Temer chama Doria de “companheiro”, que por sua vez elogia “alma” do presidente

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Foto: Marcos Corrêa/PR
 
Jornal GGN – Em uma das tentativas de reaproximação com o PSDB, como sustento para se manter no poder no restante do mandato, Michel Temer e o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), trocaram elogios nesta segunda-feira (07).
 
“Eu tenho um parceiro, um companheiro, alguém que entende os problemas do país. Jamais vi o João dividindo pessoas”, disse Temer, em tom de intimidade, durante evento fora do Palácio do Planalto, para anunciar a transferência de 20% da área do aeroporto Campo de Marte para a cidade.
 
Uma disputa judicial desde 1945 travava o terreno, que pertencia à União. Dória quer criar um parque e um museu aeroespacial na área que agora Temer concedeu. Durante o anúncio, ambos trocaram complacências. O tucano, por sua vez, disse que “sempre sua alma [de Temer] e sua índole foram pela conciliação” e que “é com base da conciliação que nós vamos fazer um novo Brasil”.
 
Recentemente, o prefeito da capital paulista havia afirmado que o PSDB teria uma saída gradual do governo peemedebista. Mas no encontro de hoje, ignorou toda a dissidência e, ao contrário, mostrou-se amigável à gestão de Temer, alegando que “situações extremadas” não ajudam o Brasil e a “confiança dos mercados”.
 
“O Brasil precisa estar conciliado para votar as reformas no Congresso Nacional”, disse Doria. Temer, na mesma linha, disse que é “inadmissível que brasileiros se joguem contra brasileiros”. “Esta história de ‘nós contra eles’ não pode prevalecer”, afirmou.
 
Depois do anúncio, que não teve a participação do governador Geraldo Alckmin, Doria foi questionado se não se sentia desconfortável com a amigabilidade de Temer. Negou: “Me sinto confortável em ser um bom brasileiro e é o que tenho procurado ser. Ser um bom gestor, bom administrador e, portanto, um bom brasileiro.”
 
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Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

10 Comentários

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    1. mm

      Quase ( ? ) obsceno esse achego mimi-doria.  O capeta não precisou de esforço pra arranjar essa ménage.

      Já vejo o baita ciúme do Loures e do Lima. E não menos de padilha, angorá, perondi, cunha, gilmar,osmar.

  1. Aula Magna

    Nassif: foi um encontro de semelhantes. O Mordomo disse ao Alcaide que ele continuando assim, muito breve chegaria ao Jaburu. E num simples golpe passaria ao Planato. É só ter um general na inteligência, conspirando nas Casernas. Que o Congresso ladrão confirma a legitimidade. Pra quê existe BNDES?

  2. “Eichman de pulôver” abraça “Dillinger do Planalto”.

    O dublê de prefeito cuja ação contra os moradores de rua da capital paulista faz com que chame-mo-lo de “Eichman de pulôver” elogia a “alma” do gangster aboletado no Palácio do Planalto. Pelas suas ações que buscam destruir qualquer possibilidade de futuro ao Brasil e aos brasileiros, o “Dillinger do Planalto”, cuja “alma penada” assim que desencarnar estará muitíssimo desconfortavelmente instalada no colo do Capeta. Abraços de almas sujas. Eles se merecem.

  3. Uma elite tosca, vai às ruas
    Uma elite tosca, vai às ruas tirar Dilma, sem pensar nas consequências….. e capazes de votar nessa caricatura de ser humano e tirar Haddad da prefeitura….. Os mesmos que vão com fúria às redes sociais ofender os “nordestinos que não sabem votar”, os “pobres que se vendem pelo bolsa esmola”…….
    Somos o país que somos por conta dessa gente medíocre………

    1. Não é elite… E eles pensaram sim!

      Elite pensa minimamente na nação… È uma oligarquia e seus fascistas de estimação… Que vão as ruas para salvar privilégios.
      Por favor sem inocência, eles sabiam muito bem o que faziam, vamos para de usar termos bobos para falar de algo perigoso. Os fascistas foram as ruas no Brasil impedir a justiça social… 

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