Setor público tem déficit primário de R$ 9,3 bi em junho

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O setor público consolidado registrou déficit primário de R$ 9,3 bilhões em junho, de acordo com dados divulgados pelo Banco Central. O Governo Central (Tesouro, Banco Central e Previdência Social) e as empresas estatais registraram déficits respectivos de R$ 8,6 bilhões e R$ 813 milhões, enquanto os governos regionais apresentaram um superávit de R$56 milhões.

No ano, o superávit primário acumulado é de R$16,2 bilhões, ante superávit de R$29,4 bilhões no mesmo período de 2014. No acumulado em doze meses, registrou-se déficit primário de R$ 45,7 bilhões (0,80% do PIB – Produto Interno Bruto), comparativamente a déficit de R$ 38,5 bilhões (0,68% do PIB) em maio.

Os juros nominais, apropriados por competência, alcançaram R$ 26,9 bilhões em junho, bem abaixo do total de R$ 52,9 bilhões em maio. Contribuiu para essa queda o resultado favorável de R$ 8,1 bilhões das operações de swap cambial no mês, ante resultado desfavorável de R$ 22,1 bilhões em maio. No acumulado no ano, os juros nominais somam R$ 225,9 bilhões, comparativamente a R$120,2 bilhões no mesmo período do ano anterior. Em doze meses, os juros nominais totalizaram R$ 417 bilhões (7,32% do PIB), elevando-se 0,10 ponto percentual (p.p.) do PIB em relação ao observado em maio.

Já o resultado nominal, que inclui o resultado primário e os juros nominais apropriados, foi deficitário em R$ 36,3 bilhões em junho. No ano, o déficit nominal soma R$ 209,6 bilhões, comparativamente a déficit de R$ 90,9 bilhões no mesmo período de 2014. No acumulado em doze meses, o resultado nominal deficitário alcançou R$ 462,7 bilhões (8,12% do PIB), 0,23 p.p. do PIB superior ao registrado no mês anterior.

De acordo com o BC, o déficit nominal de junho foi financiado mediante expansão de R$ 54,8 bilhões na dívida mobiliária, e que foi parcialmente contrabalançada pelas reduções de R$ 9,9 bilhões na dívida bancária líquida, de R$ 604 milhões no financiamento externo líquido e de R$ 8 bilhões nas demais fontes de financiamento interno, que incluem a base monetária.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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