The Guardian: A razão real que os inimigos de Dilma querem seu impeachment

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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no The Guardian

A razão real que os inimigos de Dilma Rousseff querem seu impeachment

Corrupção é só um pretesto para os ricos e poderosos que falharam em derrotá-la nas eleições

David Miranda

A história da crise política no Brasil, e a mudança rápida da perspectiva global em torno dela, começa pela sua mídia nacional. A imprensa e as emissoras de TV dominantes no país estão nas mãos de um pequeno grupo de famílias, entre as mais ricas do Brasil, e são claramente conservadoras. Por décadas, esses meios de comunicação têm sido usados em favor dos ricos brasileiros, assegurando que a grande desigualdade social (e a irregularidade política que a causa) permanecesse a mesma.

Aliás, a maioria dos grandes grupos de mídia atuais – que aparentam ser respeitáveis para quem é de fora – apoiaram o golpe militar de 1964 que trouxe duas décadas de uma ditadura de direita e enriqueceu ainda mais as oligarquias do país. Esse evento histórico chave ainda joga uma sombra sobre a identidade e política do país. Essas corporações – lideradas pelos múltiplos braços midiáticos das Organizações Globo – anunciaram o golpe como um ataque nobre à corrupção de um governo progressista democraticamente eleito. Soa familiar.

Por um ano, esses mesmos grupos midiáticos têm vendido uma narrativa atraente: uma população insatisfeita, impulsionada pela fúria contra um governo corrupto, se organiza e demanda a derrubada da primeira presidente mulher do Brasil, Dilma Rousseff, e do Partido dos Trabalhadores (PT). O mundo viu inúmeras imagens de grandes multidões protestando nas ruas, uma visão sempre inspiradora.

Brazilian president Dilma Rousseff faces impeachment – video explainer

Mas o que muitos fora do Brasil não viram foi que a mídia plutocrática do país gastou meses incitando esses protestos (enquanto pretendia apenas “cobri-los”). Os manifestantes não representavam nem de longe a população do Brasil. Ao contrário, eles eram desproporcionalmente brancos e ricos: as mesmas pessoas que se opuseram ao PT e seus programas de combate à pobreza por duas décadas.

Aos poucos, o resto do mundo começou a ver além da caricatura simples e bidimensional criada pela imprensa local, e a reconhecer quem obterá o poder uma vez que Rousseff seja derrubada. Agora tornou-se claro que a corrupção não é a razão de todo o esforço para retirar do cargo a presidente reeleita do Brasil; na verdade, a corrupção é apenas o pretexto.

O partido de Dilma, de centro-esquerda, conseguiu a presidência pela primeira vez em 2002, quando seu antecessor, Lula da Silva, obteve uma vitória espetacular. Graças a sua popularidade e carisma, e reforçada pela grande expansão econômica do Brasil durante seu mandato na presidência, o PT ganhou quatro eleições presidenciais seguidas – incluindo a vitória de Dilma em 2010 e, apenas 18 meses atrás, sua reeleição com 54 milhões de votos.

A elite do país e seus grupos midiáticos fracassaram, várias vezes, em seus esforços para derrotar o partido nas urnas. Mas plutocratas não são conhecidos por aceitarem a derrota de forma gentil, ou por jogarem de acordo com as regras. O que foram incapazes de conseguir democraticamente, eles agora estão tentando alcançar de maneira antidemocrática: agrupando uma mistura bizarra de políticos – evangélicos extremistas, apoiadores da extrema direita que defendem a volta do regime militar, figuras dos bastidores sem ideologia alguma – para simplesmente derrubarem ela do cargo.

Inclusive, aqueles liderando a campanha pelo impeachment dela e os que estão na linha sucessória do poder – principalmente o inelegível Presidente da Câmara Eduardo Cunha – estão bem mais envolvidos em escândalos de corrupção do que ela. Cunha foi pego ano passado com milhões de dólares de subornos em contas secretas na Suíça, logo depois de ter mentido ao negar no Congresso que tivesse contas no exterior. Cunha também aparece no Panamá Papers, com provas de que agiu para esconder seus milhões ilícitos em paraísos fiscais para não ser detectado e evitar responsabilidades fiscais.

É impossível marchar de forma convincente atrás de um banner de “contra a corrupção” e “democracia” quando simultaneamente se trabalha para instalar no poder algumas das figuras políticas mais corruptas e antipáticas do país. Palavras não podem descrever o surrealismo de assistir a votação no Congresso do pedido de impeachment para o senado, enquanto um membro evidentemente corrupto após o outro se endereçava a Cunha, proclamando com uma expressão séria que votavam pela remoção de Dilma por causa da raiva que sentiam da corrupção.

Como o The Guardian reportou: “Sim, votou Paulo Maluf, que está na lista vermelha da Interpol por conspiração. Sim, votou Nilton Capixaba, que é acusado de lavagem de dinheiro. ‘Pelo amor de Deus, sim!’ declarou Silas Câmara, que está sob investigação por forjar documentos e por desvio de dinheiro público.”

Mas esses políticos abusaram da situação. Nem os mais poderosos do Brasil podem convencer o mundo de que o impeachment de Dilma é sobre combater a corrupção – seu esquema iria dar mais poder a políticos cujos escândalos próprios destruiriam qualquer carreira em uma democracia saudável.

Um artigo do New York Times da semana passada reportou que “60% dos 594 membros do Congresso brasileiro” – aqueles votando para a cassação de Dilma- “enfrentam sérias acusações como suborno, fraude eleitoral, desmatamento ilegal, sequestro e homicídio”. Por contraste, disse o artigo, Rousseff “é uma espécie rara entre as principais figuras políticas do Brasil: Ela não foi acusada de roubar para si mesma”.

O chocante espetáculo da Câmara dos Deputados televisionado domingo passado recebeu atenção mundial devido a algumas repulsivas (e reveladoras) afirmações dos defensores do impeachment. Um deles, o proeminente congressista de direita Jair Bolsonaro – que muitos esperam que concorra à presidência e em pesquisas recentes é o candidato líder entre os brasileiros mais ricos – disse que estava votando em homenagem a um coronel que violou os direitos humanos durante a ditadura militar e que foi um dos torturadores responsáveis por Dilma. Seu filho, Eduardo, orgulhosamente dedicou o voto aos “militares de 64” – aqueles que lideraram o golpe.


Eraldo Peres/AP

Até agora, os brasileiros têm direcionando sua atenção exclusivamente para Rousseff, que está profundamente impopular devido a grave recessão atual do país. Ninguém sabe como os brasileiros, especialmente as classes mais pobres e trabalhadoras, irão reagir quando verem seu novo chefe de estado recém-instalado: um vice-presidente pró-negócios, sem identidade e manchado de corrupção que, segundo as pesquisas mostram, a maioria dos brasileiros também querem que seja cassado.

O mais instável de tudo, é que muitos – incluindo os promotores e investigadores que tem promovido a varredura da corrupção – temem que o real plano por trás do impeachment de Rousseff é botar um fim nas investigações em andamento, assim protegendo a corrupção, invés de puni-la. Há um risco real de que uma vez que ela seja cassada, a mídia brasileira não irá mais se focar na corrupção, o interesse público irá se desmanchar, e as novas facções de Brasília no poder estarão hábeis para explorar o apoio da maioria do Congresso para paralisar as investigações e se protegerem.

Por fim, as elites políticas e a mídia do Brasil têm brincado com os mecanismos da democracia. Isso é um jogo imprevisível e perigoso para se jogar em qualquer lugar, porém mais ainda em uma democracia tão jovem com uma história recente de instabilidade política e tirania, e onde milhões estão furiosos com a crise econômica que enfrentam.

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

24 Comentários

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  1. Valeu, Nassif, pelo post.

    Valeu, Nassif, pelo post. Superimportante.

    Não sei se você recebeu minha mensagem, através da qual enviei tradução dessa mesma reportagem e sugeri publicação, mas a tradução que você postou ficou bem melhor do que a minha e claramente mais fiel ao espírito do original. Coisas de quem tem mais intimidade com a língua.

    Como disse na mensagem que te enviei, a reportagem é ótima. Demonstra bem o que está ocorrendo e coloca a Globo no centro do golpe. Quer derrubar um governo eleito democraticamente? Posso discordar (e discordo veemententemente), mas, por favor, tenha a fineza de assumir honestamente sua posição.

    Acho importante essa matéria do The Guardian como sinalizadora do direcionamento, da perspectiva, com que eventualmente ujma derrubada de Dilma será vista do exterior. É golpe e é assim que passará à história.

    Se os golpistas forem vitoriosos, estão bem cientes da mácula que carregarão em suas biografias. Daqui em diante, que não posem de estadistas democráticos, como FHC, ou de imprensa honesta, como a Globo e suas comparsas.

    1. Marcio tem um detalhe muito importante que…

      muita gente não percebeu. O artigo do David Miranda foi escrito e publicado em português e em inglês no Guardian.

      Posso estar equivocado, mas, salvo melhor juízo, é a primeira vez que um dos principais veículos da mídia britânica (e provavelmente da grande mídia do Hemisfério Norte) publica em suas páginas um artigo de opinião em idioma estrangeiro (sem ser matéria paga) inserido em sua publicação principal no idioma inglês. Assim, o texto do David Miranda publicado no Guardian ganha ainda mais força, na medida em que esse periódico empresta seu prestígio internacional, para que se possa denunciar um golpe de Estado em andamento em outro país.

      A propósito da cobertura do Guardian sobre o Brasil, diga-se de passagem, é importante mencionar que, na opinião de muitos leitores (entre os quais me incluo), a qualidade do periódico britânico caiu bastante após a saída de Glenn Greenwald e a chegada de Jonathan Watts, cujos textos deixei de ler, pois, aparentemente, não faz muito mais do que simplesmente um “copiar e colar” acrítico do que sai nas páginas da mídia plutocrática nacional (também gostei da expressão). Um desses textos, sobre o Michel Golpista Covarde Temer, tinha o seguinte título “The man who could fix Brazil: country sees hope for salvation in vice-president” (“O homem que poderá consertar o Brasil: país vê esperança de salvação no vice-presidente”). Depois de uma avalanche de comentários negativos (um comentário meu foi excluído, pois exagerei nos apupos ao correspondente – entre outras coisas, disse que ele estava aplicando um 171 no jornal, pois vendia gato por lebre), o artigo foi modificado, mudaram o título e acrescentaram dois parágrafos iniciais, amenizando o tom do texto e falando em golpe.

      1. Ninguém, não prestei atenção

        Ninguém, não prestei atenção a esse detalhe. De fato, bem incomum uma publicação bilíngue. Quanto à qualidade do The Guardian, não posso opinar, pois não tenho o hábito de ler periódicos estrangeiros. Acredito, porém, em sua crítica. Afinal, o Glenn demonstra ser um jornalista diferenciado, difícil de substituir. Quanto ao David, me pergunto se ele é de fato jornalista (ou de outra área de Humanas) ou se pegou as manhas a partir da convivência com o Glenn. Fora a análise de conteúdo (pois aqui somos todos um tanto suspeitos para avaliar), a matéria é muito bem desenvolvida em seu aspecto meramente linguístico. Parabéns para ele.

  2.  
    BRASIL DO BEM, FAÇAMOS UM

     

    BRASIL DO BEM, FAÇAMOS UM APELO À COMUNIDADE INTERNACIONAL Irmãos e irmãs brasileiros(as), creio que estes derradeiros capítulos do golpe passaram a ser escritos somente pelas mãos sanguinárias dos nefastos e lúgubres estadunidenses.Os graus cada vez mais paroxísticos de distensões e provocações preparam ações radicais, que de tão desumanas e malévolas, incompatíveis com os mais energúmenos nativos, creio eu… Alguns indícios:o STF – ao largo da Constituição e perpetrando desvio de finalidade – ao não permitir a posse do ex-presidente Lula no ministério da Casa Civil objetiva abrir alguns flancos tenebrosos:obstar politicamente a possibilidade de recuperação política do governo da presidente Dilma Rousseff;negar o foro privilegiado ao [eterno] presidente, ensejando arroubos à sanha persecutória seletiva do “juiz” militante da ‘Guantánamo do Paraná’ &$ de tresloucados e revanchistas procuradores do ‘miniSTÉRIO’ PRIVADA dos DEMoTucanos! Este enredo tem cheiro de sangue, de muito sofrimento, de muita dor…Se ‘nois’ estivéssemos sob um golpe ostensivamente bélico, corresponderia ao momento em que os comandantes das frotas do Pentágono e da OTAN já teriam solicitado à Casa Branca a autorização para apontar os mísseis para os alvos a serem abatidos impiedosamente…Eu ainda teimo a acreditar que os nossos carrascos nativos do conluio PSDBosta/DEMo/PMDBosta et caterva plutocracia não sejam tão perversos e  fratricidas atrozes assim!Por enquanto é somente uma intuição!Mesmo porque o mais provável é que os golpistas nativos já tenham sido cooptados e persuadidos pelos argumentos &$ promessas dos ianques desalmados e mercenários… Portanto, e antes que ‘nois’ acompanhemos a tragédia anunciada, recomendo que façamos, imediatamente, um apelo à comunidade internacional, agora denunciando veementemente e rogando ajuda contra as ameaças brandidas pela obscuridade e pela ganância indômita que sobrevoam as nossas plagas e vidas…

  3. O Brasil não vai precisar do impeachment
    1. Vejam na matéria parcialmente transcrita no item 5 abaixo onde as “pedaladas” fiscais e a má gestão da economia, ao longo de anos de desleixo e irresponsabilidade coletiva de toda a classe politica e empresarial, sob o comando do PT, levaram o país.

