Reservas internacionais somam US$ 380,5 bilhões, segundo BC

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – As reservas internacionais no conceito liquidez totalizaram US$ 380,5 bilhões em junho, o que representa um aumento de US$ 1,4 bilhão em relação ao mês anterior, de acordo com dados divulgados pelo Banco Central.

Em junho, o estoque de linhas com recompra atingiu US$ 7 bilhões, recuo de US$ 3,4 bilhões em relação à posição de maio. A receita de remuneração das reservas somou US$ 289 milhões. As variações por preços reduziram o estoque em US$ 28 milhões, enquanto as variações por paridades provocaram elevação de US$ 1 bilhão. No conceito caixa, o estoque de reservas atingiu US$373,5 bilhões, incremento de US$4,8 bilhões em relação ao mês anterior.

Já a posição da dívida externa bruta estimada para junho totalizou US$ 330,2 bilhões, o que corresponde a um acréscimo de US$10,1 bilhões em relação ao estoque de março de 2014. A dívida externa estimada de longo prazo atingiu US$ 290,6 bilhões, elevação de US$ 8,5 bilhões, enquanto o estoque de curto prazo chegou a US$39,6 bilhões, aumento de US$ 1,5 bilhão em relação à posição do primeiro trimestre de 2014.

De acordo com o BC, a variação da dívida externa de longo prazo no período é explicada por ingressos líquidos de empréstimos de longo prazo tomados pelos setores financeiro e não financeiro, de respectivamente US$ 1,7 bilhão e US$3,2 bilhões, e colocações de títulos de dívida de longo prazo efetuadas pelo governo, no valor de US$ 1,3 bilhão, e setor financeiro, com US$ 976 milhões. A variação por paridades aumentou o estoque em US$ 353 milhões.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

2 Comentários

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  1. Antes que analisem errado…

    Quando o B.C, divulga uma cêsta de reservas internacionais, de mais de US $ 380 Bilhões de Dólares, e divulga que o país deve a bancos e instituições de fomento exteriores cêrca de US $ 330 Bilhões de Dólares, pode parecer, que estamos quase empatados, reservas X dívidas, porem, esta dívida é basicamente de empresas brasileiras, bancos e extrangeiras radicadas aqui, e que são avalisadas, pelo governo, ao serem assinados os contratos de financiamento e/ou empréstimo, a estas empresas, sejam elas privadas ou estatais, ao contrário das reservas, que são recursos unicamente do Tesouro Nacional, fruto de compra de moedas rentáveis, e de economia com renegociações daquelas antigas dívidas, que herdamos do neo-liberalismo do governo FHC.

    E mesmo com estes números fantásticos, tem analista economico, que enxerga o apocalípse do Brasil, na próxima esquina, e que vê a saída, num governo de oposição, cujo programa é uma ameaça de retrocesso.

    1. Raí sua analise foi

      Raí sua analise foi ilneressante. Entretanto não podemos deixar de esquecer que o maior deficit comercial do Brasil está na conta petroleo. Pelo andar da carruagem no final de 2015 este deficit deverá ser interropido tendo em vista que a Petrobrás deverá igualar a produjção com o consumo interno. Se de fato isto acontecer a situação mudará bastante. Teremos ainda inauguração de tres refinarias de petroleo, uma em Pernambuco, outra no Rio de Janeiro e salvo engano no Rio Grande do Sul. Atualmente o Brasil venda petroleo Bruto e compra gasolina, oleo diesel etc. O valor agregado tem ficado com as multis. Com estas inaugurações este valor agregado ficará no Brasil inclusive com geração de empregos, o que fará crescer a classe media braisleira. Provavelmente depos desta etapa o Brasil passará a exportar o produto refinado, pois ao termino da refinaria de Pernambuco será construida uma no Ceara, onde incllusive o terreno ja foi adquirido pelo governo do Estado. A titulo de informação na refinaria de PE, entre 70% a 80% será produzido oleo diesel que atenderá todo o nordeste e parte do norte.

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