Almoço na residência oficial do Senado teve presença de presidente do TCU e de outros ministros e membros do legislativo
Jornal GGN – Renan Calheiros avança na contraofensiva ao poder judiciário. Na última quinta-feira (10), o parlamentar que preside o Senado instalou uma comissão especial para levantar os supersalários do Judiciário e Ministério Público. No sábado (12), Renan realizou um almoço na residência oficial do Senado com a participação do presidente Michel Temer, do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e do presidente do TCU, Aroldo Cedraz, além de outros ministros e membros do legislativo.
Segundo informações do Estadão, o principal assunto do almoço foi as movimentações de Renan contra o judiciário. O parlamentar, que deixará a presidência do Senado em fevereiro, corre para recompor o equilíbrio de forças dos grupos políticos.
No almoço de sábado, Cedraz, presidente do TCU, teria se colocado à disposição para ajudar no levantamento e cruzamento dos “supersalários” no judiciário e MPF que, em alguns casos, podem chegar até a R$ 200 mil.
Renan deverá anunciar, ainda, nos próximos dias um projeto de Lei de Abuso de Autoridade, para limitar a atuação de investigadores, proposta que foi criticada por operadores da Lava Jato.
Em almoço, presidente do Senado defendeu pente-fino em salários de juízes e disse que convidará Moro para debater abuso de autoridade
Erich Decat
BRASÍLIA – O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), buscou respaldo político do Palácio do Planalto, da Câmara dos Deputados e do Tribunal de Contas da União (TCU) para as ações que tem levado adiante no Congresso Nacional contra o Judiciário.
De um encontro realizado no sábado na residência oficial do Senado e regado a feijoada e caipirinha, participaram o presidente Michel Temer; o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ); o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE); o secretário executivo do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Moreira Franco; o ex-presidente José Sarney; o presidente do TCU, Aroldo Cedraz; e outros dois ministros da Corte, Bruno Dantas e Vital do Rego Filho. Procuradas, as assessorias de Renan, Temer e Cedraz não se manifestaram.
As recentes movimentações de Renan contra o Judiciário foram o principal assunto do encontro. Ele instalou na quinta-feira uma comissão especial para fazer um pente-fino nos contracheques de quem fura o teto do funcionalismo. O foco são os supersalários do Judiciário e do Ministério Público. O presidente do Senado também deve anunciar nesta semana um novo relator do projeto da Lei de Abuso de Autoridade, que na prática limita a atuação de investigadores. A proposta tem sido alvo de críticas da Operação Lava Jato.
No almoço, segundo fontes, Renan, que deixa a presidência do Senado em fevereiro, ressaltou que a comissão criada para investigar os supersalários vai “incomodar muito”. Ele citou como exemplo a ser investigado o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, onde haveria muitos supersalários.
Também apontou como contrassenso o fato de, atualmente, a pena máxima para os magistrados ser a aposentadoria compulsória. Lembrou da decisão da terça-feira passada, tomada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra a juíza Olga Regina de Souza Santiago, do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). Ela é acusada de envolvimento com narcotraficantes e foi aposentada compulsoriamente. Em sua defesa, a juíza tentou justificar o recebimento dos pagamentos alegando que o narcotraficante se interessou pela casa de veraneio da família.
Presente nas conversas, Temer ouviu os interlocutores, mas não fez nenhum comentário a respeito. Apesar do silêncio do presidente, nas avaliações colocadas no encontro e em conversas entre integrantes da cúpula do Congresso, o entendimento é de que os avanços das investigações por parte da comissão servirão para mostrar as “mazelas” do Judiciário, em um momento em que vários setores da sociedade e os parlamentares discutem como implementar o teto de gastos públicos.
Em meio às colocações de Renan, o presidente do TCU, Aroldo Cedraz, se colocou à disposição para ajudar no levantamento e cruzamento de dados dos “supersalários”. O filho de Aroldo, o advogado Tiago Cedraz, é citado em depoimentos do empresário Ricardo Pessoa, dono da UTC Engenharia e um dos delatores da Lava Jato. Tiago alega que nunca patrocinou nenhum caso do grupo UTC perante o TCU.
Nas conversas mais reservadas, alguns chegam até a desafiar quem vai à comissão defender o pagamento de “supersalários”, que em alguns casos podem chegar até a R$ 200 mil.
Convite. Na feijoada, Renan também comunicou aos presentes sobre o convite que fará ao juiz Sérgio Moro, um dos principais responsáveis por conduzir a Operação Lava Jato, para discutir o projeto que altera o texto da Lei de Abuso de Autoridade. A proposta passou a ser defendida mais intensamente por Renan após se deflagrada a Operação Métis, em que policiais federais fizeram busca e apreensão nas dependências do Senado, com autorização de um juiz federal. Integrantes da cúpula do Congresso, consideram que Moro não vai se posicionar a favor de abusos cometidos por autoridades, nem fazer da comissão um palanque para si.
Segundo presentes à reunião, apesar das críticas, Renan estava descontraído e chegou até a brincar com a escolha de senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) para a relatoria da comissão. Segundo ele, não escolheu o futuro líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), em razão de “a cota de coragem” do senador já ter esgotado. Os dois peemedebistas constam hoje do rol de congressistas que são investigados na Operação Lava Jato e negam qualquer irregularidade em suas condutas.
Câmara. As conversas também se desenrolaram para a sucessão da Câmara dos Deputados prevista para fevereiro. Na frente de Maia, Renan ressaltou que via legitimidade na tentativa do deputado em tentar se reeleger.
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Não posso nem devo deixar de
Não posso nem devo deixar de consignar que o Senador Renan Calheiros é pau de galinheiro.Agora,também não posso questionar ser um politico que sabe conduzir com maestria os pendores dos ventos.Em resposta a um cadastrado ingenuo que aqui aporta,registrei que Renan ia deitar e rolar em embate com a carcereira Carmen Lucia.Mesma amparada pela velha mídia,Renan vai colocar dois caninos de 5 centimetros na dentadura dela,que nem de boca fechada vai esconder a condição de Bento Carneiro.
Não posso nem devo deixar de
Não posso nem devo deixar de consignar que o Senador Renan Calheiros é pau de galinheiro.Agora,também não posso questionar ser um politico que sabe conduzir com maestria os pendores dos ventos.Em resposta a um cadastrado ingenuo que aqui aporta,registrei que Renan ia deitar e rolar em embate com a carcereira Carmen Lucia.Mesma amparada pela velha mídia,Renan vai colocar dois caninos de 5 centimetros na dentadura dela,que nem de boca fechada vai esconder a condição de Bento Carneiro.
Complicado
A Lava Jato, como fartamente documentado e provado, representa a ascenção do regime nazi-fascista no cenário político brasileiro. Portanto, a Lava Jato é o MAL a ser combatido por todos os meios.
Agora, apoiar essa ação de Renan e seus golpistas contra a Gestapo do Paraná, o mal menor contra o mal maior, é de doer na alma. Igual a aceitar que Trump derrote a globalização dos rentistas trilionários, que são hoje o mal maior do planeta.
Será que Deus escreve certo por linhas tortas? Se sim, como dói.
Será que está surgindo o
Será que está surgindo o Primeiro Estadista do País em muitos anos ?
Golpicídio?!
Golpicídio?!
Dois pesos pesados no ringue
Hum, vai ser interessante ver esse embate, que começou com o mensalão e a gota d’agua sendo a operação Métis. Porque se o Congresso fede, e como, o judiciario é putrido.
Acima da lei
Corporações de deuses continuarão acima da lei:
http://www.vermelho.org.br/noticia/289696-1
Objetivo final: Pec 55
Será por isso que O Globo e a mídia corporativa atacam o judiciário com as notícias dos super-salários? Na batalha da comunicação nada mais significativo do que colocar contra a parede quem pode inviabilizar a pec com argumentos de inconstitucionalidade, no caso, o judiciário.
Processos de Renan, escândalos de salários e privilégios de juízes …
É tudo pela aprovação de uma pec que evidentemente não possui legitimidade de urna.
As trombetas do poder público
Renan e Temer já estão famosos por serem considerados figuras repugnantes, altamente rejeitáveis e visivelmente portadores de uma péssima reputação e de nenhuma credibilidade. Vivem apenas para o seu pequeno mundinho e fora dele muitos até devem fugir de sua presença. Rodrigo Maia está indo pelo mesmo caminho e parace que muito mais cedo que seu pai irá conhecer a força da rejeição e da falta de confiança. Como se fossem os três tenores das trevas brasileiras, aguardam ansiosos a adesão dos cavalheiros do apocalipse judicial, para tocarem juntos as trombetas do fim de uma nação.