    2. Estranho, sem lógica e sem sentido é Ciro Gomes anunciar o apocalipse e dizer que substituir a Presidente da República, um dos grandes responsáveis por essa situação, é um golpe, pois iminência de crise bancária significa falência do país inteiro, com possibilidade, real, palpável, de quebra de todo Sistema Financeiro Nacional e, por via de consequência, possibilidade de falência de toda economia brasileira.

    3. Se QUEBRAR, financeiramente, e criar a possibilidade de quebra da economia do Brasil não é crime de responsabilidade, o que poderia ser crime de responsabilidade na cabeça deturpada desses políticos alienados?

    4. Em certo sentido, Ciro Gomes tem razão, ao dizer que se trata de um “golpe”, pois o PMDB é participe ativo, oculto e omisso, por toda essa traição à nação brasileira, e poderia ter impedido, politicamente, essa bandalheira, mas não impediu, pelo contrario participou, ativamente, do saque desenfreado aos cofres públicos, e ajudou a criar a possibilidade real de crise bancária no Brasil, com todas suas consequências daí resultantes.

    5. Início da Transcrição:

    Se dívida pública do Brasil não for controlada, crise bancária será iminente, diz Ciro Gomes

    Fonte – Link http://m.politica.estadao.com.br/noticias/geral,se-divida-publica-do-brasil-nao-for-controlada–crise-bancaria-sera-iminente–diz-ciro-gomes,10000027664

    ALINE BRONZATI

    23/04/2016 | 14h07

    De acordo com ex-ministro da Fazenda e ex-governador do Ceará, o Estado é ineficiente e gasta mais onde não devia

    SÃO PAULO – O ex-ministro da Fazenda e ex-governador do Ceará, Ciro Gomes, fez um alerta hoje para a proporção da dívida pública em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e destacou o risco de o atual cenário político-econômico resultar em uma crise bancária no Brasil.

    “Hoje é preciso colocar muita clareza no manejo da dívida pública no País.”

    “É necessário compreender o galope da dívida como proporção do PIB, do contrário a iminência da crise será uma crise bancária no País”, afirmou no Brazil Conference, evento realizado em Boston, nos Estados Unidos, pela Universidade Harvard e o Massachusetts Institute of Technology (MIT).

    Ciro Gomes se referia à importância de o Brasil fazer reformas tributária e fiscal.

    Segundo ele, o Estado é ineficiente e gasta mais onde não devia.

    Diz que em setores necessários como educação e saúde, o desembolso público per capita está abaixo do ideal, enquanto os maiores gastos são com previdência e juros da dívida pública.

    “Temos um estrangulamento do financiamento crônico no Brasil e a taxa de juros mais cara planeta”, destacou Gomes, reforçando a necessidade de um debate em torno do tema.

    O ex-ministro da Fazenda e ex-governador do Ceará, Ciro Gomes Foto: Estadão

    Embora não concorde com o governo atual, o ex-ministro da Fazenda avaliou que o Brasil está perdendo sua condição democrática à medida que ocorre o que chamou de golpe no País, em referência ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

    “O Brasil está perdendo a condição democrática, a prevalência da soberania popular.”

    Ressalvando ser um crítico do governo – “ele é mau e falha em todas as questões” – disse que o ex-presidente Michel Temer está “golpeando o País”.

    Ciro Gomes comparou ainda a situação brasileira à enfrentada pelo Paraguai, com a destituição do presidente Fernando Lugo, e também à da Venezuela.

    “Estão se utilizando de protocolos no País e da propaganda para implementar um golpe no País.”

    Voltou a atacar o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha.

    “É um gângster mesmo e está pilotando um golpe de Estado.”

    “É réu do Supremo Tribunal Federal (STF) por desvios, lavagem de dinheiro, contas ilícitas no exterior. A justiça só achou a ponta de iceberg”, declarou.

    Para o ex-governador, a realização de dois processos de impeachment no Brasil em 24 anos não são “pouca coisa”, mencionando a tentativa de, no passado, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu partido, o PT, tentar destituir Fernando Henrique Cardoso do comando do País.

    Fim

  4. A globo se incomodou com esse
    A globo se incomodou com esse artigo do The Guardian e pediu direito de resposta encaminhado pelo próprio Irineu marinho. O jornal deu o direito e tuchou a resposta dos marinhos na seção de comentários. Esclarecedor de quem tenta esconder suas reais intenções.

  5. Isso é muito importante!

    É preciso fazer esse editorial circular de todas as formas possíveis.

    Um dos mais importantes jornais do mundo, originário de um país eminentemente conservador, desmascarando cabalmente toda a corja golpista, a começar pelos donos da globo e das demais máfias midiáticas, que sempre foram os chefes, é coisa pra fazer história.

  6. O golpe já foi validado pelo

    O golpe já foi validado pelo STF quando do julgamento do mensalão onde validaram uma versão parcial e condenaram a totalidade de um partido sem provas como se condenassem toda a classe politica, ali o judiciário mostrou que não tinha limites perante a propaganda midiática. Agora a versão que a midiona se valida é a de que desvendaram um esquema na lava jato que só benicifiava os inimigos políticos dessa mídia, pura politicagem e revisionismo histórico querem fazer criar um mensalão 2.0 e collor 2.0, PSDB e Globo tem um tema comum agir total e absolutamente contra o pais, tem o “projeto de poder” como projeção dos próprios desejos. Não teria Joaquim Barbosa sem PT, e JB que poderia ter mostrado independência no mando do STF decidiu fazer o contrario e adotou pessoalmente a total dependência perante os acusadores filhotes da mídia, pra provar que não era pau mandado decidiu virar um, caminho inaugurado por um bizarro Ayres Britto trilhado agora por Toffoli junto com as meninas. Só mostra que o ódio e ressentimento nutridos por anos a fio produz ganhos financeiros e não só resultados para parcela minima da sociedade que controla esses meios, levando a culpa que sucumbe ao “se livrar disso” sendo esse qualquer coisa desde que chancelado e o decidido pelas maiores autoridades no assunto, quem esta por tras do poder de facto.

  7. Sobre Cidadania
    Em qual jornal da grande imprensa seria possível tal publicação?
    Não há na grande imprensa brasileira liberdade de expressão.
    Há o pensamento (único) dos patrões.
    Como seria possível discutir e fazer uma crítica justa e honesta sobre nossos problemas, nossos erros e acertos, propósitos e caminhos pela grande imprensa?
    Impensável.
    É por isso que respeito, enalteço e agradeço por espaços como esse disponibilizado por Luis Nassif.
    Aqui e em outros igualmente modestos, mas imensamente respeitados e reconhecidos nacionalmente todos têm oportunidade de se expressarem. Do mais simples ao mais especializado. Aqui previlegia-se as ideias, o debate, o contraditório com vistas ao engrandecimento do cidadão, da sociedade e do país.
    Nesse espaço há JORNALISTA e JORNALISMO

  8. Rede Goebbels

    Vou dormir um pouquinho mais aliviado com o texto do Guardian. Os Marinho, como na célebre frase  de Pulitzer, formaram um público vil , corrupto e mercenário como eles mesmos. O povo brasileiro haverá de ter dignidade para despachar estes pilantras ao lugar que merecem : a lata de lixo da história  !

  9. “grave momento” (3)

    entre 2003 e 2012 o lulismo generosamente doou R$ 10,7 bi para a “mídia golpista” – um arrego apenas às emissoras de TV. deste total a Globo ficou com R$ 5,8 bilhões.

    agora o The Guardian conduz a plutocracia brasileira, mediocremente satisfeita com seu degradante papel subalterno na geopolítica mundial, o lugar que lhe cabe: a área de comentários, não mais do que a cada um de nós.

    enquanto isto, Dilma menciona na ONU de modo “protocolar” o ”grave momento que vive o Brasil”. além disto, desde a farsa dantesca encenada pela insurreição dos hipócritas no teatro de horrores da Câmara, onde estará Lula?

    já não mais importa qualquer palavra de Dilma ou Lula, o lulismo já não tem o que dizer. muito menos o que fazer. o lulismo foi o combustível que a plutocracia brasileira utilizou para lentamente cozinhar o país, até chegarmos a este “grave momento”.

    agora, chega!

    http://www.theguardian.com/commentisfree/2016/apr/21/dilma-rousseff-enemies-impeached-brazil#comment-72899157

  10. os golpistas nunca estiveram 

    os golpistas nunca estiveram  preocujpados com essas verdades

    ditas muito bem ´pelo articulista.

    mas o mundo civilizado pelo menos saberá com detalhes a nossa tragedia política…

    valeu!!!

  11. Por mais que o PT tenha

    Por mais que o PT tenha entrado no jogo dos outros partidos e recebido dinheiro de empresas para se elegerem em troca de falicitações para estas mesmas empresas quando eleitos. Eles ainda estão mais perto do povo que os outros partidos que só querem governar para os ricaços. Embora Dilma tenha caido na lábia dos bancos e aumentado os lucros deles absurdamente, pois estes ajudaram sua camapnha. O problema não é do PT. Dilma sancionou lei para acabar com o dinheiro privado nas eleições, utilizando dinheiro público para as mesmas. Os outros partidos além dos de esquerda foram espertamente contra. Mas ainda assim provavelmente recebrão dinheiro por de baixo dos panos. Mas muitos menos agora. O povo tem de entender que até hoje isso era prática comum na político e todos os partidos receberam dinheiro também. Não há santos como nos fizeram crer nas votações da camara. Lá disseram ser da família e que amam seus filhos mas nos bastidores traem suas famílias e envergonham seus filhos.

  12. Os que estão de fora

    Os que estão de fora conseguem enxergar circunstâncias que os que estão de dentro não conseguem. Uma síntese primorosa, digna de ser espalhada aos quatro ventos e que coloca em xeque os golpistas que ora tramam a derrubada de um governo democrático. O mundo tem visto a tragédia que está ocorrendo no Brasil.

  13. Rapaz, parabéns pela

    Rapaz, parabéns pela sobriedade e clareza como foi conduzida a reportagem.

    Trata com serenidade e firmeza sobre a situação.

    Eu que trabalho num banco público, que atende beneficiárias de programas sociais, fico só olhando pra cara desse humildes cidadãos que longe da possivbilidade da pessoa que lê uma reportagem como essa tem de entender a realidade, está totalmente alheia a situação que seus rumos de vida estão a serem decididos por essse golpista conservadores e corruptos que estão levando a cabo está tramóia.

    Dizem que nunca tanto se usou o nome de Deus em vão.

    Eu sou uma vítima indireta destes rumos perversos que países por vezes tomam.

    É tudo muito surreal, parece. Mas é realidade.

  14. FLASHBACK

    Trecho do post de um blogueiro bem informado, escrito em 2013:

    Escrevo logo após retornar de palestra que proferi em um seminário sobre comunicação digital. Após o evento, tive oportunidade de conversar com um importante ativista digital cujo nome não vou declinar. Essa pessoa me forneceu informações sobre um golpe político que, sendo passadas por quem as passou, merecem muita, mas muita atenção.

    Antes de prosseguir, porém, vale explicar que a expressão “golpe político” é deste que escreve, não de quem passou as tais informações. Até porque, apesar de ser pessoa séria está envolvida em um processo com o qual tenho informações de que o PSDB e o PSB contam, pois tentarão usá-lo como arma eleitoral contra a reeleição de Dilma Rousseff.

    O processo em questão, como muitos já devem ter adivinhado, é o de preparação de pretensos grandes protestos contra a Copa do Mundo durante a campanha eleitoral do ano que vem.

    A pessoa com quem conversei me informou de que a preparação desses protestos vem sendo discutida com movimentos internacionais como o espanhol 15M, o movimento dos “indignados” que, em 2011, ajudou o Partido Popular (centro-direita), do atual premier da Espanha, Mariano Rajoy Brey, a derrotar o então premier José Luis Rodríguez Zapatero, do Partido Socialista Operário Espanhol (centro-esquerda).

    Há, pois, um movimento internacional de origens, propósitos e tendências duvidosas e obscuras se imiscuindo na política brasileira ao insuflar grupos de esquerda mais radicais a desencadearem protestos “contra a Fifa” e “contra a Copa” em plenas eleições, no ano que vem.

    Não é pouco. Pode-se dizer que há interesses transnacionais querendo influir no processo eleitoral brasileiro.

    Mais espantoso ainda é que há grupos envolvidos na preparação desses protestos que têm em seu seio simpatizantes e até militantes do PT. Pessoas que concordam com a premissa de que a volta do PSDB ao poder ou a chegada do PSB, através de Eduardo Campos ou de Marina Silva, seria uma tragédia para o país, mas que estão dispostas a arriscar a reeleição de Dilma por um movimento que nem sabe direito o que pretende.

    Perguntei ao meu interlocutor qual é o objetivo desse movimento “contra a Fifa” ou “Contra a Copa”, já que a realização do torneio em solo pátrio, em tese, é inevitável. Ouvi que o objetivo é “denunciar”. “Denunciar o que?”, perguntei. “Denunciar a Fifa”, repetiu.

    Mas a Fifa só estará no Brasil porque Lula e Dilma trouxeram a Copa para cá, de modo que será um movimento contra a reeleição dela, já que ocorrerá em plena campanha eleitoral. E se ocorrerá em plena campanha eleitoral de forma planejada, é óbvio que pretende influir nela. E se Dilma é que está trazendo a Fifa para cá, então a campanha é contra sua reeleição…
    Certo?
    […]

    Não haverá outro objetivo dessas manifestações, portanto, que não seja o de provocar um efeito político que, pelo que foi explicado acima, volta-se, imediatamente, contra quem trouxe a Copa do Mundo para o Brasil. Ponto.
     

     

  15. Nassif, peço que você coloque

    Nassif, peço que você coloque a resposta – fraquíssima – de um dos Marinhos à reportagem, bem como a fúria de críticas que se seguiram.

    Mostra o caráter desse pessoal da Globo e a completa incapacidade de entenderem que o mundo já carimbou o ‘golpe’ desde a sua concepção:

    lobo TV has asked us to post the following response to this article:

    Mr. David Miranda’s article (“The real reason Dilma Rousseff’s enemies want her impeached”, from April 21, published by The Guardian) paints a completely false picture of what is happening in Brazil today. It fails to mention that everything began with an investigation (named Operation Carwash), which in turn revealed the largest bribery scheme and corruption scandal in the country’s history, involving leading members of the ruling Workers Party (PT), as well as leaders of other parties in the government coalition, public servants and business moguls. Several of those figures have been incarcerated, some have been convicted. The entire investigation process has been conducted in accordance with Brazil’s rule of law, under the strict supervision of the country’s Supreme Court. The Brazilian press in general, and the Globo Group in particular, fulfilled their duty to inform about everything, as would have been the case in any other democracy in the world. We will continue to do our job, no matter who may be affected by the investigation. As a reaction to the revelations of Operation Carwash, millions of Brazilians took to the streets in protest. Precisely to avoid any accusations of inciting mass rallies – as Mr. Miranda now accuses us – the Globo Group covered the protests without ever announcing or reporting on them on its news outlets before they happened. Globo took equal measures regarding rallies for President Dilma Rousseff and against the impeachment: it covered them all, without mentioning them prior to them actually taking place, granting them the same space as was given to the anti-Dilma protests. When the impeachment proceedings began in the Lower House of the Congress, we allocated equal time and space for defense and prosecution. The Globo Group did not support the impeachment in editorials. It simply declared that, whatever the outcome, everything had to be conducted according to the Constitution, which in fact has been the case thus far. The Supreme Court – where eight of eleven justices were appointed by the PT administrations of presidents Lula and Dilma – has approved the entire process. To blame the press for the current Brazilian political crisis, or to suggest that it serves as an agitator, is to repeat the ancient mistake of blaming the messenger for the message. Lastly, the assertion that the Globo Group leads the national media, especially coming from a Brazilian citizen, can only be made in bad faith. The Brazilian press is a vast and plural landscape of several independent organizations, 784 daily printed newspapers, 4,626 radio stations, 5 national television broadcast networks, 216 paid cable channels and another multitude of news websites. Everyone competes with great zeal for the Brazilian audience, which in turn is free to make its choices. Among strong competitors, what one finds is independence, without any toleranfor being led. Mr. Miranda is entitled to say what he wants in order to reach his objectives. With the Globo Group rests the responsibility to report the facts as they happened. It is our duty. 

    Sincerely,
    João Roberto Marinho, Editorial Board Chairman

     

     GdnReadersEd 20h ago3738

    I find it amusing that Globo’s response takes great pains to claim that they never reported on the demonstrations before they happened. It almost sounds like they might have had an inkling that they were going to occur. I don’t know anything about the organization, but it sounded a bit “off”.

    Report GdnReadersEd 20h ago3435

    Roberto Marinho has run and rerun Brazilians people mind to any direction AS FAR AWAY AS POSSIBLY FROM the peoples reality. A REDE GLOBO continue to maneuver and manufacture only one truth that is KEEP THE SAME PEOPLE IN POLE POSITION… 
    If we can possibly REMOVE THOSE FAMILIES THAT HAVE GORGED FROM THE BEST OF THE FERTILE RICHES OF BRAZILIANS LAND. The same people has promote thei personal enrichment/wealth. 
    PT is a new authorized POLITICAL PARTY. The corruption has always be part of the OLD REGIME. 
    The poor under LULA for the first time have managed to feed their families, brief aspire to have a better life.
    That is the sole reason that all other Political Parties cannot allow DILMA or LULA ….off course many problems had to occur during this PURPOSEFUL Discredit of the PT.
    IMPEACH DILMA AND BRAZIL WILL BE SINKING FOR THE FORESEEABLE FUTURE.
    BRING BACK the harshest time in BRAZILIAN history.

     

     GdnReadersEd 19h ago3435

    Mr. Marinho,

    It is known that you and your fellows use your everyday editorial notes, newspapers, radios and tv repeaters to encourage the impeachment of Mrs. Rousseff. Not only to encourage But to force it, when you say that she is the core of the corruption in Brazil and simultaneously hide Cunha, Alckmin, Richa and others mistakes. Your fellow Folha publishes daily editorials titled “Basta! (Enough)” and similars, and you publishe in the same editorial line.

    You do it everyday, hourly, since 2014. I live in the countryside of Brasil, and I read, listen and see it daily. 

    You use your jornalists like an army to comment, to insist in the same arguments and at the same time censor and ignore acts and discussions pro-government. I will give you an example: now your daily journalists insist that there is no Coup, they use twitter and facebook to spread this argument IN ENGLISH! But we and the world know that you foment and inflate this Coup.
    Unfortunately, In Brazil We have this scenario, that you construct an argument and the other (Folha, Estadão, Veja) reinforce as truth. But no, there is no truth in your arguments.

