Quem mudou de lado durante a ditadura, por Carlos Heitor Cony

Da Folha

Traídos e traidores

Carlos Heitor Cony

RIO DE JANEIRO – Com a proximidade do 1º de abril, venho recebendo pedidos da mídia em geral para dar um depoimento sobre o gol- pe de 1964. Querem saber quem tinha mudado de lado, apoiado a deposição de João Goulart e depois se voltado contra o regime totalitário que os militares instauraram naquela data.

Em princípio, a maioria foi a favor do golpe, pelo menos até 13 de dezembro de 1968. Com a edição do AI-5, houve um golpe dentro do golpe, desgastada pelas violências e torturas, a mesma maioria passou a detestar o governo e os militares. Exemplo disso foi o próprio “Correio da Manhã”, que combatera Jango diariamente, inclusive publicando os famosos editoriais “Basta” e “Fora”. No entanto, já no dia seguinte, 2 de abril, publicou uma crônica que criticava o movimento da véspera.

Dois jornalistas merecem destaque: Carlos Lacerda e Hélio Fernandes, os que mais elogiaram os golpes e passaram a combater a ditadura. Lacerda tinha sido o principal oponente de Jango. Com a vitória dos militares, participou da primeira reunião dos generais vitoriosos, acreditando que tomaria o poder, que lhe seria servido numa bandeja.

Recebeu um soco na mesa, dado por um general que ninguém conhecia, mas que assumiu a liderança daquilo que foi chamado de “Alto comando”, do qual saiu o nome de Castello Branco (por sinal, um lacerdista). Percebendo que não tomaria o poder, Lacerda passou a criticar com a violência costumeira o governo e o próprio Castello Branco, associando-o aos “anjos da rua Conde Lage”, zona do baixo meretrício, garantindo que ele era mais feio por dentro do que por fora.

Hélio Fernandes foi dedo-duro implacável, cobrando mais prisões e punições. Chegou a ser candidato a senador pela UDN, mas depois do AI-5 foi cassado e confinado em Fernando de Noronha.

Redação

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  1. Depois que a merda tah feita

    Depois que a merda tah feita a Historia pode nao limpar mais a barra. Antes tivessem visao para entender o que viria pela frente.

  2. O velho Cony…

    Toda reflexão do conhecido jornalista se sustenta na tese de que “a maioria foi a favor do golpe”. Como assim? Essa é a tese que justificativa o golpe, deveria ser evocada com sustentação em números e fontes confiáveis, há quem afirme exatamente o contrário. Termina o texto apontando seu dedo duro no nariz de outro dedo duro. Coisa feia!

  3. A versão de Sérgio Augusto sobre Cony em abril de 64

      Terra em Transe

    Sérgio Augusto – O Estado de S.Paulo – 22/03/2014

    Na noite de 30 de março de 1964, este escriba, então um mancebo de 22 anos, marombava na redação do Correio da Manhã à espera de duas coisas: a prova da primeira página do Segundo Caderno do dia seguinte e uma carona de carro para a zona sul da cidade. Queria lamber a cria de uma reportagem sobre a expansão, na música pop, da expressão “yeah, yeah”. O País imerso na maior crise político-militar e eu, mais por fora do que Fabricio Del Dongo na batalha de Waterloo, plugado no sim, sim de Ray Charles, Beatles e Dionne Warwick, e nos prazeres que me aguardavam num bar do Posto 6.

    Antes de deixar a redação, passei os olhos na prova da primeira página do primeiro caderno, a primeirona, “la une”, como dizem os franceses, e deparei com um baita editorial, intitulado “Basta!”. Com uma abertura ciceroniana (“Até que ponto o presidente da República abusará da paciência da Nação?”) e um fecho veemente: “O Brasil já sofreu demasiado com o governo atual. Agora, basta!”. Pensei comigo, “isso vai dar merda”, pressentimento robustecido quando li, na manhã de 1.º de abril, a segunda catilinária do jornal, cujo título dizia tudo: “Fora!”. Àquela altura, os tanques já estavam nas ruas.

