Jornal GGN – Depois de flertar com o PSB, a senadora Marta Suplicy é novamente sondada pelo PMDB, que está dividido entre segurar a aliança com o PT na capital paulista, pela tentativa de reeleição do prefeito Fernando Haddad em 2016, ou romper o acordo e lançar um candidato próprio.
Na semana passada, os jornais noticiaram que o PSB estava de olho no apresentador José Luiz Datena para concorrer à Prefeitura. Marta já havia se aproximado do partido, mas segurou a filiação à legenda depois de deixar o PT. Datena anunciou há poucos dias que será cabeça da chapa do PP ao Paço.
Nesta quinta (30), a coluna da jornalista Mônica Bergamo (Folha) informa que o empresário Paulo Skaf faz questão de ter Marta no PMDB como indicativo de que o partido não apoiará Haddad na disputa eleitoral, como ocorreu em 2012. Para Skaf, o PT está morto e quem continuar nadando na mesma raia será enterrado junto.
Para evitar a separação, Haddad nomeou Gabriel Chalita como secretário de Educação. Sem mandato eleitivo, Chalita aceitou o cargo e evita, desde então, falar sobre o futuro do relacionamento dos dois partidos.
Para Skaf, interessa que, em caso de Marta não ser a candidata peemedebista, Chalita entre na disputa. Além de servir aos interesses de romper logo a aliança com o PT, uma candidatura de Chalita em 2016 evitaria disputar internas no PMDB em 2018 – quando Skaf pretende concorrer ao governo estadual novamente. Se Chalita for eleito vice-prefeito na chapa de Haddad, se credencia para ser postulante do PMDB em 2018.
“Além de Skaf, Marta Suplicy tem apoio de Renan Calheiros (PMDB) para ingressar na legenda. O presidente do Senado quer reforçar a bancada do partido no parlamento.”
“O vice-presidente da República, Michel Temer, está negociando para que a solução final só seja tomada em meados de 2016.” Para Temer não é bom que o PMDB paulistano deixe o PT agora, pois isso pode refletir no plano federal e aumentar a pressão para que a legenda abandone o governo Dilma Rousseff.
Ainda assim, por precaução, Temer “disse a Marta Suplicy que procurasse a direção paulista do PMDB para apresentar sua ‘carta de intenções’. O encontro ainda não foi agendado”, apontou o Painel da Folha.
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Chiquérrima!
Queiram ou não, Marta Suplicy foi a política mais chique que o PT produziu. Com trezendos pescoços de vantagem sobre as outras (e outros).