    Brazil is under a Coup, and under your midiatic power, unfortunately.

    Yours,

    Putiteba

    Report GdnReadersEd 19h ago1314

    I doubt that the process about Car Wash was conducted according to the rule of law as affirmed in the post. Some judges are clearly and openly political, to the point that there are good reasons not to trust their positions. One of them seems to be incompetent, there have been reports everywhere about actions of another one, who acted in a shameful way to get one of the best jobs in Brazil for her daughter. Those judges truly hate the PT. I put the link in another post to a serious investigative journalism piece about one of those cases. This is the real scandal in Brazil. I ask myself if Globo with all their resources ever mentioned the case. It’s everywhere. Is it also in Globo?

     

     

    Report GdnReadersEd 19h ago2627

    This comment by João Roberto Marinho just shows how desperate the golpistas are as, in this age of freely available information and social networks, they cannot control the narrative.

    It’s far that that, as requested, the Grauniad should publish Globo’s risible attempt at what they do best- misinformation.

    But to mark it as a Guardian pick?! Come on…

    Report GdnReadersEd 19h ago01

    typo: it’s fair

    Report GdnReadersEd 19h agoThis comment was removed by a moderator because it didn’t abide by our community standards. Replies may also be deleted. For more detail see our FAQs. GdnReadersEd 18h ago1415

    Possibly misleading statements:

    The Supreme Court – where eight of eleven justices were appointed by the PT administrations of presidents Lula and Dilma – has approved the entire process

    The fact that Lula and Dimla appointed many or most of the judges doesn’t mean very much. They merely appointed judges which were chosen by professional associations. It’s clear that some of those judges don’t have the necessary qualities, in my opinion, to be judges at all, even less to be judges in the STF. (see my posts above).

    To blame the press for the current Brazilian political crisis, or to suggest that it serves as an agitator,

    Nobody attributed to the press the responsibility for all aspects of the crisis. But the media helped to create a clima of intense hostility towards the PT. Everybody knows of a magazin who wrote tirelessly against the PT government since the first day. Its blog was full of hatred (comments by readers) that woldn’t be conceivable in other countries in Europe. Besides, there have been analysis of Globo, which were very critical of their reporting (if I remembber in Carta Capital).

    the assertion that the Globo Group leads the national media… can only be made in bad faith. The Brazilian press is a vast and plural landscape of several independent organizations,

    Doesn’t the Globo Group have a very strong position in the Brazilian media landscape which is close to a monopoly, at least if you consider the fact that the other main media also have been more of less hostile to the government? So, it may be right to talk about “independent organizations”, but it’s doubtful to talk like that if the expression wants to suggest a plurality of opinions in Brazil. I don’t know very much, but, as far as I know, most of the mainstream media have similar politica preferences.

    Report GdnReadersEd 18h ago12

    It seems that it’s not possible to post links, is it because the linked articles are not in English? In any case, if someone wants to find the article, it’s in the magazine called “Piaui”.

    Report GdnReadersEd 18h ago1213

    It is false to say that the Supreme Court has made the whole process legit. The merit of the accusations were NEVER judged by them, they NEVER declared that Dilma’s government is indeed to blame for the crimes she is accused of.
    They only had a word regarding the way the process would be carried in the lower chambers: for instance, Eduardo Cunha wanted the votes of the MPs to be secret, and the Supreme Court denied it, saying they should be public. Cunha wanted to start the declaration of votes with the regions that he knew would yield a majority of YES votes,

    and the Supreme Court decided otherwise.

    Only these things were discussed by the Ministers of the Supreme Court. They never had a word on whether or not there was indeed a crime from Ms Roussef which would justify an impeachment.

    Report GdnReadersEd 18h ago1314

    You know what the biggest problem with the brazilian elite and media is? They always assume that the developed world and its media is dominated by right-wing ideology (as it is in Brazil), as if it were the “right path” to a more developed society. So when influential international media outlets like the Guardian and the New York Times take on more liberal approaches, they get real mad.
    I bet they’re pulling their hair out because there’s a increasingly popular socialist candidate running for president in the country they believed it was the “perfect free-market, capitalist society”.

    Report GdnReadersEd 17h ago1920

    I am not Petista. I have no political party preference in Brazil. Returning to Brazil after almost 40 years of living overseas, I was chocked by Rede Globo horrible journalism. Flipping channels I discovered other stations and news about the government that rede Globo did not report. 
    I noticed that : Globo exaggerated the bad news about the government and withheld any good news. I started to fact check. I found this exaggeration and news withholding – true fact. 
    While most people didn’t attend or support the demonstrations, they felt confused, and even afraid, to support the government because of the corruption scandal. 
    The people who went to the streets DO NOT represent the majority of Brazilians! 
    Rede Globo pounded news of Lava-Jato for several minutes, or so, in the beginning of its TV news and did a great job brain washing the people. On April 17/2016, it was the first time ever, I saw Rede Globo reporting on the President schedule . All the reports on the government were bad news which sounded more like a psychological warfare.

    There are plenty of videos online who clearly demonstrates Juiz Moro position of

     

    releasing information to the media about Lava-Jato. I must point – only Petistas were mentioned – even though we all know all Political Parties were involved. 

    Before the world soccer the news about the over top government spending started circulating on Globo. Looking back, I feel it was the beginning of an attempt to “spoil” the good news from Brazil. From there one things got worse and worse.

    December / January / June 2015 planes to Florida and New York were full of Brazilians. In Florida, people talked about Brazilians going to the shopping mall and buying the large suitcase and filling them with purchases at the shopping mall. Brazilian’s spending in the US was astronomic in 2015. Globo now is now reporting on the economy – unemployment , cost of living, etc. 
    What I find most interesting is that Globo never once has educated the people about the most important sources of the crisis like – Brazil’s reliance in commodities, China slow-down and many other world related issues. Globo is pinning the crisis on the government. Different story same beat!

    I believe there is political coup going in Brazil and Globo play it’s part on it.

    Report GdnReadersEd 17h ago1718

    The fact that the owner of one of the most powerful media networks in the world, definitely the most powerful one in Brazil feels the need of defend himself from an article shows two things: a – he is not used to have people say no to him, b – he knows that what the article states is true.

    Report 

     

  16. Algumas observações que

    Algumas observações que podemos fazer sobre o momento atual:

     

    1. Dá nojo ver o que se tornou a política brasileira. Estamos, provavelmente, no nosso momento mais baixo.

    2. O engraçado é que Dilma Rousseff, a que vai ser sacrificada, é uma das mais dignas e mais corretas nesta bagunça toda.

    3. A imprensa conseguiu criar um horda de zumbis. O cérebro deles só vê “fora PT” e não consegue raciocinar sobre mais nada.

    4. O “fora PT” virou algo em si mesmo para os zumbis, algo como a figura do demônio para certas religiões.

    5. A esquerda tem boas (não excelentes) perspectivas no médio prazo e péssimas no curto prazo. O problema é que se entrarem agora e completarem o (des)serviço neoliberao iniciado pelo FHC, acabando de vez com o nosso país (fim de direitos, vender tudo o que temos, etc).

    6. A juventude (gente até uns 22 anos) é um dado que inspira otimismo, que tem uma consciência própria do seu papel e coragem para agir. É um dado que tem sido subestimado. E é uma turma muito resistente (para não dizer inócua) à manipulação da grande imprensa.

    7. Congresso Brasileiro, STF, Ministério Público, Polícia Federal e imprensa estão fechados com o golpe e é muito difícil impedir algo assim quando tanta gente e tantas instituições estão tão unidas em torno de uma causa.

    8. Há uma chance não subestimável de Dilma voltar ao poder nos braços do povo, num processo marcado pelo imponderável (ao estilo de Hugo Chavez voltando em 2002). 

    9. As manifestações de esquerda/democratas estão num crescente e as pró-impeachment/fascistas estão numa descendente.

    10. Só esquerda hoje leva gente à rua nos partidos, o resto é factoide do PiG.

    11. Dilma precisa ser mais enfática e usar mais do que palavras para se defender do golpe. Esperamos medidas mais enérgicas e de grande potencial simbólico e catalisador.

    12. Lula tem que falar mais, sair mais, agir mais.

    13. Temos que sair todos os dias às ruas junto à molecada, que já está se auto-organizando nas redes sociais e as duas grandes frentes hoje dos movimentos (Brasil Popular e Povo Sem Medo) tem que olhar menos para si próprias e sair das suas burocracias internas e melhorar sua comunicação (eventos mais bem divulgados, etc).

     

  17. O PMDB se associou ao PT

    O PMDB se associou ao PT porque contava com a morte de Dilma ainda no primeiro mandato (ela teve ou tem um câncer, lembram disso?). Mas para a infelicidade do (carniceiro) PMDB, a Dilma sobreviveu. Então, o PMDB está no PREJUÍZO, porque não conseguiu assumir o governo quando imaginava, em razão de a morte (física) de Dilma não ter acontecido. Agora resta tomar o poder por qualquer método. Cabe a pergunta: por que o PMDB não se associou ao PSDB (Aécio)? Porque sabia que não tinha como assumir o poder pois o Aécio demonstrava boa saúde. Então tentaram o caminho mais curto. O pensamento do PMDB era: “a Dilma com câncer não deve durar muito, aí assumimos legitimamente via Michel Temer”. Mas não foi o que aconteceu e o PMDB está num violento e incalculável prejuízo

  18. quem tem certos amigos, nem

    quem tem certos amigos, nem precisa ter inimigo. O país com uma reserva trilionária, os banco do BRINCS tem mais  que isso para emprestar na hora que quiser sem juro algum e ainda trilhões para receber  dos países (Cuba, Venezuel, Argentina,…) melhores pagadores que há…

     

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    http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,se-divida-publica-do-brasil-nao-for-controlada–crise-bancaria-sera-iminente–diz-ciro-gomes,10000027664

  19. O país quebrado que não vai quebrar
    O país quebrado que não vai quebrar (vide item 6.3 abaixo) – O Brasil não vai necessitar do impeachment – Parte 02

    1. A dívida pública cresce R$ 2 BILHÕES, por dia, vezes 30 dias úteis é igual a R$ 60 BILHÕES, por mês, vezes 12 meses é igual a crescimento de R$ 720 BILHÕES, por ano, da dívida pública, conforme matéria da Folha de São Paulo, transcrita no item 7 abaixo.

    2. Uma dívida pública que cresce R$ 720 BILHÕES, por ano, pode ser paga?

    2.1 Se essa dívida, brutal, não for paga o que acontece?

    3. Vejam na matéria, parcialmente transcrita no item 8 abaixo, onde as “pedaladas” fiscais e a má gestão da economia, ao longo de anos de desleixo e irresponsabilidade coletiva, de toda a classe politica e empresarial, sob o comando do PT, levaram o país (IMINÊNCIA DE CRISE BANCARIA).

    4. Estranho, sem lógica e sem sentido é Ciro Gomes anunciar o apocalipse (IMINÊNCIA DE CRISE BANCARIA), conforme matéria do item 8 abaixo, tendência de referida crise bancaria confirmada pelos números, assustadores, do crescimento da dívida pública de R$ 720 BILHÕES, apenas, em um ano, conforme matéria do item 7 abaixo, e dizer Ciro Gomes que substituir a Presidente da República, um dos grandes responsáveis por essa situação, é um golpe, pois iminência de crise bancária significa falência do país inteiro, com possibilidade, real, palpável, de quebra de todo Sistema Financeiro Nacional e, por via de consequência, possibilidade de falência de toda economia brasileira, com toda a poupança nacional virando pó do dia para a noite, embora essa possibilidade seja de remota concretização, na prática, acreditem.

    5. Se QUEBRAR, financeiramente, o país, e criar a possibilidade de quebra da economia do Brasil como um todo não é crime de responsabilidade, o que poderia ser crime de responsabilidade na cabeça deturpada desses políticos alienados, que criaram essa situação de colapso econômico e financeiro, iminentes, por causa do abandono coletivo de valores morais na gestão da coisa pública?

    6. Em certo sentido, Ciro Gomes tem razão, ao dizer que se trata de um “golpe”, pois o PMDB é partícipe ativo, oculto e omisso, por toda essa traição à nação brasileira, e poderia ter impedido, politicamente, essa bandalheira, mas não impediu, pelo contrario, participou, ativamente, do saque desenfreado aos cofres públicos, e ajudou a criar a possibilidade real de crise bancária no Brasil, com todas suas consequências daí resultantes.

    6.1 O Brasil não vai necessitar de impeachment, por que não haverá país se toda a sociedade brasileira não alterar seus padrões éticos e morais de comportamento individual e coletivo, nos níveis Federal, Estaduais e Municipais, fazendo exame de consciência sobre a continuidade de discussões políticas sem sentido para, de fato, os cidadãos, independentemente de suas concepções ideológicas ou políticas,  se unirem para tentar salvar o Brasil, que cada um de nós, por ação ou por omissão, ajuda a destruir R$ 2 BILHÕES por dia.

