uma bravura regenera a noite
de quantas nuvens se faz uma loucura?
é construída a mão que bate o prego?
as estações do corpo só revelam
o hábito eloquente do delírio.
que nos corroa a pedra, o visgo louco
da agonia!
desmonte do tamanho, o extirpado dente,
gengiva em sangue são a mesma face
do hábito terrível de ser homem.
quanta eloquência travada no meu olho!
romério rômulo
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