Temer diz que PEC do Teto “seguramente” será votada seguindo sua agenda

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Jornal GGN – Michel Temer está confiante que, independentemente do afastamento ou não de Renan Calheiros (PMDB-AL) da Presidência do Senado, a sua agenda de votações será mantida no Congresso.
 
Após sair da cerimônia de promoção de oficiais das Forças Armadas no Palácio do Planalto, Michel Temer disse que “seguramente” a PEC 55, do Teto dos Gastos Públicos, será votada na próxima terça-feira (13), em segundo turno.
 
A postura do peemedebista é contraditória ao que foi dito pelo partido de oposição ao governo. O senador Lindbergh Farias (PT-SP) desmentiu a informação, nesta quarta, de que o atual substituto de Renan, Jorge Viana (PT-AC) abandonaria o posto para deixar nas mãos de Romero Jucá (PMDB).
 
Viana, inclusive, em reunião com peemedebista, deixou claro que se a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), na tarde desta quarta, for de afastamento definitivo de Renan, não se comprometerá com a agenda de votações de Temer, incluindo a PEC do Teto, uma das principais medidas do governo para tentar recuperar a economia.
 
 
Mas os argumentos não foram digeridos pelo presidente. Isso porque, de um lado, interlocutores de Temer teriam tentado alterar os rumos da votação do STF, convencendo uma maioria dos ministros a não afastar Renan.
 
Por outro, o presidente tentaria apelar diretamente a Viana, convencendo a acatar a pauta de votações, diante da sua já maioria base no Congresso que obtem de apoio para suas medidas e propostas.
 
Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

4 Comentários

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  1. Máfia é máfia .

    Os ministrinhos do supreminho da república dos Estados Unidos do Brazil acabam de aprovar a permanência do politiqueiro Renan, mas com a incumbência implícita de pôr em votação a PEC para o genocídio de brasileiros .

    Caso o politiqueiro mije fora do plenário, a corja se reunirá em bando novamente para cassá-lo em definitivo. 

  2. O Brasil antes do LULA

    O Brasil antes do LULA convivia com 40.000.000 de brasileiros na miséria absoluta e provavelmente cerca de 100.000.000 nas classes D e E – não sei os dados reais, mas deviam ser algo assim.

    De forma que o crescimento econômico que havia era suficiente para a população economicamente ativa daquela época!

    Então é possível, sim ter crescimento, mas ressalvando que este crescimento e distribuição de riqueza ficava tão somente restrito a aqueles 35% da população que existia para o governo…

    O que governo enxerga como possível e quer é isso.

    Estarão garantidos os juros, os empresários irão reclamar de tudo, mas satisfeitos pela mão de obra barata e se acomodarão num mercado cada vez menor.

    Haverá crescimento, mas nem todos participarão e se participarem será em condições sub-humanas!

    Só que estes 100.000.000 nasceram para a cidadania a partir do governo LULA, para o principio de dignidade e para os sonhos de consumo daquilo que conheceram da classe média.

    Antes do LULA eram milhares de mortes de crianças e não haviam protestos na proporção da miséria…

    Hoje essa população não vai se contentar em retornar ao que era.

    Não haverá um retorno ao passado…

    Uma hora essas pessoas despertarão para o Brasil que também é delas…

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