    6.3 Diz a ” Lógica Oculta”:

    A) “Mas essa situação da dívida pública brasileira é negociável e tem solução?

    B) Para cada R$ 1,00 de dívida pública brasileira, existem R$ 10,00 em derivativos (duplicatas) de nossa dívida, negociadas pelos bancos estrangeiros, o que significa dizer que se o Brasil não pagar R$ 720 BILHÕES gera impacto de R$ 7,2 TRILHÕES para o Sistema Financeiro Internacional.

    C) O não pagamento da dívida pública brasileira pode quebrar todos os países do mundo, de uma hora para a outra, ou seja, alguma solução, mágica, vai aparecer, acreditem.”

    7. Início da transcrição da matéria:

    Dívida pública é bomba-relógio que cresce cerca de R$ 2 bilhões por dia

    Fonte – Link http://codonoticias.com.br/divida-publica-e-bomba-relogio-que-cresce-cerca-de-r-2-bilhoes-por-dia/

    Fonte – Link http://m.folha.uol.com.br/mercado/2016/04/1764093-divida-publica-e-bomba-relogio-que-cresce-cerca-de-r-2-bilhoes-por-dia.shtml?mobile

    Enquanto o governo está paralisado pela crise política, a dívida pública cresce neste 2016 a uma velocidade média de R$ 2 bilhões ao dia.

    A conta inclui sábados, domingos, feriados e, como o ano é bissexto, o dia 29 de fevereiro, quando o endividamento de União, Estados e municípios ultrapassou a casa dos R$ 4 trilhões.

    Com a perspectiva de assumir o Planalto a partir de maio, o hoje vice-presidente Michel Temer terá pouco tempo para desarmar essa bomba-relógio em meio a um clima político tormentoso.

    Com o desequilíbrio no Orçamento do governo e a recessão econômica, a dívida pública deverá saltar de 66,5% do PIB, em 2015, para 74,4% até dezembro próximo, conforme as previsões mais consensuais do mercado.

    Trata-se, de longe, da maior proporção entre os principais países emergentes.

    Se não for detida, a escalada gerará temores crescentes entre empresários e investidores –que tenderão a cobrar juros mais altos para emprestar ao governo ou, no limite, a interromper o crédito.

    Até 2013, o Tesouro Nacional conseguia poupar o suficiente para manter sob controle a proporção entre a dívida pública e o PIB.

    Hoje, entretanto, o governo precisa tomar dinheiro no mercado para seus gastos cotidianos.

    As despesas programadas com pessoal, custeio administrativo, programas sociais e investimentos deverão somar, neste ano, R$ 1,2 trilhão, cerca de R$ 100 bilhões acima das receitas.

    Espera-se que, com o afastamento da presidente Dilma Rousseff, Temer monte uma equipe econômica com credibilidade, capaz de restabelecer parte da confiança de empresas e consumidores.

    O próprio mandato do peemedebista, no entanto, está ameaçado pelo avanço das investigações da Operação Lava Jato, da Polícia Federal.

    As incertezas tornam mais árdua a tarefa de atrair nomes de peso ao governo.

    O reequilíbrio das contas do Tesouro depende de aumento de tributos ou reformas impopulares que reduzam direitos previdenciários e trabalhistas.

    E essas reformas exigem mudanças na Constituição, para as quais é preciso ter votos de 60% do Congresso –particularmente difícil em ano de Olimpíada e eleições.

    Fonte:UOL

    Fim

    8. Início da Transcrição:

    Se dívida pública do Brasil não for controlada, crise bancária será iminente, diz Ciro Gomes

    Fonte – Link http://m.politica.estadao.com.br/noticias/geral,se-divida-publica-do-brasil-nao-for-controlada–crise-bancaria-sera-iminente–diz-ciro-gomes,10000027664

    ALINE BRONZATI

    23/04/2016 | 14h07

    De acordo com ex-ministro da Fazenda e ex-governador do Ceará, o Estado é ineficiente e gasta mais onde não devia

    SÃO PAULO – O ex-ministro da Fazenda e ex-governador do Ceará, Ciro Gomes, fez um alerta hoje para a proporção da dívida pública em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e destacou o risco de o atual cenário político-econômico resultar em uma crise bancária no Brasil.

    “Hoje é preciso colocar muita clareza no manejo da dívida pública no País.”

    “É necessário compreender o galope da dívida como proporção do PIB, do contrário a iminência da crise será uma crise bancária no País”, afirmou no Brazil Conference, evento realizado em Boston, nos Estados Unidos, pela Universidade Harvard e o Massachusetts Institute of Technology (MIT).

    Ciro Gomes se referia à importância de o Brasil fazer reformas tributária e fiscal.

    Segundo ele, o Estado é ineficiente e gasta mais onde não devia.

    Diz que em setores necessários como educação e saúde, o desembolso público per capita está abaixo do ideal, enquanto os maiores gastos são com previdência e juros da dívida pública.

    “Temos um estrangulamento do financiamento crônico no Brasil e a taxa de juros mais cara planeta”, destacou Gomes, reforçando a necessidade de um debate em torno do tema.

    O ex-ministro da Fazenda e ex-governador do Ceará, Ciro Gomes Foto: Estadão

    Embora não concorde com o governo atual, o ex-ministro da Fazenda avaliou que o Brasil está perdendo sua condição democrática à medida que ocorre o que chamou de golpe no País, em referência ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

    “O Brasil está perdendo a condição democrática, a prevalência da soberania popular.”

    Ressalvando ser um crítico do governo – “ele é mau e falha em todas as questões” – disse que o ex-presidente Michel Temer está “golpeando o País”.

    Ciro Gomes comparou ainda a situação brasileira à enfrentada pelo Paraguai, com a destituição do presidente Fernando Lugo, e também à da Venezuela.

    “Estão se utilizando de protocolos no País e da propaganda para implementar um golpe no País.”

    Voltou a atacar o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha.

    “É um gângster mesmo e está pilotando um golpe de Estado.”

    “É réu do Supremo Tribunal Federal (STF) por desvios, lavagem de dinheiro, contas ilícitas no exterior. A justiça só achou a ponta de iceberg”, declarou.

    Para o ex-governador, a realização de dois processos de impeachment no Brasil em 24 anos não são “pouca coisa”, mencionando a tentativa de, no passado, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu partido, o PT, tentar destituir Fernando Henrique Cardoso do comando do País.

    Fim

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