    Embora fosse o jornal mais influente do País, junto com o Estadão, aqueles dois editoriais não serviram de senha à conspirata civil-militar. O Correio defendera a posse de Jango e o respeito à Constituição três anos antes, era visceralmente legalista, mas julgava, com razão, que ao governo João Goulart faltavam seriedade, autoridade e até base militar, opinião compartilhada por sua equipe de editorialistas, composta, entre outros, pelo trotskista Edmundo Moniz, Otto Maria Carpeaux, Newton Rodrigues, Oswaldo Peralva, Carlos Heitor Cony e José Lino Grünewald.

    Atribuídos ao primeiro, de ascendência indiscutível sobre os demais editorialistas, até por ser parente da dona do jornal, Niomar Moniz Sodré, aqueles dois históricos editoriais sempre me pareceram uma obra coletiva. Chegaram a apontar Cony como seu autor, mas a despeito de seu apreço pela reprimenda de Cícero a Catilina (até hoje Cony me saúda assim: “Sergiusque tandem!”, dispensando o “abutere patientia nostra”), ele não poderia sequer ter sugerido a abertura do “Basta!” por estar afastado da redação, convalescendo de uma apendicectomia.

    Na época, além de integrar o time de editorialistas, Cony publicava crônicas na primeira página do Segundo Caderno, alternando por algum tempo com Carlos Drummond de Andrade e, na época do golpe, com outro romancista, Octávio de Faria. Naquele espaço, exercitava-se livremente na “arte de falar mal”, na maledicência benigna, movida a ironia, ceticismo e sem parti-pris ideológico. Uma vez por semana dava suas cotações no Conselho de Cinema do jornal, cópia do Conseil des Dix da revista Cahiers du Cinéma, coordenado por este seu criado, obrigado, e do qual Zé Lino também fazia parte. Cony entende um bocado de cinema e até escreveu um livro sobre Chaplin. Antes de entrar na faca, publicou uma série de crônicas sobre outra de suas paixões, Ary Barroso, morto durante o carnaval de 1964.

    Se Jango foi a primeira vítima do golpe e cabo Anselmo, seu primeiro vilão, Cony foi seu primeiro herói nacional; ali brigando pela pole position com Sérgio Porto. Na imprensa, sem sombra de dúvida. Livre do resguardo, fez sua rentrée em 7 de abril com uma crônica intitulada “Da salvação da pátria”, em que relatava seu primeiro contato com a soldadesca revolucionária ao sair de casa para uma volta pós-operatória no quarteirão onde morava, em Copacabana. Reconfortante deboche da arrogância e das paranoicas patriotadas dos milicos, essa crônica assinalou o surgimento de um novo Cony, não mais o praticante folgazão da arte de falar mal, mas, a partir do primeiro ato institucional baixado pelo novo governo, em 9 de abril, o implacável ocupante de uma coluna rebatizada O Ato e o Fato.

    “O que houve foi um simples golpe de direita para a manutenção de privilégios”, sintetizou Cony. Três dias depois, uma bordoada no “patriotismo estéril” dos revolucionários. Na crônica seguinte lançou a expressão “revolução dos caranguejos” e recebeu sua primeira ameaça de morte. Fanáticos armados, sedentos por vingar o brio e a honra dos militares, cercaram o prédio em que ele morava e suas filhas, de 13 e 9 anos, atormentadas por sucessivos telefonemas obscenos, tiveram de ser levadas para a casa de um amigo.

    À fascistoide truculência o Correio reagiu com um enérgico editorial e Cony com esta advertência: “Sou um homem desarmado, não tenho guarda-costas nem medo. Tenho, isso sim, uma obra literária que, bem ou mal, já me dá uma razoável sobrevivência. Esse o meu patrimônio, essa a minha arma. Qualquer violência que praticarem contra mim terá um responsável certo: general Costa e Silva, ministro da Guerra, Rio – e, infelizmente – Brasil”.

    A primeira leva das crônicas indignadas de Cony resultou num livro, O Ato e o Fato, lançado em junho pela Civilização Brasileira, com prefácio do editor Enio Silveira, orelhas de Hermano Alves e Mário da Silva Brito, mais apêndices de Carpeaux, Edmundo Moniz e Márcio Moreira Alves. Evaporou nas livrarias em menos de uma semana; e em 12 meses já contabilizava cinco reedições. Multidões superlotavam as noites de autógrafos do cronista, desconhecidos lhe agradeciam, comovidos, pela bravura de suas diatribes e pela ajuda que eventualmente prestara a algum parente preso ou desaparecido.

    Cony acabaria preso pela primeira vez em novembro de 1965, por sua participação no episódio dos “Oito do Glória”. Na abertura de uma conferência da Organização dos Estados Americanos no Hotel Glória, do Rio, ele e mais Glauber Rocha, Antonio Callado, Márcio Moreira Alves, o cineasta Joaquim Pedro de Andrade, o diretor de teatro Flávio Rangel, o diretor de fotografia Mário Carneiro e o embaixador Jaime Rodrigues abriram uma faixa denunciando a ditadura recém-instalada, deram uma vaia, e foram presos no ato, além de qualificados de “moleques” pelo jornal O Globo.

    Glauber e Callado ficaram na mesma cela de Cony. Quatro dos oito “moleques” aproveitaram a clausura de quase um mês para tocar adiante quatro obras afins e fundamentais para a cultura brasileira: Glauber escrevendo o roteiro de Terra em Transe (em papel de embrulho); Callado terminando Quarup; Cony iniciando Pessach; e Joaquim Pedro tendo o lampejo de Os Inconfidentes. Esses eram os verdadeiros revolucionários. Os verdadeiros moleques estavam no poder.

  4. Lacerda foi tipico lider da

    Lacerda foi tipico lider da extrema direita. Cego por tomar o poder, orquestrou todo o tipo de conspiracao para atingir seu objetivo. Depois do golpe se realizar, viu que tinha logrado a si mesmo. Desgracado, o feitico virou contra o feiticeiro, literalmente.

    Hoje o que me desaponta eh ver semeadores do caos, pregando o golpe livremente nas ruas, totalmente alheios as consequencias nefastas que cairao sobre nosso pais, e sobre eles tambem, caso seus sonhos satanicos se realizem.

    Essa turma de coxinhas, que cresceu aprendendo odio e preconceito com o globo e a veja, tem em mente que gente de pele morena e parda sao o inimigo e que a ascencao das classes que antes os serviam eh sinonimo de comunismo. Nao aceitam entrar num aviao e ter que sentar ao lado de um mulato, negro, ou caboclo. Infelizmente esses seres desorientados possuem alto poder economico e poder de fogo para distrair o pais com muito barulho. Nao sabem que sua rebeldia sem causa esta sendo usada por forcas sinistras que querem nosso pais de volta ao controle de meia duzia de corporacoes multinacionais e seus respectivos testas de ferro que tem a audacia de dizer que defendem o Brasil. So se for o Brasil com “Z”.

  5. A pesquisa feita à época do

    A pesquisa feita à época do IBOPE desmente este jornalista, pois dava 63% de intenções de voto para Jango, ou seja, a maioria do povo queria que ele permanecesse. Os que apoiaram o golpe, como Lacerda, JK e Ulisses, sabiam que Jango era imbativel e queriam derrubá-lo com apoio dos militares.Foram interesseiros e anti-democráticos! 

  6. Eu te conheço muito bem,

    Eu te conheço muito bem, Cony. Naqueles dias, você não era nada diferente de Lacerda e do  putrefato Helio Fernandes. Você também ajudava com gravetos incendiarios no Correio da Manhã a tocar fogo no país. E parece que você lucrou duas vezes ajudando o golpe: posou de bom moço depois e recebeu ou ainda recebe uma indenização polpuda como vítima da ditadura que você mesmo ajudou a implantar. É isto aí, cara. De certa feita, você disse que ser católico não é para quem quer, é para quem pode. Hoje eu lhe digo que ter caracter não é para quem quer, é para quem pode.

    1. Bem, e ainda, a propósito

      Bem, e ainda, a propósito Jota Lopes:

      (…) Alberto Dines, hoje decano dos críticos de mídia, com seu site Observatório da Imprensa, fez do Jornal do Brasil uma trincheira do golpismo. A sua alegria com a derrubada de Jango foi tanta que organizou um livro, “Os Idos de Março e a Queda em Abril”, publicado em 1964 mesmo, para louvar a vitória do novo regime. Depois do AI-5, de 1968, e da censura aos jornais, Dines descobriu-se crítico dos militares. Como paraninfo de uma turma de Jornalismo, fez reparos à ordem ditatorial. O temível Serviço Nacional de Informações (SNI), conforme documento localizado pelo pesquisador Álvaro Larangeira, perdoou o seu deslize e deu-lhe um atestado de bons antecedentes: “ Sempre se manifestou contrário ao regime comunista. Colaborou com o governo revolucionário escrevendo livro sobre a revolução e orientou a feitura de cadernos para difundir objetivos da revolução”. Apesar de seu desabafo sobre a censura, o IPM (Inquérito Policial Militar) “não considerou crime” essa manifestação e passou a borracha no caso: “Não será denunciado”. Dines era homem de confiança com bons serviços prestados aos ditadores. (…) – por Juremir Machado da Silva para o Correio do Povo em 22/03/2014

    2. Mas foi mais rapido em

      Mas foi mais rapido em requerer compensações à Comissão de Anistia por ter sido “”perseguido”” pela “ditadura”, uma das primeiras pensões por anistia, pensão alta, alem de recebimento de atrasados, algo como R$2 milhões., muda de lado mas não esqueceu o bolso, que lindo.

  7. (…) Carlos Heitor Cony,

    (…) Carlos Heitor Cony, hoje na Academia Brasileira de Letras, o primeiro, ainda em abril de 1964, a arrepender-se de ter ajudado a escrever editoriais contra Jango para o Correio da Manhã, os famosos e virulentos “Basta” e “Fora” (…) – Juremir Machado da Silva para o Correio do Povo em 22/03/2014

  8. Cony só esquece que ele próprio

    apoiou o golpe em diversos momentos. O cinismo desse senhor é tão grande que os editoriais citados por ele, “Basta” e “Fora” foram escritos com sua ajuda. Não acredita? Leia o link abaixo:

     

    http://www.olobo.net/index.php?pg=colunistas&id=637

     

    Curiosamente, hoje Cony recebe uma pensão do governo como perseguido pela ditadura. FDP é pouco para esse velho asqueroso.

  9. Uma vez ouvi uma frase – não

    Uma vez ouvi uma frase – não sei de quem é – de que no Brasil até o passado não é previsível (rs). O que tem de gente que, nesse momento de 50 anos, seja de um lado ou do outro, está reescrevendo o que fez nesse período é uma grandeza, ou melhor, uma pequeneza (rs).

     

     

     

     

  10. Felizmente a instituição

    Felizmente a instituição Exercito Brasileiro se mantem coesa, treinada, organizada, uma instituição que levou 400 anos para ser construida e uma das poucas instituição ralmente sólidas deste Pais complicado.

    Hoje foi a posse do novo Comandante da 2ª Divisão de Exercito, General Carlos Sardinha, substituindo o General Floriano Peixoto, cerimonial magnifico, arquibancada lotada de civis, sentados e muitos de pé, foram tocados os hinos de estilo e

    depois desfile da tropa e coquetel. A 2ª DE, Divisão Presidente Costa e Silva é uma das mais adestradas do Pais, com tropas aerotransportadas de pronto emprego e muito bem treinadas em ação rápida.

    O Comandante sucedido, General Floriano Peixoto fez emocionado discurso lembrando seus 41 anos de carreira, seu comando no Haiti e outros comandos por todo o Pais, o General Floriano foi professor na Academia Militar de West Point,

    como todo oficial do Exercito tem alto nivel intelectual,  absolutamente fluente em inglês. O General Carlos Sardinha tambem tem experiencia internacional, foi Adido Militar em Tehran.

    O que mantem um Exercito são suas Escolas de Oficiais, mantida a qualidade o resto se recompõe rapidamente. nossas Escolas e Academias são da melhores do mundo, recebem alunos de 30 nacionalidades, por causa delas o

    Exercito Brasileiro tem o prestigio internacional que tem, o mais convocado para Missões de Paz da ONU, no Pentagono se considera de primeira linha apenas tres exercitos nas Americas, Brasil, Chile e Colombia.

  11. Tanto lá atrás como hoje,na

    Tanto lá atrás como hoje,na nossa imprensa tá cheio de picaretas que mudam de opinião de acordo com o vento.Temos é que ter a sabedoria de separar o joio do trigo.

