso.
 
A agência de publicidade Arcos, da qual André era sócio, ganhou a conta do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Social) em 2005, quando Delúbio ainda era homem forte no PT.
 
O valor da publicidade então pulou, de 1 ano para o outro, de R$ 8,2 milhões para R$ 30 milhões –como se sabe, o BNDES não precisa fazer propaganda porque não tem concorrentes no mercado.
 
FAMÍLIA BEZERRA COELHO
 
 
Na campanha eleitoral de 2014, André doou R$ 50 mil para o senador eleito Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), pai do deputado Fernando Bezerra Coelho Filho (PSB-PE), atual ministro de Minas e Energia. A família tem excelente relação com os irmãos presos. Eis os dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral):
 
PSB de Brasília
 
O governo do Distrito Federal é comandado por Rodrigo Rollemberg, 1 dos líderes do PSB. Rollemberg cultiva excelentes relações com André Gustavo Vieira da Silva.
 
 
 
A agência de publicidade Arcos, da qual André era sócio, ganhou a conta do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Social) em 2005, quando Delúbio ainda era homem forte no PT.
 
O valor da publicidade então pulou, de 1 ano para o outro, de R$ 8,2 milhões para R$ 30 milhões –como se sabe, o BNDES não precisa fazer propaganda porque não tem concorrentes no mercado.
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

6 Comentários

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  1. BNDES deve fazer propaganda de utilidade pública

    O Ministério da Saúde também não tem concorrente no mercado mas às vezes é necessário fazer propaganda nas campanhas de vacinação e de prevenção à Aids e outras doenças.

    O BNDES também justifica fazer propaganda quando linhas de crédito para novos mercados (microempresas, por exemplo) não estão tendo procura por desconhecimento do público alvo. O cartão BNDES é um caso.

    Hoje com maior disseminação da internet a propaganda pode ser melhor explorada por este meio.

  2. Vieira pagou cx-2 a Bruno Araujo (PSDB)
    Ministro das cidades dos golpistas. Segundo delação de Ricardo Saud da JBS: Saud citou pagamentos feitos por meio de entregas em espécie de R$ 2 milhões ao publicitário André Gustavo Vieira da Silva, em Recife, para o senador Fernando Bezerra (PSB) e R$ 1 milhão, pelo mesmo intermediário, a Paulo Câmara. Outros R$ 200 mil, em espécie, foram entregues por meio de Vieira da Silva para Bruno Araújo (PSDB), atual ministro das das Cidades, mais R$ 1 milhão a Beto Richa (PSDB), governador do Paraná, por meio de Pepe Richa, irmão do governador paranaense – sempre de acordo com o relato do delator.

  3. Ainda falta algo nesta acusação.

    A amizade com Delúbio  é tratada no artigo como se fosse alguma prova das relações do publicitario com o BNDES. Vejam que só existe no artigo a relação de amizade.  Não vi nem sequer jamais foi dito pela imprensa que Delubio teria alguma influência nos contratos publicitarios do BNDES. Mas basta a amizade.  

     Me parece que é criar mais ilação .  E esta postura da imprensa  que vai fortalecendo a postura de Curitiba. COm o suporte da imprensa Curitiba só precisa condenar pois as ilações da imprensa geram  a impressão de necessidade de condenação.

    Mas curiosamente eu não vejo na imprensa os perigos da relação de amizade entre um investigado e o juiz investigador.

  4. EX-CEO DO BB PRESO: TEMENDO FUTURO, MORO FAZ BANCA DE REFÉM

    Ex-CEO do BB preso: temendo futuro, Moro faz Banca de refém

    Por Romulus

    Hoje surge no noticiário a execução de um mandado de prisão expedido por Sérgio Moro contra o ex-Presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine.

    Mais uma vez, para dar o salto… hmmm… “jurídico” (aspas!) da empreitada, Moro/ Dallagnol servem-se do seu “delator-coringa”:

    – Marcelo Odebrecht.

    (sempre ele…)

    O primeiro “delator-coringa”, como sabemos, era Alberto Youssef.

    Freguês da “casa”…

    Que tantos serviços prestou a Moro e Dallagnol no início da Lava a Jato…

    Pois bem.

    Desta feita o coringa M. Odebrecht resolveu dizer que um tal de “Cobra”, lá da sua planilha de propinas/ caixa 2, seria, na verdade, codinome usado para identificar… Bendine.

    Segundo a “narrativa”, “Cobra” teria recebido R$ 3 milhões para “não prejudicar a Odebrecht em negócios com a Petrobras”.

    Na sequência, em cima disso (?!), Moro manda prender Bendine.

    *

    A “narrativa” não bate

     

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