Skaf e Temer querem Marta disputando Prefeitura pelo PMDB

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
[email protected]

Jornal GGN – Depois de flertar com o PSB, a senadora Marta Suplicy é novamente sondada pelo PMDB, que está dividido entre segurar a aliança com o PT na capital paulista, pela tentativa de reeleição do prefeito Fernando Haddad em 2016, ou romper o acordo e lançar um candidato próprio.

Na semana passada, os jornais noticiaram que o PSB estava de olho no apresentador José Luiz Datena para concorrer à Prefeitura. Marta já havia se aproximado do partido, mas segurou a filiação à legenda depois de deixar o PT. Datena anunciou há poucos dias que será cabeça da chapa do PP ao Paço.

Nesta quinta (30), a coluna da jornalista Mônica Bergamo (Folha) informa que o empresário Paulo Skaf faz questão de ter Marta no PMDB como indicativo de que o partido não apoiará Haddad na disputa eleitoral, como ocorreu em 2012. Para Skaf, o PT está morto e quem continuar nadando na mesma raia será enterrado junto.

Para evitar a separação, Haddad nomeou Gabriel Chalita como secretário de Educação. Sem mandato eleitivo, Chalita aceitou o cargo e evita, desde então, falar sobre o futuro do relacionamento dos dois partidos.

Para Skaf, interessa que, em caso de Marta não ser a candidata peemedebista, Chalita entre na disputa. Além de servir aos interesses de romper logo a aliança com o PT, uma candidatura de Chalita em 2016 evitaria disputar internas no PMDB em 2018 – quando Skaf pretende concorrer ao governo estadual novamente. Se Chalita for eleito vice-prefeito na chapa de Haddad, se credencia para ser postulante do PMDB em 2018.

“Além de Skaf, Marta Suplicy tem apoio de Renan Calheiros (PMDB) para ingressar na legenda. O presidente do Senado quer reforçar a bancada do partido no parlamento.”

“O vice-presidente da República, Michel Temer, está negociando para que a solução final só seja tomada em meados de 2016.” Para Temer não é bom que o PMDB paulistano deixe o PT agora, pois isso pode refletir no plano federal e aumentar a pressão para que a legenda abandone o governo Dilma Rousseff.

Ainda assim, por precaução, Temer “disse a Marta Suplicy que procurasse a direção paulista do PMDB para apresentar sua ‘carta de intenções’. O encontro ainda não foi agendado”, apontou o Painel da Folha.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

1 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Chiquérrima!

    Queiram ou não, Marta Suplicy foi a política mais chique que o PT produziu.  Com trezendos pescoços de vantagem sobre as outras (e outros).

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador