Rainha Fabíola da Bélgica, por Motta Araujo

Rainha Fabíola da Bélgica

Por Motta Araujo

Morreu 6ª feira a Rainha Fabiola da Bélgica, viúva do Rei Balduíno.  Espanhola de Madrid, Fabíola de Mora y Aragon, filha do Marquês de Casa Riera, um Grande de Espanha, foi personagem de minha época, um camaneto de dois apaixonados, Fabíola não conseguir dar sucessão ao Rei, engravidou três vezes e abortou, ofereceu a Balduíno o divorcio para que ele pudesse se casar de novo e deixar herdeiro, Balduíno nem quis ouvir falar, abdicou em favor do irmão Alberto para que a Monarquia tivesse sucessores.

Extremamente popular na Espanha e na Bélgica, por seu comportamento irrepreensível, elegância e refinamento, Fabíola foi responsável pela popularização de seu nome, raro no Brasil e que depois do casamento entrou para o rol dos nomes  de meninas nascidas a partir dos anos 60. A Rainha tinha um irmão, Jaime, completamente oposto a tudo o que ela representava, um doidão, playboy, boêmio e folclórico, don Jaime fazia a alegria das festas descoladas do jet set de Madrid, Marbella e Paris, talvez para compensar a sisudez da irmã, que parecia uma freira carmelita.

O enterro solene será no dia 12.

Redação

7 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Abdicou?

    So uma correcao: Balduino nao abdicou, morreu no trono. E nem precisaria abdicar, porque naturalmente ao nao ter filhos, seu irmao seria o herdeiro mesmo.

     

    1. Meu caro, agradeço a

      Meu caro, agradeço a gentileza de seu comentario MAS o Rei dos Belgas Balduino RENUNCIOU ao trono

      em 5 de março de 1990 porque não quis sancionar a Lei do Aborto aprovada no Parlamento.

      Morreu NOVE anos depois de renunciar, em 31 de julho de 1999, portanto não é verdade que reinou até sua morte.

       

       

      1. Muita calma nessa hora… 🙂

        Ei, Motta, nao se zangue.

        Eu nao sou especialista no assunto, mas vejo que voce gosta muito de politica externa e historia, entao so quis ajudar com uma pequena correcao. Na qual alias, voce continua errado.

        Os poderes de Balduino foram suspensos por 5 dias em 1990, ja que ele se declarou incapacitado para dar o assento real ‘a liberalizacao do aborto. Dai, um conselho ministerial suspendeu os poderes reais, sancionou a lei e depois devolveu o poder a ele. Que continuou governando ate a morte em 1993.

        Mais informacao em: http://www.monarchie.be/history/baudouin

         

        “On a completely different front, a constitutional problem arose in spring 1990. At the beginning of April, the Chamber and the Senate approved a draft law on the liberalisation of abortion. On 30 March, King Baudouin had notified the Prime Minister that he was prevented by his conscience from sanctioning this law, as it is incumbent on the third branch of the legislative power. “Based on Article 82 (currently Article 93) of the Constitution, the Council of Ministers observed that the King found it impossible to reign. In such a case, it is the Council of Ministers which exercises the constitutional prerogatives of the King. “The Council sanctioned the law on liberalisation of abortion (3 April 1990) and enacted it. On 5 April, the combined Chambers of Parliament observed the end of the King’s impossibility of reigning, so that he could once again exercise his constitutional prerogatives.

  2. O que diz dela Ricardo Setti

    Também vieram à tona outros fatos pouco edificantes de outros setores da família real. Descobriu-se, por exemplo, que a viúva de Balduíno, a venerada rainha (manteve o título) Fabíola, criou uma fundação que não apenas apoia valores tidos como de extrema direita em sua Espanha natal — algo impensável para a neutralidade da família real — como, do ponto de vista jurídico, permitiria que seus sobrinhos e herdeiros recebessem uma vasta lista de bens e dinheiro sem pagar impostos.

    Já Lorenzo, o caçula dos três filhos do casal real (dois homens e uma mulher), integrante de uma ONG pró-meio ambiente, deu sua contribuição às encrencas dos últimos dias quando se descobriu que uma viagem a Israel com o generoso objetivo de reflorestar áreas desérticas havia incluído território palestino.

    O caso de Fabíola e sua tentativa de passar a perna no fisco, porém, foi o que bateu mais fundo entre os belgas, divididos perigosamente do ponto de vista cultural, político e econômico entre valões, de fala francesa, e os flamengos, de língua holandesa, e que têm como raro terreno comum o respeito à monarquia. A rainha, querida e respeitada aos 84 anos, dedicada a causas sociais, catolicíssima e ligada à organização Opus Dei, até então era vista como um baluarte de virtudes.

    http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/tag/rainha-fabiola/

  3. Reis e rainhas

    Reis e rainhas, completamente nus, vivos ou mortos, belgas e seus congos, holandeses e suas dinastias, o anacronismo do comentador dá o que pensar. Mas o assunto em si, dá um sono … para compensar! 

    Quando houver a festa com os brioches, passem manteiga de cacau nos lábios. 

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador