Aldeia SP – Bienal de Cinema Indígena, em outubro

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
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O festival mostra a militância e poesia do novo cinema indígena

Jornal GGN – O projeto Aldeia SP – Bienal de Cinema Indígena, que reúne produções cinematográficas realizadas esclusivamentes por índios, abre sua segunda edição, dia 7 de outubro, às 16h, no Centro Cultural São Paulo (CCSP), com um coral de crianças guarani, manifestações artísticas indígenas e uma roda de conversa com o líder indígena e idealizador da mostra Ailton Krenak, o ex-ministro da Cultura Juca Ferreira, o documentarista Vincent Carelli e o ambientalista João Augusto Fortes. O festival, que vai até 12 de outubro, irá exibir 57 filmes de origem indígena nos Centros Educacionais Unificados (CEUs)/Circuito Spcine e no CCSP, em São Paulo. Na abertura haverá sessões do “O Abraço da Serpente” (2015), de Ciro Guerra, às 20h.

“A imagem já está pastel demais. Hollywood pasteurizou a imagem. Nós queremos despasteurizar, estamos fazendo uma espécie de revolução do olhar. É mais uma revolta do olhar que uma revolução. É um olhar que não aguenta mais a mesmice. ”, comentou Ailton Krenak.

A programação, que mostra a militância e poesia do novo cinema indígena, também irá contar com dez realizadores, que farão um contato direto com o público durante a exibição dos filmes. As sessões também irão reunir moradores de aldeias locais guarani, pankararu, entre outros.

Entre os realizadores indígenas estão Alberto Álvares (Guarani Nhandeva, Mato Grosso do Sul), Alexandre Pankararu (Pankararu, Pernambuco), Carlos Papá (Guarani, São Paulo), Cristiane Takuá (Takuá, São Paulo), Jerá Giselda (Guarani Mbya, São Paulo), Larissa Ye Padiho Mota Duarte (Tukano, Amazonas), Michely Fernandes (Guarani Kaiowa, Mato Grosso do Sul/Rio de Janeiro), Morzaniel Iramari Yanomami (Yanomami, Roraima/Amazonas), Patrícia Ferreira (Guarani Mbya, Rio Grande do Sul), Txana Isku Nawa (Huni Kuin, Acre),  e Wera Alexandre (Guarani Mbya, São Paulo).

O antropólogo, cineasta e fotógrafo Pedro Portella, um dos curadores, define a mostra: “Pensamos na curadoria como uma maloca indígena, onde o ritual e o cotidiano dos ameríndios estivessem presentes, reunidos em um cinema artesanal. O importante, para nós, é reforçar o papel do cinema múltiplo indígena, um cinema artesanal e diverso, que traz o discurso direto de seus realizadores”.

A Bienal de Cinema Indígena, que abrange produções dos últimos seis anos, segundo observa Portella, destaca uma forte amostra de produção feminina. “Só das etnias indígenas do rio Negro saíram 11 filmes, sobretudo de realizadoras indígenas como a Baniwa Elisangela Fontes Olímpio, com seu documentário mítico intitulado Nora Malcriada, e a Tukana Larissa Ye’padiho Mota Duarte, que estará presente pessoalmente na mostra apresentando o filme autobiográfico Wehsé Darasé – Trabalho da Roça. Além delas também teremos a Tariana Maria Claudia Dias Campos, com o belo e intimista As Manivas de Basebó – Histórias e Tradições, e o sensível Não Gosta de Fazer mas Gosta de Comer, da Tukana Maria Cidilene Basílio em parceria com a Baré Alcilane Melgueiro Brazão. Elas afirmaram e documentaram a prática sobretudo feminina tão importante que vemos em quase toda Amazônia: as casas de farinha, que alimentam os povos indígenas desde sempre.”

As sessões estão confirmadas nas unidades dos CEUs  Alto Alegre, Aricanduva, Butantã, Casa Blanca, Inácio Monteiro, Parque Anhanguera, Parque Bristol, Pera Marmelo e Vila Atlântica.

O patrocínio da Aldeia SP é da Spcine, do escritório municipal de desenvolvimento, financiamento e implementação de programas e políticas para cinema, TV, games e web, com apoio das secretarias municipais de Cultura e Educação.

Ailton Krenak, idealizador da Aldeia SP – Bienal de Cinema Indígena, é ativista indígena dos direitos humanos. Em 1987, no contexto das discussões da Assembleia Constituinte, liderou a luta pelos princípios inscritos na Constituição Federal do Brasil. Fundou e dirige o Núcleo de Cultura Indígena, que realiza desde 1998 o Festival de Danças e Culturas Indígenas, na Serra do Cipó (Minas Gerais).             

Confira algumas sinopses:

Ajaka Para Regua – Cestaria Guarani

São Paulo, Mbya Guarani, 2011, 16’18”

Produção: Jera Giselda.

Realização: Aldeia Tekoa Tenonde Porã.

Pequeno documentário sobre os saberes artesanais Guarani relacionados ao ajaka, cesto Guarani que tem a taquara como matéria-prima. O filme traz imagens das oficinas de fortalecimento dessa prática e entrevistas com os participantes.

Amne Adji Kapẽrẽ Mba – Carta Kĩsêdjê Para A Rio+20

Mato Grosso, Kĩsêdjê, 2012, 10’48”

Direção: Kamikia P.T. Kĩsêdjê.

Realização: Vídeo nas Aldeias.

Manifesto das mulheres Kĩsêdjê contra o desmatamento das florestas e a poluição dos rios, produzido para a RIO+20. As mulheres tomaram a frente dos depoimentos, expressando com contundência sua apreensão com relação à devastação da Amazônia e ao futuro dos seus netos.

Ara Pyau

São Paulo, Mbya Guarani, 2016, 2’06”

Direção e montagem: Wera Alexandre.

Tradução e legendas: Wera Alexandre  e Yva Nilce.

É tempo novo Guarani, tudo se renova. Fazemos o que Nhanderu Kuery (deuses) fazem ou pelos menos tentamos retribuir com as práticas que nos deixaram para fazer. No entanto, no Ara Pyau fazemos com mais frequência as danças, cânticos, xondaro e outras práticas.

Bora Pra Roça

Amazonas, Baré, 2016, 61’25”

Direção, imagens e edição: Alberto Melgueiro e Josequison Melgueiro.

Recordando os ensinamentos de sua sogra, Laudicéia conta para seus filhos um pouco sobre a forma tradicional de trabalhar com a maniva em Campinas do Rio Preto. Os irmãos Melgueiro acompanham os pais durante a coivara e o plantio.

Brô Mc’s – Videoclipes

Considerado o primeiro grupo de rap indígena do país, o Brô MC’s surgiu no interior da maior aldeia em área urbana do país, a Jaguapiru–Bororó, na Reserva Indígena de Dourados, no Mato Grosso do Sul. Ali seus integrantes cresceram e depois se estabeleceram como porta-vozes das lutas, anseios e necessidades dos povos Guarani Ñandeva e Kaiowa Guarani.

a) Koangagua

Mato Grosso do Sul, Guarani e Kaiowa, 2015, 3’52”

Brô MC’s: Bruno Veron, Clemerson Veron, Charlie Peixoto e Kelvin Peixoto

Imagens e edição: Yann Gross.

Produção: Canal Guateka.

Gravado na aldeia Jaguapiru–Bororó e nos acampamentos Tekoha Boqueron e Tekoha Nuh Vera, por iniciativa dos jovens indígenas que visam a propagar, por meio do audiovisual, os olhares múltiplos e a cosmovisão Guarani e Kaiowa das culturas indígenas presentes no interior da aldeia, bem como outros assuntos de interesse dos jovens.

b) No Yankee

Mato Grosso do Sul, Guarani e Kaiowa, 2011, 4’21”

Brô MC’s: Bruno Veron, Clemerson Veron, Charlie Peixoto e Kelvin Peixoto.

O clipe mostra a realidade dos indígenas Guarani Ñandeva e Kaiowa Guarani no Mato Grosso do Sul, ao tentar retomar áreas rurais que outrora eram terras indígenas. Quando as primeiras reservas indígenas da região começaram a ser demarcadas, eles foram espoliados de suas terras.

c) Eju Orendive

Mato Grosso do Sul, Guarani e Kaiowa, 2010, 3’36”

Brô MC’s: Bruno Veron, Clemerson Veron, Charlie Peixoto e Kelvin Peixoto.

Produzido pela CUFA TV Dourados.

O videoclipe traz cenas peculiares da aldeia e as vivências dos jovens indígenas, evidenciando o dia a dia dos membros do grupo e suas práticas cotidianas, tais como o tereré (bebida à base de erva-mate, típica da área de fronteira com o Paraguai), o rolê de bicicleta e o futebol no final da tarde.

Comemoração Dos Netos De Makunaimî: Raposa Serra Do Sol, 32 Anos De Luta!

Roraima, Makuxi e Wapichana, 2010, 20’51”

Coordenação audiovisual: Aldenir Wapichana.

Assistente de coordenação: Marizete Makuxi.

Produção executiva: Conselho Indígena de Roraima (CIR).

Filme comemorativo da homologação da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, fruto do trabalho coordenado pelo cineasta Aldenir Wapichana, cuja equipe documentou, passo a passo, essa luta vitoriosa dos povos indígenas de Roraima.

Espelho Partido

Bahia, Tupinambá, 2011, 3’19”

Direção: Coletivo Tupinambá.

Realizadores indígenas: Alessandra Mendes, Atauiny Amaral, Bruno de Jesus, Gabriel Santos, Helen Almeida, Hemerson Dantas, Kelly Almeida, Lucas Nascimento, Ludimila Rodrigues e Rodrigo Muniz.

Vídeo produzido na Oficina de Realização Audiovisual do Cine Kurumin.

O curta reflete a identidade Tupinambá. O que é ser índio?

Ete Londres – Londres Como Uma Aldeia

Londres/Brasil, Kuikuro, 2016, 20’

Direção: Takumã Kuikuro.

Produção: People’s Palace Projects.

Apoio: Ministério da Cultura – Governo Federal.

ETE Londres acompanha a viagem do cineasta indígena Takumã Kuikuro a Londres, durante um mês. É um documentário bem-humorado e antropológico sobre a sociedade ocidental e suas muitas tribos escondidas sob os arranha-céus.

Etnomapeamento Tupinambá

Bahia, Tupinambá, 2014, 10’

Direção: Coletivo Espalha Semente.

Coordenação da oficina: Thaís Brito.

Produção: Renata Lourenço e Curupaty Tupinambá.

Diante da não demarcação de suas terras pelo estado, indígenas Tupinambá fazem uma autodemarcação. O vídeo registra uma oficina de etnomapeamento na Aldeia Tamandaré, realizado como ação de autodemarcação.

Extermínio Sutil

Santa Catarina, Povos Indígenas Baianos, 2016, 4’30”

Imagens: Karai Mariano, Marlon Moreira, Rodrigo Arajeju, Elaine Tavares e Rubens Lopes.

Edição: Rubens Lopes.

Produção: Cristiano Mariotto.

O grupo musical Coisa de Índio foi criado por sete estudantes indígenas baianos: Andeson Cleomar, Edivan Fulni-ô, Emanuel Santana, Jonas Tuxá, Daniel Luan, Douglas Gomes e Daniel Pakararé. Suas músicas têm letras que falam da luta e da cultura dos povos originários. A equipe do Instituto de Estudos Latino-americanos (IELA/UFSC) editou o primeiro clipe da banda. 

A Festa Dos Encantados

Distrito Federal, Guajajara, 2016, 13’

Direção: Masanori Ohashy.

Animação: Pedro Francisco Tavares.

Realização: Projeto Coisa de Índio.

A saga de um índio Guajajara que, à procura do irmão, encontrou um mundo subterrâneo habitado por seres encantados, e ali ficou até aprender todos os rituais e cânticos de várias celebrações. Quando voltou para seu povo, passou a contar sua história e a ensinar, na sua aldeia de origem, tudo o que aprendera.

Grin

São Paulo, Maxakali, 2016, 40’54”

Direção: Roney Freitas.

Codireção: Isael Maxakali.

Empresa produtora: Lusco Fusco Filmes.

Um cineasta Maxakali resgata memórias sobre a formação da Guarda Rural Indígena (GRIN) durante a ditadura militar, com relatos das violências sofridas pelos seus parentes.

Guairaka’i Ja – O Dono Da Lontra

São Paulo, Mbya Guarani, 2012, 11’15”

Direção: Wera Alexandre.

Produção: Centro de Trabalho Indigenista.

Segundo os Guarani Mbya, todos os seres que habitam este mundo têm algum espírito-dono que zela por eles, inclusive os animais de caça. Alguns desses “donos” podem ser especialmente vingativos, caso se sintam desrespeitados.

A História Da Cutia E Do Macaco

Mato Grosso/São Paulo, Kawaiwete, 2011, 12’

Direção: Wisiô Kawaiwete.

Coordenação pedagógica: Mari Corrêa e Tata Amaral.

Realização: Instituto Catitu.

Curta-metragem baseado em uma história tradicional do povo Kawaiweté, feito a partir do material capturado na segunda edição da Oficina de Formação Audiovisual das Mulheres Indígenas, realizada em junho de 2011, na aldeia Kwarujá, Parque Indígena do Xingu, no Mato Grosso.

Iniciação Dos Filhos Dos Espíritos Da Terra

Minas Gerais, Maxakali, 2015, 40’

Direção, fotografia e som: Isael Maxakali.

Montagem: Isael Maxakali, Carolina Canguçu e Sueli Maxakali.

Produção: Aldeia Verde.

Os meninos da Aldeia Verde Tikmu´un (Maxakali) são iniciados pelos espíritos que vivem na Terra. A partir desse momento, eles poderão frequentar o kuxex (casa de religião), conviver, se alimentar e aprender com os Yâmiyxop.

Kara’i Ha’egui Kunha Karai Ete – Os Verdadeiros Líderes Espirituais

Santa Catarina, Guarani, 2014, 67’22”

Direção, fotografia e som: Alberto Álvares.

Montagem: Alberto Álvares e Guilherme Cury.

Produção: Marina França.

O cineasta Alberto Álvares conta a história de Alcindo Moreira, líder espiritual Guarani, de 105 anos, e de dona Rosa Poty-Dja, sua esposa, que vivem na Aldeia Yynn Moroti Werá, Terra Indígena de Biguaçu, em Santa Catarina, e são exemplos de sabedoria e espiritualidade do povo Guarani.

Konãgxeka: O Dilúvio Maxakali

Minas Gerais, Maxakali, 2016, 13′

Direção e roteiro: Charles Bicalho e Isael Maxakali.

Direção de animação: Jackson Abacatu.

Realização: Pajé Filmes.

Konãgxeka na língua indígena Maxakali quer dizer “água grande”. Trata-se da versão Maxakali da história do dilúvio. Como um castigo, por causa do egoísmo e da ganância dos homens, os espíritos Yãmîy enviam a “grande água”.

Maniaka Umbaka Yandé / Kaine Weemakaronape / Mandioca, Sustento Da Vida

Amazonas, Baniwa, 2016, 17’11”

Direção, imagens e edição: Emerson Ricardo da Silva Baniwa e Frank Bittencourt Fontes Baniwa.

Narrativa construída por dois alunos Baniwa demonstra a relação das várias etnias dessa região com o sistema agrícola tradicional no rio Negro. Destacam-se elementos da cultura material como o aturá, paneiros e peneiras e a sensibilidade dos realizadores na documentação dos processos que compõem esse sistema.

Manifesto: Por Que Fechamos A Bandeirantes?

São Paulo, Mbya Guarani, 2013, 3’

Realização: Comissão Guarani Yvyrupa.

O curta registra o fechamento da Rodovia dos Bandeirantes pelos Guarani das  aldeias de São Paulo. A estrada passa por cima de uma aldeia existente no Pico do Jaraguá. A manifestação, pacífica, teve vários objetivos, como o arquivamento da PEC 215 e a publicação das portarias declaratórias das Terras Indígenas Jaraguá e Tenondé Porã.

As Manivas De Basebó: Histórias E Tradições

Amazonas, Tariana, 2016, 44’56”

Direção, fotografia e montagem: Maria Claudia Dias Campos.

Tukana, Maria Aparecida migrou com o marido de Marabitana para a cidade de Barcelos, em 1998. Quando chegou, suas vizinhas estranharam sua forma de trabalhar a terra. Não entendiam que as roças crescem exuberantes se plantadas em agosto, sob a força da lua cheia.

Não Gosta De Fazer Mas Gosta De Comer

Amazonas, Baré, 2016, 43’14”

Direção e fotografia: Alcilane Melgueiro Brazão e Maria Cidilene Basílio.

Edição: Alcilane Melgueiro Brazão e Maria Cidilene Basílio, Julia Bernstein e Pedro Portella.

Todo dia, dona Irene, indígena Baré da cidade de Barcelos, vai à roça, atravessando a fronteira entre o universo urbano e o rural. Em atos e palavras, defende a preservação de suas origens: nas discussões com sua filha, que não gosta de ouvi-la falar em língua indígena, e em sua forma ancestral de trabalhar e enxergar o mundo.

Nhanhoty – Semente Tradicional Guarani

São Paulo, Mbya Guarani, 2015, 6’11”

Produção: Grupo Audiovisual Tenonde Porã.

Realização: Programa Aldeias.

Registro de um projeto da comunidade Guarani Mbya, das aldeias Tenonde Porã e Kalipety, na cidade de São Paulo, para apoiar o resgate e o fortalecimento do cultivo das sementes tradicionais do povo Guarani Mbya, tendo como público-alvo as crianças e jovens. Projeto concretizado pelo Programa VAI II da Secretaria municipal de Cultura de São Paulo.

Tekowe Nhepyrun – A Origem Da Alma

Paraná, Guarani, 2015, 36′

Direção e fotografia: Alberto Álvares.

Montagem: Alberto Álvares e Guilherme Cury.

Para nós, Guarani, a alma é a conexão entre o corpo e o espírito.  O documentário  A Origem da Alma apresenta o depoimento dos mais velhos da aldeia Yhowy, em Guaíra, no Paraná, compartilhando conhecimentos sobre a origem do modo de ser Guarani.

Terra Nua

Pernambuco, Pankararu, 2014, 20’07”

Direção: Graciela Guarani e Alexandre Pankararu.

Produção, imagens e edição: Alexandre Pankararu.

Trilha sonora: Ana Luiza Pankararu.

Relato histórico sobre a cultura agrícola Pankararu, Terra Nua aborda sua situação hoje, comparando-a com a anterior, e apresenta uma visão sobre sua cultura agrícola em futuro próximo, por meio do levantamento de problemáticas e possíveis soluções.

A Todo Povo De Luta – Rap Guarani Mbya

São Paulo, Mbya Guarani, 2015, 4’18”

Rap Mbya Guarani do coletivo Tenonde Porã pygua: Karai Negão, Fabrício Tupã e Robert Tupã.

Música: Karai Negão e Pedro Droca Tupã Mirĩ.

Realização: Coletivo de Vídeo Tenonde Porã e Comissão Guarani Yvyrupa.

Rap feito por nossos jovens da Terra Indígena Tenondé Porã, em Parelheiros, extremo sul de São Paulo.

 

Ana Gabriela Sales

Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.

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