Teori determina afastamento de Cunha

Há um misto de satisfação e

Há um misto de satisfação e raiva com esse afastamento do deputado Eduardo Cunha da Presidência da Câmara. 
A satisfação é por motivo óbvios. Necessário, portanto, justificar.
Agora a raiva advém da clara e insofismável partidarização do Ministério Público que, mesmo sabendo das patifarias desse desqualificado, somente o denunciou após a feitura do serviço sujíssimo que foi o acatamento do pedido de impeachment da presidente da República na Câmara Baixa. 
A politização das instituições, em especial do dito parquet, é uma das heranças malditas dessa Era de tanta safadezas. 
Estamos nos referindo, é necessário se alertar, a uma coisa que nos EUA daria muita cadeia, no caso, crime de CONSPIRAÇÃO contra autoridades constituídas. 
Falta alguém ser processado. E esse alguém é o Procurador Geral da República Rodrigo Janot

Demorou

Depois do estrago feito não adianta muito, quem vai ficar triste é o Temer, sem o homem forte dele vai ficar mais complicado na câmara.

Mas….

Se Cunha é acusado por ações anteriores, é aceitável a sua ação como Presidente na aceitação do impeachment?

Como isso fica? Começa a ser criminoso agora ou era criminoso antes da tardia ação do Ministro do Supremo?

Acho que agora o Cunha dará o

Acho que agora o Cunha dará o autogolpe.

Vai se declarar primeiro ministro com apoio de mais de 2/3 da câmara e do senado e mandar prender todos os velhos do STF e todos os integrantes da lava rato. Assim, todos o ladrões do congresso estariam livres e só o PT se arrebentaria.

Pensa em um Porcaria

Teori Zavascki

Inacreditável a facilidade do PT para abrigar e indicar porcarias, pilantras e traidores.

Colhendo o que plantou.

Sicronizado, dentro do Script.

O Cunha agora será beneficiado pela impunidade, será poupado, podem inclusive

ficar com suas contas na Suiça com todo seu saldo e dinheiro.

Um prêmio pelos seus serviços ao golpe.

Triste Brasil.

O calhamaço de páginas do relator do Senado, não prova um único

crime da Dilma.  Não precisa haver crime, o impeachment será um

ato segundo a conveniência e oportunidade dos golpistas.

Teori ficou enfurecido com

Teori ficou enfurecido com decisão de Lewandowski e decidiu dar liminar

05/05/2016  09p1  Mais opções

O ministro Teori Zavaski, relator da Operação Lava Jato no STF (Supremo Tribunal Federal), ficou enfurecido com o anúncio feito nesta quarta-feira (4) pelo presidente da Corte, Ricardo Lewandowski, de que pautaria nesta quinta a ação da Rede que pedia o afastamento de Eduardo Cunha do cargo de presidente da Câmara.

A ação do partido de Marina Silva foi colocada na pauta a pedido do relator da matéria, ministro Marco Aurélio Mello.

De acordo com interlocutores de Zavaski, ele se sentiu atropelado pois já tinha sinalizado, na semana passada, que levaria em breve outro pedido de afastamento de Cunha, feito pela Procuradoria-Geral da República, para ser analisado pelo plenário do STF.

Zavaski ficou incomodado com a possibilidade de ser acusado de ter retardado o processo contra Cunha.

O ministro analisa desde o fim do ano passado o pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para que Cunha seja afastado de suas funções.

O STF vinha sofrendo críticas por retardar a decisão, permitindo que Cunha comandasse o processo de impeachment de Dilma Rousseff e, segundo a PGR, usasse o cargo em benefício próprio, interferindo diretamente no processo de sua própria cassação, em análise na Câmara dos Deputados.

A decisão de Zavaski causou perplexidade entre colegas da Corte. Por mais que os fatos apontados por ele para suspender Cunha sejam graves, poderiam ter sido discutidos na sessão marcada para a tarde desta quinta por Lewandowski.

Com a liminar, no entanto, Zavaski retoma as rédeas do assunto. Ele deve submeter nesta quinta sua decisão liminar ao plenário do STF. 

http://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2016/05/1768015-teori-ficou-enfurecido-com-decisao-de-lewandowski-e-decidiu-dar-liminar.shtml

E será que já produziram o candidato “coxinha” de 2018?

Pensei comigo.

Derrubarão a Presidenta Dilma com um herói midiático novo?

Anunciando ao Brasil o resultado com uma aura de honesto, de homem probo e de inteligente?

O Anastasia será o candidato da velha mídia em 2018?

E, pelo que tudo indica teremos agora uma Câmara e um Senado de “santinhos e dedicados” a “colocar o Brasil nos eixos”.

Sepultarão o estilo Cunha, não é assim?

Veremos um Presidente Temer competente e sério e cercado de “homens competentes e trabalhadores”, “trabalhando em prol do Brasil”.

Precisam combinar com a população.

Parece que a velha mídia vai dizer que de agora em diante o Céu de brigadeiro se apossou num passe de mágica das terras brasileiras.

Já tiraram o Cunha da frente das Câmeras, certo?

Agora, colocam os engomadinhos, faz de conta que a imagem de CEO vai levar o Brasil para o Futuro, para a Terra Prometida.

Vai ser um jogo de imagens subliminares e de dicotomias absurdas e sem contraponto, até a TV Brasil e a NBR entrarão na roda. Na velha mídia capitaneada pela Rede Globo, toda!

Temer, Anastasia e outros da turma do Golpe nos holofotes, iluminados, radiantes, confiantes e cheios de ideias e propostas. Todos competentes.

Os golpeados vão aparecer em imagens escuras, humilhados, esperneando, sendo noticiadas corrupções deles, mesmo que sejam ilações, de cabeça baixa, algemados se precisar, na cadeia.

Os ladrões serão heróis e iluminados.

Os golpeados serão bandidos e escurecidos.

Nada de novo no front.

Terá a velha mídia de criar alguns novos personagens do BEM, esquecer alguns aliados, que estão queimados com a população e criar a imagem de novos políticos perfeitos, retirados dos escombros golpistas.

Vai ser interessante.

Imaginemos o Governo Golpista revogando a CLT, sancionando a idade de aposentadoria mínima de 65 anos para os homens e 60 para as mulheres, acabando com a obrigatoriedade de se pagar ao menos 1 salário mínimo pros aposentados, etc. sendo tratados como heróis e competentes.

Será didático para a população.

Vivenciaremos um novo período de padronização de comportamentos.

Haverá o imaginário do homem certo. Do modelo ideal de comportamento. Da postura ideal de quem busca sucesso.

João Dória Junior poderá ser Ministro do Comportamento e das regras de etiqueta.

O Branco europeu, de olhos azuis, em forma, cabelo curto, barba feita, fala polida e fluência verbal perfeita (treinada com o Reinaldo Polito) será Rei.

Todos, agora, ajustando o vocabulário, os gestos, e a fala voltando a ser mansa. E todos se fingindo de representantes do povo, de exemplos incontestes de honestidade e retidão, de preocupados com a população brasileira como um todo e os destinos do Brasil.

Políticos de fino trato e com orientação religiosa inatacável. Todos Madres Teresas de Calcutá.

E viva a hipocrisia!

Teori Zavascki fundamentou a nulidade do impeachment

A decisão proferida pelo Ministro Teori Zavascki, acerca do afastamento de Eduardo Cunha,  é de suma importância, não somente por este fato, considerado isoladamente, e que, por si só já seria de tal monta a justificar tal ênfase, mas, efetivamente, ela revela-se excepcional em razão dos fundamentos adotados para chegar a esta conclusão.

No caso, o afastamento de Eduardo Cunha deu-se pela ocorrência sistemática de atos praticados com abuso e desvio de poder, mediante a utilização dos poderes do cargo em que investido.

Para confirmar sua decisão, o referido Ministro, colaciona vários episódios em que se configuraria tal prática.

Ocorre que, dentre os vários atos que praticou para se manter no cargo, o mais importante, o mais relevante – e que, agora, revela-se fora de qualquer dúvida razoável – realizado mediante desvio e abuso de poder – foi, no caso, a decisão que acolheu a abertura do processo de impeachment contra a Presidente Dilma.

Ressalte-se, os fundamentos da decisão de Teori confirmam a tese da ocorrência de desvio e abuso de poder por parte de Eduardo Cunha enquanto Presidente da Câmara dos Deputados e em razão dos poderes a ele atribuídos por este encargo.

Tais atos, com desvio e abuso de poder, deram-se com a finalidade de se proteger, a si e a seu mandato,  e assim evitar ser investigado, julgado e ver, ao final, sua condição de deputado federal e Presidente da Câmara ser cassada.

No caso, Eduardo Cunha utilizou-se de todos os meios para atingir seus objetivos, desde a indicação de pessoas de confiança em postos chave, até a interpretação do Regimento Interno da Câmara de modo a  atrela-la a seus interesses, isso mediante ameaças, suborno, corrupção, tráfico de influências, e outras coações.

Desta forma, tudo e todos que, ainda que remotamente, pudessem ameaçá-lo ou à sua condição de deputado e Presidente da Câmara de Deputados, eram imediatamente afastados, independentemente do fato que as formas utilizadas, o fossem ao arrepio da lei, e mais, flagrantemente ilegais e violadoras do Código Penal.

A decisão, revela e desnuda, de forma clara, a figura sinistra de Eduardo Cunha e, traz a luz seus atos, igualmente cheios de violência, coação, e vícios dignos de organizações voltadas a prática de crimes brutais.

Neste ponto, faço um parênteses.

É que, existe uma imensa lacuna na decisão do Ministro Teori (justificável em razão de normas processuais, porque existe uma demanda específica sobre a matéria), a qual, não me furtaria de dizer, é do tamanho do Brasil, ou de sua democracia.

No caso, à toda evidência, a análise dos atos de Eduardo Cunha, deveria ser estendida, por imperativo,  inclusive, em relação ao acolhimento do pedido de abertura do impeachment.

Repito, a decisão tomada em sede de medida cautelar e que determina o afastamento de Eduardo Cunha, declaradamente o faz, por ele, de forma deliberada ter utilizado o cargo de Presidente da Câmara dos Deputados, para manipulá-la e dirigi-la em seu interesse pessoal e para a prática de atividades delitivas.

Ainda, resta extreme de dúvidas que, uma das acusações feitas a Eduardo Cunha, em face da presidente Dilma, é que ele teria instaurado o processo de impeachment, em represália ao fato que, os deputados do  Partido dos Trabalhadores decidiram que votariam no Conselho de Ética, a favor da abertura do processo em que é pedida a cassação de seu mandato (e o fizeram).

Tendo o Ministro Teori, reconhecido, de forma pormenorizada,  as movimentações de Eduardo Cunha, para, de qualquer forma, e por intermédio de diversos atos, feitos com abuso e desvio de poder, obstar qualquer movimento que pudesse causar sua cassação, e que, para continuar a manter seu status de deputado e Presidente da Câmara dos Deputados, realizou diversas condutas delituosas, tenho que resta claro, que os fundamentos desta decisão, inevitavelmente deverão se estender a autorização dada para a abertura de processo contra a Presidente Dilma, igualmente feita com abuso e desvio de poder.