Testemunhas dizem que atirador frequentava boate que atacou em Orlando

Em Nova York, pessoas depositam flores e objetos em memoria às vitimas do ataque

Jornal GGN – Omar Mateen, o homem que matou 49 pessoas em uma boate em Orlando no última final de semana, já foi visto frequentando o local outra vezes, dizem testemunhas. Em entrevista a um jornal local, Ty Smith diz que viu Omar ao menos uma dúzia de vezes na boate, dizendo que em algumas ocasiões ele chegou a ficar bêbado e agressivo. 

A versão de Smith é confirmada por ao menos duas outras pessoas. Outro frequentador do local, Kevin West, disse aos Los Angeles Times que trocou mensagens com Omar durante um ano por meio de um aplicativo de encontros para homossexuais. Ele diz que reconheceu o atirador quando ele entrou na boate uma hora antes do ataque. 

O ataque na boate em Orlando foi o pior massacre a tiros da história dos Estados Unidos. Após a tragédia, o presidente dos EUA, Barack Obama, pediu orações para as vítimas do ataque e criticou novamente a facilidade para se comprar armas no país.

Da Folha

Atirador frequentou boate por anos antes de atacá-la, dizem testemunhas

Testemunhas e frequentadores regulares da boate Pulse afirmaram nesta segunda-feira à imprensa americana terem visto Omar Mateen, 29, outras vezes na casa noturna e em aplicativos de encontros gays.

Na madrugada do último domingo (12), ele entrou com um fuzil AR-15 e uma pistola na boate, matou 49 pessoas e deixou outras 53 feridas. A ação foi o maior ataque a tiros da história recente dos Estados Unidos.

Em entrevista ao jornal “Orlando Sentinel”, Ty Smith afirma que chegou a ver Mateen dentro da boate pelo menos 12 vezes. Segundo ele, o atirador entrava na boate e ficava bebendo sozinho em um canto da pista.

“Outras vezes ele ficava tão bêbado que ficava estridente e agressivo. Não falava muito com ele, mas lembro de coisas como o que ele falava sobre o pai e sobre ter mulher e uma filha”, disse Smith.

Cord Cedeno e Chris Callen também afirmam terem sido testemunhas destes momentos de agressividade de Mateen dentro da Pulse. “Certamente era ele. Ele frequentava a balada há anos e as pessoas o conheciam”, disse Cedeno.

Outro frequentador da Pulse, Kevin West, disse ao “Los Angeles Times” que ele trocou mensagens com o atirador por um ano no aplicativo gay Jack’d. Ele afirma nunca ter se encontrado pessoalmente com Mateen.

“Quando ele falou comigo pela primeira vez, me perguntava sobre as melhores baladas e lugares para ir. E eu lembro de ter dito a ele que bastava olhar na internet, porque eu não saio muito”, disse.

No entanto, reconheceu o atirador quando ele entrou na boate por volta de 1h de domingo, uma hora antes do ataque. West disse ainda que ele tomou uma bebida antes de sair e invadir de novo a casa noturna com as armas.

Na manhã de domingo (13), ele mostrou as mensagens trocadas para o FBI. Questionado pela imprensa, o chefe de polícia de Orlando, John Mina, disse não ter conhecimento deste histórico do atirador.

De acordo com a imprensa americana, agentes do FBI investigam se o atirador pensava em fazer o ataque em outros locais que visitou —dentre eles, o Walt Disney World Resort, o maior parque temático da cidade, em abril.

Redação

5 Comentários

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  1. Ohhh… então ele era apenas

    Ohhh… então ele era apenas um gay que matou gays.

    Esta explicação é muito conveniente.

    Impede que o respeitável público pergunte onde estavam os agentes do FBI e da Polícia 1 hora antes do ataque. O que eles estavam fazendo:

    comendo rosquinhas

    bebendo café/whisky

    flertando com prostitutas

    cobrando subornos

    Me parece evidente que o atirador pesquisou o local e planejou o ataque cuidadosamente. Isto explica a letalidade do mesmo. Mas não explica a letargia dos policiais/agentes do FBI diante de uma ameaça que, a rigor, foi criada pelos EUA ao invadir o afeganistão por causa de terroristas sauditas. Se o atirador tivesse planejado um ataque da mesma amplitude num suburbio rico de pessoas brancas normais ele teria conseguido realizar seu intento? Duvido muito. 

    Mais vejam só.

    Ohhh… então ele era apenas um gay que matou gays.

  2. Huuummmm…

    Parece que agora estamos diante de três hipóteses:

    1. Gay enrustido mata outros gays querendo matar (castigar) sua homossexualidade não assumida;

    2. Psicopata homofóbico produz matança por se sentir “enojado” com “pegação” e “beijaços gays”.

    3. Militante islâmico produz atentado terrorista contra símbolo da “América livre” ou da “América decadente”.

    Receio que este será mais um daqueles casos em que, pelo fato do criminoso ter sido imediatamente abatido, seu esclarecimento ficará convenientemente submerso sujeito a mil e uma teorias de conspiração de acordo com os preconceitos de quem o conte.

    E os mortos?  “Ah… estavam no lugar errado, na hora errada” e provavelmente serão culpabilizados. 

    Se fosse aqui, ouviríamos a repetida frase do viralata: “Só no Brasil”.

    Quem é que arrisca alguma explicação consistente para essa loucura generalizada?

     

  3. Recibo

    Acha que os discipulos de J. Edgar Hoover vão passar este recibo.

    Basta o do 9/11.

    Agora caso o alvo fosse a Sede da Igreja do Pastor  Billy Grana, ah ai o buraco era mais embaixo….

  4. Eu não entendi? Vão chamar então o atirador de gay?

    Não entendi o porquê da informação de quê o atirador frequentava o clube.

    Quer dizer se ele for gay, então isso vai diminuí-lo, é uma espécie de preconceito ao atirador?

    Estão vendo só, era um gay enrustido. É isso? Quer dizer que os gays são homofóbicos

    contra os próprios gays? É meio paradoxal.

  5. ]
     
    Aqui em Pindorama, é bom

    ]

     

    Aqui em Pindorama, é bom que seja mantida a pulga acordada atrás da orelha com os falsos moralistas. Tipos como, bolsonaros e malafaias, et caterva, devem ser mantidos sob o olhar permanente das autoridades e da população

    Orlando.

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