Tentativas de fraude tem leve redução em maio

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

Jornal GGN – Foram contabilizadas 161.102 tentativas de fraude conhecida como roubo de identidade ao longo do mês de maio, de acordo com indicador elaborado pela consultoria Serasa Experian. O número representa uma tentativa de fraude a cada 16,6 segundos no país. O golpe consiste em utilizar dados pessoais para firmar negócios sob falsidade ideológica ou mesmo obter crédito com a intenção de não honrar os pagamentos.

Em relação a abril de 2015, quando o indicador apontou 162.854 tentativas de fraude, houve queda de 1,1%. Em relação a maio de 2014, houve queda de 6%. Ao longo do ano de 2015 foram registradas 821.545 tentativas de fraude, ligeira queda de 0,2% na comparação com o mesmo período de 2014, quando o número era de 822.812.

O segmento de telefonia respondeu por 67.267 registros, totalizando 41,8% do total de tentativas de fraude realizadas ao longo do mês, o que representa um ligeiro aumento em relação aos 37,5% registrados pelo setor no mesmo mês de 2014. Já o setor de serviços – que inclui construtoras, imobiliárias, seguradoras e serviços em geral (salões de beleza, pacotes turísticos etc.) – teve 46.076 registros, equivalente a 28,6% do total. No mesmo período no ano passado, este setor respondeu por 32% das ocorrências.

O setor bancário foi o terceiro do ranking em maio, com 33.114 tentativas, equivalente a 20,6% do total. No mesmo mês de 2014, o setor respondeu por 20,2% dos casos. O segmento varejo teve 12.716 tentativas de fraude, registrando 7,9% das investidas contra o consumidor em maio de 2015, queda em relação ao percentual observado em maio de 2014 (8,4%). O ranking de tentativas de fraude de maio de 2015 é composto ainda por demais segmentos (1,2%).

De acordo com economistas da Serasa Experian, com o consumidor mais retraído às compras e aos novos financiamentos, a movimentação destes tem diminuído no mercado, diminuindo as oportunidades de tentativas de fraudes contra o consumidor. “A popularização da internet é um dos fatores que contribui para as tentativas de fraudes. O cadastramento em sites de e-commerce não idôneos, promoções falsas que exigem informações pessoais do usuário, além da solicitação de adesões para campanhas teoricamente sérias ou com apelo forte nas redes sociais são a porta de entrada para o fraudador conseguir os dados de suas próximas vítimas”, pontua a consultoria

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador