Do RD1
O feriadão está bastante agitado e tenso nos bastidores da RedeTV!. Na última semana, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) determinou uma intervenção judicial e afastamento da diretoria da empresa. A emissora é sucessora da extinta TV Manchete, que saiu do ar em 1999 após calote de mais de R$ 500 milhões em funcionários e fornecedores.
A sentença cita matérias da imprensa sobre a fortuna Amilcare Dallevo em São Paulo, que mora em uma mansão com 50 vagas de garagem e dois helipontos. O juiz cita ainda “fortes indícios de movimentação clandestina do dinheiro” da RedeTV!, que agora só terá o Supremo Tribunal Federal (STF) para recorrer.
Segundo a coluna “Ooops!”, do jornalista Ricardo Feltrin, a emissora declarou que a decisão não passa de um “equívoco”, que não há possibilidade de ser cumprida e que já está providenciando um recurso. O escritório que fez o pedido ao TJ trabalhou para a TV Manchete e tinha intenção de anular a compra da empresa.
A emissora também alega que que a TV Ômega (razão social da RedeTV!) não tem responsabilidade sobre dívidas fiscais ou trabalhistas da extinta Manchete. A decisão correu no STJ (Superior Tribunal de Justiça), em 2009. Na época, a defesa da RedeTV! alegou que a Ômega não ficou com nenhum patrimônio da Manchete e o contrato de compra também não previu o repasse de nenhuma dívida trabalhista.
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Que tal o ministério das
Que tal o ministério das comunicações e os parlamentares lançarem um projeto de lei para ceder esta concessão da Rede TV para um grande consórcio formado pela UNE/UBES, sindicatos dos trabalhadores urbanos e rurais e o setor acadêmico ( Professores e cientistas das universidades) ? .
O PT e outros partidos de esquerda e de centro esquerda poderiam discutir isso rapidamente, antes que surja mais um empresário delinquente querendo usar uma concessão pública para fazer chantagens políticas e ou empresariais .
Coitados dos funcionários
Ao que se ouve contar, há trabalhadores da Rede Manchete que estão há anos aguardando pagamento de direitos trabalhistas.
Oxalá consigam receber o que lhes é devido.