Três dias após redução, Petrobras aumenta preços de combustíveis nas refinarias

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Foto: Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas
 
Jornal GGN – Três depois após reduzir o preço do diesel e da gasolina nas refinarias, a Petrobras anunciou, nesta terça, o aumento dos combustíveis. A gasolina foi reajustada em 1,8% e o diesel, em 2,7%, sendo que os aumentos valem a partir de hoje. 
 
Ao contrário de outros anúncios, a empresa não informou qual a estimativa do impacto do reajuste no preço final ao consumidor, afirmando que o preço nas bombas depende de outros fatores, como os próprios postos de combustíveis e as distribuidoras.
 
Na última sexta-feira (30), a estatal reduziu em 4,8% o preço do diesel e em 5,9% o da gasolina. Antes, a empresa havia anunciado que sua Diretoria Executiva da Petrobras aprovou uma revisão da política de preços dos combustíveis, que permite que eles possam ser reajustados diariamente. 

 
A Petrobras disse que os reajustes mais frequentes vão permitir uma “maior aderência dos preços do mercado doméstico ao mercado internacional”. As mudanças nos valores comercializados nas refinarias terá de respeitar o limite acumulado de 7%, para cima ou para baixo. 
 
Grupo Executivo de Mercado e Preços (GEMP) da empresa avaliou que os ajustes praticados desde a nova política de preços, anunciada em outubro do ano passado, não estavam sendo suficientes para acompanhar a volatilidade da taxa de câmbio e das cotações do petróleo e derivados. 
 
Desde a adoção da nova política de preços, a Petrobras tem perdido mercado para a importação por empresas privadas, o que tem afetado a produção nas refinarias. As unidades tiveram o menor nível de produção da década no primeiro quadrimestre deste ano. Enquanto isso, os importados quase atingiram 20% das vendas de combustíveis no país. 
 
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Redação

2 Comentários

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  1. Desastre

    Isto da bem uma idéia de quem está “redirecionando” a empresa estratégica do país. lógica psdb. Destruição.

    Depois do golpe, o caos. 

    Estamos perdidos.

    Por favor senhores, anulem o golpe enquanto ainda é tempo, se é.

  2. Que p#rr@ de “preço “internacional” seria esse?

    O preço da gasolina varia de R$ 0,04 (Venezuela) a mais de R$ 6,00 (Noruega/Hong Kong).

    No Brasil, o preço fica tipicamente variando no meio entre os países mais baratos e mais caros ou seja, nunca foi barato nem caro, apesar das campanhas midiáticas em querer dizer que é “caríssima” ou que foi artificialmente “barateada”.

    O que há são preço(s) indicativo(s) de petróleo crú, com variantes de tipo, local, oportunidade (trading), onde a referência mais comum é o do tipo “Brent” na Europa (Londres).

    Supondo arredondamente que o preço do barril (~150 L) esteja a ~US$ 50, teremos petróleo a US$ 0,33/L ou R$ 1,10/L.

    Com o custo do refino, armazenamento, distribuição, impostos, etc. e a compensaçao pelo aproveitamento de outros refinados e resíduos (petroquímicos, lubrificantes, querosene, etc.), vê-se que a variação do preço da gasolina pelo mundo submete-se a muitas variáveis, inclusive de produção ou importação.

    Preço “internacional” da gasolina é portanto uma bobagem matreira para usos políticos diversos.

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