Empresários do setor de óleo e gás criticam mudanças no conteúdo local e se dizem traídos

Não podem reclamar, simples assim

É inadimissível que aceitemos ouvir da boca desses financiadores do golpe que “foram traídos”.

Podem alegar qualquer coisa, menos que foram “traídos”, se tem uma coisa que os usurpadores tem claramente é coerência: qualquer ser pensante no Brasil (“inclua fora dessa” os coxinhas em geral) já cantava a bola do que ocorreria após o Golpe de Estado.

Não podem de forma alguma alegar ignorância ou mesmo “punhalada pelas costas”. Devem ser escrachados quando vierem com esse papo furado.

Me causa asco de lembrar do dono da Riachuelo, das inserções comerciais do Habibs, do Abílio Diniz, toda a patota da Fiesp e da CNI, et caterva.

Bom, mas venho aqui comentar sobre engenheiros, uma vez que a industria é quem absorve boa parte da MDO.

Engenheiros em geral foram alegremente bater panelas nas varandas gourmets, foram alegremente vestidos com camisetas da CBF atender aos chamados dominicais da Globo, MBL e do Pato da Fiesp calçando sapatênis e bermudas da Zara. Agora estão desesperados por não conseguir vender o apartamento que não estão conseguindo pagar, e pasmem, demitidos ainda tem alguns que culpam Lula e Dilma.

O Clube da Engenharia teve a pachorra de soltar um manifesto “contra o desmonte da Engenharia Brasileira”. Ora, foram tão “rápidos” que não levaram nem 4 anos para se manifestarem. Tanto tal clube quanto o CREA possuem a obrigação de não reclamar, são cúmplices desse desmonte ante à negligência desempenhada nesses quase 4 anos de desenvolvimento do golpe.

Engenheiros de montadoras também não podem reclamar: a grande maioria também atendeu aos chamados da Globo e da Fiesp nos vários domingos de 2015 e 2016, muitos ainda praticaram uma verdadeira guerrilha virtual nas redes sociais, compartilhando posts ofensivos, praticando verdadeiras perseguições virtuais, enfim tornaram as redes sociais e associações de ex-alunos um verdadeiro inferno. E a cereja do bolo: muitos aplaudiam a militância de certos diretores de montadoras que pregaram voto ao Aécio (sem falar em diretores graúdos, que apareciam na mídia, que promoviam discursos de ódio via redes sociais e conversas profissionais).

O que dizer então de Engenheiros de empreiteiras que que também eram coxinhas e vivam a espalhar boatos em sua guerra contra o “petê”? Estão calados e desempregados agora.

O que dizer também de funcionários da Petrobrás? O que dizer de Engenheiros das FAs?

Infelizmente no Brasil, os engenheiros em sua grande maioria são meras mão-de-obras facilmente manipuláveis pela TV e pela Big House: basta encantá-lo com um pseudo-ideário “meritocrata-burguês” (não é um nem outro) como viagens ao exterior, um apê gourmet, uma SUV, uma cervejinha artesanal, etc.

Enfim, muitos degustam hoje o veneno que ajudaram a produzir.