Vamos tirar o Brasil da gaveta

Deste Brasil, tenho muita saudade,

agora do outro, tipo assim passear na Paulista com camisa da CBF (Casa Bandida do Futebol), gritando “somos milhões de Cunha”, não tenho nenhum.

Alias estou mandando a seguinte mensagem de whatsapp para meus conhecidos e parentes que me xingaram diretamente, ou pior usando meu filho como mensageiro: “vc finalmente descobriu quem era o tal Aécio Neves que eu tinha que eleger, e para isto você achou bom jogar no lixo nossa relação de anos. Pois é, devo dizer que eu não tenho saudade nenhuma desta dita relação. “Dommage” como cantava Greame Allwright na minha adolescência”.

De resto são as saudades que

De resto são as saudades que restam quando não mais restam ou pouco restam esperanças.

Sempre me “intoxico” de boa música – ao meu ver ver – quando tudo começa a ficar sem sentido.

Tiremos o país da gaveta, pois.

Como esse país tem gente

Como esse país tem gente talentosa na música, literatura, arquitetura, escultura. O que dói é que temos uma elite que pensa pequeno, e deixa o país pequeno pros olhos do mundo. E isso prejudica nossos artistas, pois o reconhecimento da cultura de um país é muito ligado a força que esse país tem no mundo. O país que reune o maior número de falantes de português não possuiu um Nobel de literatura – mesmo tendo poetas como Drummond, Cabral, escritores como Graciliano e Rosa. Pra começar, não contamos com um projeto de tradução para que esses nomes tivessem seus nomes mais conhecidos em outras culturas 

E sobre esse gênio da raça incansável que é o Boldrin, ele tem uma fala que eu acho genial e perfeita num momento em que um monte de jornalista se sente deus por trabalhar na Globo e outros veículos com audiência considerável. Perguntaram pro Boldrin como é que ele se sentia ver o ibope que ele tinha na globo (sim, jovens, a globo já teve uma programação musical de se tirar o chapéu) , que eram 20 pontos de média  (os números vou chutar, não os lembro) e agora, em um emissora menor, são 5 pontos. E aí o Boldrin diz que aqueles 15 pontos de diferença eram da globo e não dele, que qualquer coisa que ela colocasse naquele horário partiria com esse ibope. O que conta pro Boldrin são os 5 pontos, que representam o público fiel dele, que o vê independente do veículo. Que postura diferente quando comparados com o monte de bozós (jovens, vão pro youtube rs )  que vemos e ouvimos hoje. 

Meu Deus !!!!!!!! Que

Meu Deus !!!!!!!! Que maravilha… tantos fenomenos em um País em desencanto.