Quantos cristãos você quer matar hoje?

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Por Alex Sotto

Comentário referente à publicação É Natal: cristãos sanguinários estão felizes e isto me deixa preocupado

Para que um texto como esse de pregação de ódio contra os cristãos?

Precisamos disto?

O ser humano é por natureza violento e o cristianismo, ou qualquer outra religião, não é a causa disso.

Civilizações pré-colombianas americanas se matavam em guerras violentas.

A história da África anterior a colonização européia se escreveu com horrendas guerras de aniquilação entre centenas de tribos.

Mongóis, vikings, etc. Tantas civilizações que se notificaram pela violência sem qualquer ligação com o cristianismo.

A volência humana é fruto da ganância pelo poder, pela propriedade.

Está certo que em muitos casos as religiões são usadas como ferramenta para potencializar a violência humana, porém, no geral, são usadas para aplacar está violência.

Com as religiões como ferramentas de controle social, chegamos até aqui, sem elas, há uma grande dúvida.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

9 Comentários

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    1. Mas se é para brincar de

      Mas se é para brincar de anarquismo com o Bakhunin, vamos começar acabando com o Estado laico.

      Nietszche ensinou também que de nada adianta fugir das religiões e se jogar nas garras de um monstro mil vezes mais terrível, que escraviza pela violência, o tal do Estado.

  1. Alex, estamos vivendo uma onda,
    Estamos vivendo uma onda, creio que nunca vista anteriormente porque apresenta abrangência global, de perseguição aos cristãos.

    Notícia de 2011: só fez crescer:
    http://www.istoe.com.br/reportagens/168132_CRISTAOS+PERSEGUIDOS

    De todos os matizes, de todas as religiões. Não somente os católicos; não nos esqueçamos que cristãos são os que crêem no Cristo, no Ungido.
    Jesus, quando entre nós, não fundou nenhuma religião, uma vez que já tinha a sua própria. A perenidade de sua mensagem, registrada após sua morte e eivada de interpolações, interpretações e induções, reside na força do conteúdo: amor; amor ao próximo; benevolência, indulgência e perdão às ofensas; caridade.
    É nesta essência, neste core, que reside a conclamação cristã.
    Mas é inegável que as religiões, e as instituições que as representam, a despeito do controle social que exercem, foram, em diferentes épocas, instrumentos de dominação, de assalto e de controle político e social com o pior dos objetivos: poder temporal.
    Fiz a indicação de um livro sobre este tema no post original (*), que mostra claramente que a instituição torna-se persecutória, bélica mesmo (Campanha Cruzada para dizimar cristãos) quando percebe seu poder de influência e intermediação ameaçados pela mensagem original do Cristo.
    Concordo com você mas não creio que a intenção do post tenha sido a de incentivar ou defender atitudes belicosas contra os cristãos (você deve ter reparado como as reações foram enfáticas e nem sempre racionais, pois o tema é espinhoso!), mas de registro dos perigos desta onda e da imensa hipocrisia que pode ser observada em crentes que professam dentro dos templos e que fora deles cometem atos diametralmente opostos aquilo que sai de suas bocas, representando o que verdadeiramente vive em seus corações.
    As religiões são caminhos para evolução, no particular; mas social e politicamente tem sido instrumentos de dominação e obliteração de consciências.
    Me chama a atenção, por exemplo, algumas ações e manifestações do Papa Francisco: quando se dirige aos católicos em questões de fé, tudo bem. Mas quando se posiciona em relação a temas caros à Instituição e seu poder temporal, está de verdade, revisitando reflexões sérias trazidas pela mensagem cristã conclamando à humildade, à caridade e ao cuidado com os desassistidos, que a meu ver trazem imenso desconforto ao clero uma vez que desnuda as forças internas e os interesses temporais que se alimentam da opulência da IC. E é claro que estas batalhas ocorrem no seio de outras religiões formalmente constituídas.

    (*) … recomendo a leitura de “Os Cátaros – a heresia católica” de Hermínio de Miranda. É um livro de muitas referências para estudo e que traz relatos sobre a perseguição católica à prática do Cristianismo primitivo, conforme sua citação à Cruzada Albigense em seu texto.

    Este é um tema espinhoso, sempre controverso. A religião é um caminho, um instrumento, uma ferramenta. E se distingue da religiosidade, em essência o que realmente caracteriza nossa atuação no mundo. Há ateus e agnósticos fazendo muito bem a suas famílias e comunidades; afinal, crer não é chancela para fazer o bem.

  2. Viva os Humanistas!

    Eita, os cristãos mataram Jesus de novo, substituindo pelo Papai Noel. Outra coisa é que os cristãos não largam suas pedras, mesmo que Jesus tenha dito que “atira a primeira que nunca pecou”. E tem cristão hoje doidinho pelo Velho Testamento.

    O mundos seria bem melhor sem religioes imperialistas.

    Eu não quero matar nenhum cristão, nenhuma pessoas, mas, de boa, eu gastaria energia para converte-los em humanistas.

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