Rede de Marina Silva pretende coletar 100 mil assinaturas até o final do ano

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – A ex-presidenciável Marina Silva fez uso das redes sociais na manhã desta quarta-feira (26) para pedir ajuda na criação de seu partido, a Rede Sustentabilidade. A legenda teve o registro indeferido pelo Tribunal Superior Eleitoral no final de 2013, por falta de assinaturas. Segundo nota recente da Rede, o grupo pretende coletar pelo menos 100 mil rúbricas até o final do ano, para tentar o registro em fevereiro de 2015.
 
Em janeiro deste ano, a Rede havia anunciado a coleta de outras 100 mil assinaturas em apoio à criação do partido. Segundo informações da Folha, a ideia, já naquela época, era de encaminhar novo pedido de registro ao TSE ainda este ano, mas a disputa eleitoral freou o processo. São necessárias pouco mais de 50 mil assinaturas válidas para chegar às 492 mil exigidas pela legislação eleitoral.
 
Até que o novo partido seja oficializado, a Rede orientou seus membros a permanecerem nos partidos nos quais se filiaram em função das eleições deste ano. Marina entrou para o PSB para disputar a vice-presidência da República ao lado de Eduardo Campos. Com a morte do ex-governador em meio à campanha, Marina assumiu a chapa e chegou a sugerir que, se fosse eleita, permaneceria no PSB enquanto tivesse mandato.
 
Derrotada na disputa contra Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB), Marina se reuniu no último final de semana com a Executiva Nacional da Rede. Eles deliberaram que a ex-petista deve liderar uma oposição independente do governo Dilma, que conquistou a reeleição. Marina chegou a provocar diversos rachas na Rede ao contrariar todo o discurso sobre “nova política” e apoiar Aécio no segundo turno presidencial.
 
Agora, o objetivo é reconstruir a Rede, a começar pela coleta de assinaturas. Essa discussão, bem como o papel que Marina vai desempenhar nos próximos quatro anos, serão aprofundadas durante reuniões da Rede marcadas para os dias 13 e 14 de dezembro, em Brasília.
 
Por enquanto, o plano é “criar uma força-tarefa envolvendo coordenações estaduais e parlamentares parceiros” para acelerar o processo de coleta de assinaturas. “Na reunião de dezembro será definida, ainda, a recomposição da Executiva, devido ao afastamento de alguns dirigentes”, diz um informe do partido. O processo de filiação de agentes políticos também será reaberto com novas diretrizes a serem definidas pela Coordenação Nacional de Formação da Rede e da Nacional do partido.
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

16 Comentários

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  1. Enredar

    Marina, durante o processo eleitoral enredou-se em uma trama tão duvidosa e ainda insiste em criar uma “nova” rede que já começou esgarçada.

  2. Essa aí já era…

    Alguém ainda acredita nesse papo de ‘nova política’ da parte de quem se alia àqueles que representam justamente o maior retrocesso ?

  3. Ué, mas ela não havia dito
    Ué, mas ela não havia dito que já existiam assinaturas suficientes e que era só uma questão de conferir?

    Não dá pra acreditar em uma palavra do que essa mulher diz.

  4. Isso já virou paranóia!

    Se observarmos a trajetória dessa senhora desde que começou na política, as desavenças, as incongruências, e principalmente o seu discurso, podemos concluir que já existe uma patologia que se traduz  em paranóia. Melhor seria se candidatar a vereadora, ou até mesmo deputada. Mas a ideia fixa no poder maior está tão arraigada em sua mente, que a transforma num ser doente. Ela me assusta! 

  5. Partido com papéis na bolsa.

    Somente a ambição politica/finaceira e a megalomania para justificar a criação de qualquer novo partido no Brasil.

    Não existe qualquer ideologia ou doutrina que não possa ser agasalhado nos partidos aqui existentes.

    Para mim, não passa de interesse em tomar conta da chave do cofre, pois como já é sabido, a PJ (Pessoa Jurídica) Partido Político é um dos melhores negócios que se pode abrir no Brasil, disputando pau-a-pau com igreja e banco. Negócio legal e de risco zero, ao contrário do tráfico, que tambem rivaliza com os outros tres citados, mas é muito “riscoso”. 

    É por isso, ou por essas e outras que no Brasil Partido Político tem dono; deveriam ter papeis negociados em bolsa.

    Ia ser interessante ver: “As ações do PT sofreram hoje forte queda. A rede foi negociada a…

  6. oxe e os 20 milhões?

    de votos não eram dela? não consegue criar um Partido e queria ser Presidente da República a piada do ano..coxinhas esverdeados de vergonha se entocaram..

  7. Espero que consiga!

    Se conseguir criar a Rede será o 3° partido de Oposição que Marina destruirá em menos de 5 anos… quebrou o PV em 2011, rachou o PSB este ano e vai matar a Rede tão logo seja criada.

  8.   AGORA SIM.
      Ela está

      AGORA SIM.

      Ela está fazendo o que deveria ter feito desde 2011: aplicar-se na construção do seu partido.

      Só queria ver onde ficou aquele papo-furado de “horizontalidade”, que foi pro saco desde a entrada dela, na calada da noite, no PSB. Isso ou no PSB é todo mundo “horizontal”, só ela é “vertical”.

    1. Esse sonho tá mais para pesadelo…

      Só rindo. Depois de dizer que nao havia “plano B” e aderir a Aécio, essa criatura ainda espera que alguém acredite nela? 

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