Senado aprova Raquel Dodge para comando da PGR

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Foto EBC

Jornal GGN – A sabatina de Raquel Dodge, subprocuradora-geral da República, para que ocupe o lugar de Rodrigo Janot como Procuradora-geral, teve como resultado sua aprovação. Por 74 votos a 1, e uma abstenção, sua indicação feita pelo presidente Michel Temer foi confirmada. A aprovação de Dodge em plenário se deu após ter passado, por unanimidade, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

Raquel Dodge assumirá em setembro, no lugar de Rodrigo Janot e carrega consigo o fato de ser a primeira mulher a comandar o Ministério Público Federal. A subprocuradora foi a segunda mais votada na eleição promovida pela ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República) e fazia parte da lista tríplice enviada a Temer.

A subprocuradora é mestre em Direito pela Universidade de Harvard e há 30 anos integra o Ministério Público Federal. Como subprocuradora-geral da República atua em matéria criminal no Superior Tribunal de Justiça e, já por três anos, ocupa cadeira do Conselho Superior do Ministério Público. Ela foi procuradora federal dos Direitos do Cidadão Adjunta e participou na redação do 1º Plano Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo no Brasil.

Com informações da Agência Brasil

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

6 Comentários

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  1. Todos os três que a

    Todos os três que a antecederam fizeram um eficiente trabalho de sapa para eliminar o PT e enlamear quem integra o partido, virá Raquel jogar a pá de cal? Não lembro de ter ouvido sua (dela) voz ou lido algo de sua lavra rebatendo os absurdos de seus antecessores. Ah, foi eficiente na defesa do dindim da corporação.

  2. Será mais do mesmo ou menos

    Será mais do mesmo ou menos do mais?

    No dia seguinte à indicação a Rede Globo fez um editorial louvando a PGR. Quanto custa, em termos morais, um editorial de louvor da Rede Globo? 

     

     

  3. Fábula Fabulosa

    Nassif: era uma vez uma fábula (sem moral) batizada de Lava Jato. Nome fantasia, evidentemente. Com o tempo e o andar da carruagem, passou a Suja Jato, na medida que se descobria que o objetivo era tão somente destruir politicamente determinada sigla partidária, em favor de uma quadrilha que operava desde 1994 e que perdeu vigor a partir de 2003. Na saideira, o chefe da acusação, entre puto na roupa e mal atendido, resolveu jogar no ventilador e acusar o dedo duro de Washigton de chefe do bando, cuja sigla de sustentação política parece que é PSDB/DEM/PPS_PMDB+detrito_sólido_de_maré_baixa. Mesmo sabendo que o verdadeiro mandatário da Nação tá em seu Cafofo especial, em Curitiba.

    Agora, com a condenação de Nove Dedos, vem dona Dodge, doutora sei lá das quanta, prá pá de cal…

    Lava (ou Suja) Jato c’est fini… 

     

    PS.: enquanto isto, Don Raton, agora que seus feitos foram dados por prescritos, comemora de Paris esse sucesso, com champanha, caviar (do Volga) e patê de fois gras. Depois vai a Barcelona tratar de assuntos telefônicos pendentes.

  4. MORO/GLOBO INTIMIDADOS POR LULA: “LEÃO” DE CURITIBA… MIOU!

    MORO/GLOBO INTIMIDADOS POR LULA: “LEÃO” DE CURITIBA… MIOU! – DE NOVO!

    Por Romulus

    Muitos leitores vieram me perguntar o que eu achei da condenação de Lula por Sergio Moro ontem. Queriam saber “quando eu ia publicar um artigo sobre isso”.

    Confesso que, assim que saiu a notícia, além de postagem sumária nas redes sociais, não pretendia escrever sobre isso não.

    E por quê?

    Ora, porque essa “notícia” foi uma…

    – … NÃO-notícia!

    Pior: foi uma não-notícia visando, justamente, a virar a pauta do noticiário em relação a notícias de verdade.

    Ia lá eu fazer o jogo da Globo/ Moro e ajudar a pauta fake a subir?

    Tratando dela especificamente?

    Não…

    Nada disso!

    Não que o (não) acontecimento seja irrelevante…

    Não é bem isso…

    A questão é a minha “pegada” como analista…

    Como os leitores já sabem, pensando ~estrategicamente~, meu foco costuma ser muito mais no ~subtexto~ do que nos textos disparados pelos diversos atores do jogo político.

    E em “atores do jogo político” entram, evidentemente, a Globo e Sergio Moro.

    Muito mais importante do que a condenação de Lula por Moro – per se – são:

     

    (i) a sua timidez!;

    (ii) o timing;

    (iii) as limitações técnicas; e

    (iv) os movimentos casados da Globo para tentar pautar os seus desdobramentos.

     

    Passemos, pois, à análise desse subtexto.
     

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