Enviado por Notívago
OBS: o que se encontra aqui pode ser lido na pg. 102 do livro O quarto poder, uma outra história, do jornalista Paulo Henrique Amorim.
Tudo que se encontra em itálico foi inserido por mim, Notívago, para melhorar a compreensão da situação como um todo.
No livro, na pg. 102, você lê: “Goulart (Presidente João Goulart) tinha recebido um um telefonema de Kruel (General Amaury Kruel) com uma chantagem: não entraria no golpe, se Jango fechasse o Comando Geral dos Trabalhadores e a UNE, com intervenção nos sindicatos e afastamento dos auxiliares ‘apontados como comunistas’.
Quando percebeu que se tratava de um ultimato, Jango passou a tratar Kruel cerimoniosamente e disse: “General, eu não abandono meus amigos. Se essas são as suas condições, eu não as examino. Prefiro ficar com minhas origens. O senhor que fique com as suas convicções. Ponha suas tropas na rua e traia abertamente”. E desligou o telefone.
Kruel, como se sabe, botou a tropa na rua, e, no bagageiro do carro, escondeu milhões de dólares entregues pelo vice-presidente da FIESP, Raphael Noschese.
Kruel aderiu ao Golpe!
Anos depois, o filho de Jango, João Vicente Goulart, revelou: “Kruel se vendeu (literalmente) por seis malas de dólares”.
E eu fiquei pensando: quanto o senador José Serra vai receber da Chevron se conseguir revogar o regime de partilha do pré-sal? Quanto o senhor vai receber, senador?
Minha gente, cuidado com esses golpistas “democratas!!!”
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Malas de merreca
Hoje, quantas malas de dinheiro serão destinadas aos “operadores do direito” de alto coturno?
A história sempre acaba por revelar os traidores e a merreca paga.
Comparação descabida
Kruel não pode ser comparada a Pinochet, porque não assumiu o poder, nem foi ditador de nada. O episódio das malas de dólares é controverso, e não consta que Kruel tenha enriquecido após o golpe. Aliás, ele rompeu com o regime logo depois, e seu último cargo público foi de deputado pelo antigo MDB. O que não surpreende, pois quase todos os partícipes do golpe de 1964 acabaram ostracizados, o que prova que não houve um, mas vários “golpes dentro do golpe”. Mourão Filho morreu em um estranho acidente automobilístico. O próprio acidente que matou Castello Branco nunca foi bem explicado.
A dinâmica de 64 não se afastou da dinâmica usual de golpes e…
Se fizermos um acompanhamento crítico de todos os grandes golpes e de revoluções que perduraram mais de quatro a cinco anos, se vê que elas abrem o caminho para golpes sobre golpes. Por exemplo, se por um futuro que acho improvável, vingar o golpe contra Dilma haverá uma sucessão de golpes e mini golpes para saber quem fica com o butim.
Uma da coisa que impede que políticos mais experientes adiram com corpo e alma ao golpe é que eles sabem que rompida de alguma forma a decência em respeitar o espírito da lei e atalhos sejam tomados para romper a normalidade constitucional é exatamente a Impresivilibidade que gera uma ruptura institucional.
A parte sã da sociedade que
A parte sã da sociedade que se interessa por essas coisas sérias. A outra parte vive de panelaços e PIG.
Serrerébro é um ratinho que
Serrerébro é um ratinho que tenta dominar o mundo, fazendo maldades sempre, contudo sua insignificância não lhe dá alcance…
Mas que titulo sem nexo. O
Mas que titulo sem nexo. O General Amaury Kruel não tem a mais remota semelhança com Pinochet, nem como personagem e como destino. Raphael Noschese não era vice-presidente da FIESP, foi presidente de 1963 a 1966,
o caso Kruel foi de outra natureza. O General Kruel era padrinho dos filhos de Jango e se recusou a entrar no movimento por essa razão. Ficou neutro com o então II Exercito mesmo porque na estrategia do movimento o papel central eram das forças do Rio e Minas Gerais (I Exercito). A questão da mala de dinheiro jamais foi comprovada, diziam na epoca 200 mil dolares, mas todas as conspirações geram muitas lendas e essa pode ser mais uma, não há testemunhas criveis.
