Setor de construção continua em queda, segundo CNI

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A atividade e emprego na indústria da construção seguiram em queda durante o mês de outubro, segundo levantamento elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Os índices de evolução do nível de atividade (36,7 pontos) e do número de empregados (35,6 pontos) variaram dentro da margem de erro e seguem abaixo dos 50 pontos, o que indica queda da atividade e do emprego na comparação com o mês anterior.

O índice de evolução do nível de atividade registrou 36,7 pontos e o número de empregados ficou em 35,6 pontos no mês. A CNI usa uma escala que varia de 0 a 100 e valores abaixo de 50 pontos indicam atividade e emprego em queda.

O índice de nível de atividade efetivo em relação ao usual também ficou abaixo de 50 e registrou 27,1 pontos. A utilização da capacidade de operação (UCO) das empresas do setor, único que tem o resultado em percentual e não em pontos, mostrou que a indústria operou, em média, com 57% da capacidade, 2 pontos percentuais abaixo do registrado em setembro e dez pontos percentuais abaixo do registrado em outubro de 2014. Segundo a CNI, o percentual de outubro de 2015 é menor da série histórica, iniciada em janeiro de 2012.

Quanto aos próximos seis meses, os empresários da indústria da construção esperam manutenção do cenário adverso. A expectativa de novos empreendimentos e serviços aumentou 1,3 ponto em novembro para 38,2 pontos. A expectativa do número de empregados passou de 35,7 em outubro para 37,3 em novembro. Apesar do aumento, ambos índices mostram pessimismo. Os índices de expectativa variam de 0 a 100 pontos. Valores abaixo de 50 pontos refletem expectativa de queda.

As expectativas do nível de atividade e de compras de insumos e matérias-primas variaram dentro da margem de erro e também se encontram abaixo dos 50 pontos, o que indica expectativa de queda da atividade e de compras de insumos e matérias-primas.

A intenção de investimento permanece em trajetória de queda, e chegou a 24,5 pontos em novembro, pressionada pela fraca atividade da indústria da construção e o baixo nível de utilização da capacidade de operação. No período, o índice oscilou dentro da margem de erro e atingiu menor nível desde novembro de 2013, quando a série foi iniciada.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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