Por JNS
Háhá… há roqueiro da roça, roceiro do funk e malandro malandro
Zé Geraldo, natural de Rodeiro, na Zona da Mata das Gerais, foi criado em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce.
“Eu não tenho preconceito com música e estou ouvindo muitas coisas além dos clássicos que sempre me acompanham como Beatles, Bob Dylan, [Rolling] Stones. A minha música é uma mistura disso com as coisas do interior de onde vim.” – disse ZeGê a Folha Metropolitana
Estica a tela, bate o prego e serra o pau
Bicho fez no quintal, estrago no galinheiro
Foi pena voando por todo lado
O galo assustado no alto do puleiro
Vamos pra cidade pagar contas fazer compras
Leva o frango pro quiabo e troca o milho por fubá
Não tenho pressa pra voltar pro meu roçado
Um homem despreocupado tem tempo pra namorá
Estica a tela, bate o prego e serra o pau
Bicho fez no quintal, estrago no galinheiro
Foi pena voando por todo lado
O galo assustado no alto do puleiro
Vamos pra cidade pagar contas fazer compras
Leva o frango pro quiabo e troca o milho por fubá
Não tenho pressa pra voltar pro meu roçado
Um homem despreocupado tem tempo pra namorá
Declamado:
Quando eu vô pra cidade é assim
Uma noite dessa tava jogando sinuca com meia duzia
De marreco de repente pinto um violão comecei a
Tocar meu roquezinho no buteco o bicho pego
Lá pelas tantas, apareceu um maluco, bebaço, travado
Me pego pelo braço me puxou de lado, foi logo falando
E ai malando? afinal você cartão de fogo ou rock rural
Eu falei: amigo eu sou o que você quizer que eu seja
Vem pra cá vamos dividir uma cerveja, vamo tomar um
Drawnly esse negocio de fogo e rock rural, isso ai
É uma roupa velha guardada no mesmo baú, com certeza
Você já escutou tudo isso num disco antigo do Raul
Ademais a quem interessar possa, me chamam roqueiro
da roça, eu sou um roceiro do funk e do rock com
Cara de sedução e choro ao som de uma canção no rádio
Don’t let me down
Don’t let me down
Don’t let me down
Don’t let me down
Estica a tela, bate o prego e serra o pau
Bicho fez no quintal, estrago no galinheiro
Foi pena voando por todo lado
O galo assustado no alto do puleiro
Vamos pra cidade pagar contas fazer compras
Leva o frango pro quiabo e troca o milho por fubá
Não tenho pressa pra voltar pro meu roçado
Um homem despreocupado tem tempo pra namorá
Há, há roqueiro da roça, roceiro do funk
É isso ai malandro
ZeGê: “Bicho, nasci há 70 anos. Depois sofri um acidente de carro quando tinha 22 e fiquei de molho por um ano mais ou menos. Durante este período, ganhei um violão de presente. A partir deste momento nasci de novo, como artista. O terceiro nascimento aconteceu quando eu tinha uns 40 anos. Eu bebia muito nesta época, não me cuidava, e também fumava demais. Eu não tinha noção de que as pessoas gostavam de minha música e me sentia sem público, perdido. Mas, um belo dia fui fazer um show no Sesc Pompeia. Quando cheguei, carregando minha guitarra, vi uma enorme fila de virar quarteirão. Perguntei para o segurança o que era aquilo e ele me respondeu que era a fila para assistir ao meu show. Bicho, neste dia nasci pela terceira vez e mudei completamente minha forma de ser.” [ Folha Metropolitana ]
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Tu pensa que eu não me alembro
de ti em Puxinanã?
[video:https://www.youtube.com/watch?v=_RAMT3XtoXA%5D
Cidadão Liga Não
Meu parça Diran, rebatizado como “Liga Não”, vivenciou um caso idêntico ao contado pelo grandioso ZeGê, com quem já “bati uma bolinha”, em um campo de futebol society em um sítio de uma cidade vizinha, quando fez uma show na região.
Após a brincadeira, com a bola nova que eu levei, ZeGê – é o apelido dele -, junto com a banda, bebericou do honesto vinho do Porto que eu levava amoitado no meu bornal.
[video:https://youtu.be/xR-7Gyq_FFE width:600 height:450]
Cidadão
[video:https://youtu.be/TXd2bQphSUY width:600 height:450]
Roceiro do Folk
É chegado no cafezinho da vovó.
Raulzito na solidão do amanhecer
Diga, meu amor, pois eu preciso escolher
Apagar as luzes, ficar perto de você
Ou aproveitar a solidão do amanhecer
Pra ver tudo aquilo que eu tenho que saber
[video:https://youtu.be/n3lgT6RN07E width:600 height:450]