  12. Cony, no episodio da pensão

    Cony, no episodio da pensão que requereu como compensação pela “”perseguição” mostra o amor da esquerda por dinheiro, outro exemplo é o Ziraldo, que tambem requereu e obteve pensão com bolada de atrasados , todos idealistas da caixa registradora, como a turma do dendê, que tambem adora grana, como é lindo ser de esquerda com o bolso cheio.

    Como diria o Millor, “”pensei que estavam lutando por idealismo mas agora vejo que foi por dinheiro”, Millor não requereu pensão por perseguição, o que demonstra seu carater. As investigações de inumeras organizações por mais que cavoquem nunca acharam 14.000 perseguidos, alem de 11.000 que estão na fila para requerer compensações por perseguição, o que mostra a criatividade do brasileiro para ganhar dinheiro até com desgraça.

     

    1. ” Que que tem nessa mala,

      ” Que que tem nessa mala, general? Papel? Mas parece doláres? Ah, sei, dinheiro cenográfico.” – Walter Clarck Kent

    2. “a criatividade do brasileiro

      “a criatividade do brasileiro para ganhar dinheiro até com desgraça.”

      Nisso você tem razão, basta ver a longa lista dos abenegados financiadores da OBAN. 

      1. amor da esquerda por dinheiro

        Quando se afirma que a esquerda ama o dinheiro, não se está negando que a direita também ame o dinheiro, um pouco de lógica não faz mal, A direita sempre trabalhou por dinheiro, são capitalistas, lembra?

        A esquerda  se dizia contra o capitalismo, agora estão com o chapéu na mão, isto é hipocrisia (para sermos no mínimo educados)

  13. A Lista dos Torturadores do Brasil

    A tortura, como os demais atos violadores dos direitos do homem, concretamente ou em potencial, representa um ataque e uma ameaça genérica.

    No Brasil, a tortura, com o apoio de largos setores civis, que serviram de base de sustentação da ditadura, foi o  método preferencial de investigação.

    Esta prática impune ainda subsiste e deve ser denunciada, combatida e os torturadores devem ser punidos de acordo com a Lei. 

    A lista abaixo é resultado de um trabalho coletivo executado pelos sobreviventes do período da ditadura, com a colaboração de entidades que atuam em defesa dos direitos humanos.  

    A relação  – atualizada no dia 22 de novembro de 2013 – dos sinistros torturadores, que destilaram os seus instintos bestiais nos opositores da ditadura, é tão extensa que desisti da leitura antes de checar o nome do último fascínora listado.

    Fonte: DOCUMENTOS REVELADOS

    http://www.documentosrevelados.com.br/nome-dos-torturadores-e-dos-militares-que-aprenderam-a-torturar-na-escola-das-americas/lista-dos-torturadores/

  14. Covarde
    O velho seníl não assume seus próprios atos, e até hoje na folha vangloria-se de não votar em ninguém. É a forma mais covarde de agradar aos patrões sem comprometer-se. Os ratos, ao perceberem que o navio esta indo a pique são os primeiros à abandona-lo. A única coisa que este mequetrefe escreveu que preste é sua crónica”sapatos vermelhos”, ou seria meias? O resto é só merda.

  15. Ossos quebrados
    Machado de Assis revirou-se tanto em seu túmulo que provavelmente não existe um só osso inteiro. A lista é grande… Cony, Sarney, Merval,Paulo Coelho… Realmente, falta completa-la com Roberto Carlos e Caetano Veloso, quem sabe entra um Ronaldo Fenônimo.

  16. Isso não faz lembrar um atual

    Isso não faz lembrar um atual partidinho? Eles acham que derrubando ou não elegendo Dilma, o poder sobrará para eles. Bando de idiotizados, mequetrefes, traidores do povo brasileiro. O país está passando por ótimo momento na real e um péssimo momento virtual. A estúpida classe média pagará caro por essa irresponsabilidade de ser sempre desinformada e recalcada, mais uma vez. A mídia achou o vo de ouro: terrorismo econômico. Agora, irmão, ninguém segura os terroristas que querem tomar conta da riqueza que o atual governo encontrou e não vendeu, não roubou, não doou e não sucateou como o governo fhc fez  e está impune.Só saber que o BRASIL tem a primeira geração de crianças sem fome, para mim, já valeu ter votado nesse partido que dignificou o povo desse país sem justiça..

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