Os Kruel eram de uma familia de militares tradicionais e de boa reputação, o irmão de Amaury, General Riograndino Kruel, foi chefe do Departamento Federal de Segurança Publica, hoje Policia Federal. Kruel ficou no ostracismo politico durante todo o regime militar por causa de sua neutralidade perante os lideres do movimento de 31 de março.
Kruel
Claro que foi para o ostrasismo, comprou uma fazendola na Bahia, virou criador de gado da noite para o dia
Foi deputado federal pelo Rio
Foi deputado federal pelo Rio de Janeiro por dois mandatos.
” Na estrategia do movimento
” Na estrategia do movimento o papel central eram das forças do Rio e Minas Gerais (I Exercito)”.
Errada a sua afirmação.
Se Kruel não tivesse traido o presidente João Goulart, não haveria golpe.
O I Exercito não teria condições de fazer frente ao II e III, do sul.
Quem definiu a situação foi Kruel.
Eu não estava no gabinete dele para testemunhar, mas na internet todos podem ver a entrevista de um oficial que entregou a tal mala.
Pode ser que dentro dela so houvesse papel amassado.
Mas o III Exercito aderiu ao
Mas o III Exercito aderiu ao movimento, portanto o II Exercito sozinho ficaria isolado. Kruel não era contra o movimento, ele tinha razões de lealdade ao Presidente por ter sido escolhido para padrinho dos filhos de Jango. Kruel era conservador e nunca iria apoiar as “reformas de base” que eram a plataforma do Governo Jango.
Na Via Dutra o Grupamento Unidades-Escola, comandado pelo General Emilio Medici tinha condições de barrar o avanço de São Paulo para o Rio, Kruel jamais iria iniciar uma guerra civil a partir de São Paulo, alem do que o Poder Civil em São Paulo
representado pelo Governador Adhemar de Barros, a Policia Militar, a FIESP e todas as grandes entidades Associação Comercial, Instituto de Engenharia, OAB, eram favoraveis ao Movimento, o II Exercito não agiria isolado em São Paulo.
“Mas o III Exercito aderiu ao
“Mas o III Exercito aderiu ao movimento, portanto o II Exercito sozinho ficaria isolado”
Novamente a sua afirmação esta errada.
Tanto que Brizola viajou para o sul para de la iniciar a resistencia.
Para la tambem seguiu o proprio presidente, que, certa ou erradamente, não reagiu para não iniciar uma guerra civil sangrenta entre nos.
Historicamente, os militares do sul sempre foram legalistas e sobretudo nacionalistas.
Jamais participariam de um golpe tramado nos EUA.
O comando do III Exercito so foi trocado depois da saida de Jango do pais.
http://cpdoc.fgv.br/producao/
http://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/Jango/biografias/amauri_kruel
Está errada em que? O fato de Jango e Brizola irem para o Sul não significou nenhuma resistencia do III Exercito.
O relato biografico acima do CPDOC, respeitado centro de documentação da Fundação Getulio Vargas não deixa duvida alguma sobre a posição de Kurel no movimento de 64.
Não houve nenhuma divergencia das grandes unidades do Exercito em 1964.
Parece que essa tradição foi
Parece que essa tradição foi quebrada. Deve ter faltado QI.
Chantagem?
Eu não descarto a hipótese de estarem é sendo chantageados! Já recebeeram o que tinham que receber com a privataria, metrô e blindagem da imprensa e dos crianções concurseiros.
Inclusive foram tomar uns piparotoes a pretexto da tal reunião da camara do comércio.
Duas coisas não se deve negligenciar: a dureza na negociação por parte dos norte americanos, sobretudo quando se deparam com o temor reverencial e deslumbramennto desses americanistas brasileiros (ou “brasilianistas” brasileiros).
A verdade sobre o que motivou o golpe militar: $$$$$
A verdade sobre o que motivou o golpe militar: $$$$$ – Política Nada Imparcial
Há quem diga que os militares não enriqueceram no poder…
De fato, quem diz isto erra, pois já começaram a enriquecer mesmo antes de estar no poder, que dirá depois.
O vídeo que explica porque o general Amauri Kruel, compadre de João Goulart, o traiu e permitiu o golpe: corrupção.
[video:https://www.youtube.com/watch?v=Ewf9SlvSYc8 align:center]