Arlindo Chinaglia explica compra da refinaria no Texas

Sugerido por wanderley liberato
 
Do blog Os Amigos do Presidente Lula
 
Chinaglia rebate tucanos e explica compra da refinaria no Texas pela Petrobras
 
O deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), subiu ao plenário da Câmara para rebater os ataques tucanos da turma que queria vender a “Petrobrax” a preço de banana igual fizeram com a Vale.
 
Depois de rebater uma baixaria, Chinaglia explicou sobre a decisão da PETROBRAS de comprar uma empresa no exterior, a Refinaria de Pasadena no texas:
 
Porque houve a decisão? Houve a decisão porque ao excedente de produção de óleo pesado e de petróleo pesado no Brasil precisava ser agregado valor e, portanto, era importante fazer o refino fora do Brasil, numa cidade estratégica, com vários elementos propícios para a indústria do petróleo.
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A pergunta que se faz é a seguinte: o preço pago é justo? Aos olhos de quem não está habituado aos valores da indústria do petróleo, de fato, são valores para qualquer um de nós, eu diria, quase assustadores, mas é próprio da indústria do petróleo.

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O que ocorreu? Duas consultorias de renome internacional — perdoem o mal inglês —, CERA e McKinsey, recomendavam a aquisição de refino de baixa complexidade.
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Em 2006 o Citigroup emitiu parecer financeiro sobre operação de aquisição, atestando que a remuneração total a ser paga pela PETROBRAS nas transações propostas era justa.
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O preço médio das transações em 2006, o valor médio de capacidade de processamento adquirido, era de 9.734 dólares por barril, e a PETROBRAS pagou 7.200 dólares — pagou a menor.
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Se o mercado mudou e se houve alteração do preço, aqui, para aqueles que inclusive fazem apologia do mercado, vai brigar com o deus mercado. E foi exatamente isso o que ocorreu.
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Finalizo, porque o tempo não me permite mais, mas quero retomar esse debate. Hoje, essa empresa de Pasadena está dando lucro. Ou seja, o capital investido, ainda que tenha havido alterações no preço de mercado, ele vai ser recuperado.
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Por isso, concluo dizendo que, quando a Presidente alertou para um falso… Aliás, falso não, mas de um equivocado parecer jurídico e técnico, ela se referia a uma garantia de rendimento de 6% que não poderia ter sido dada. Segundo, se referia também porque a PETROBRAS foi obrigada a adquirir, quando não queria, e foi uma decisão do Poder Judiciário. Portanto, não foi da PETROBRAS.
A tucanada ficou ouriçada com uma declaração da presidenta Dilma publicada no jornal Estadão dizendo que um parecer que orientou a decisão de compra da Refinaria de Pasadena, no Texas, foi falho.
Redação

20 Comentários

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  1. Tudo bem,mas é bom tomar

    Tudo bem,mas é bom tomar cuidado com as palavras ;pois tudo que eles querem é um pretexto.. Viu o JN ontem com o Never sentando o sarrafo ; fiquei preocupado.

  2. Citigroup

    Não foi so a tucanada que ficou ouriçada, não. Mas ca pra nos, alguém do governo confia em parecer do Citigroup ? Eu, hein ?  Nem sem oculos escuros, né Dede ?! De toda forma, a resposta ao artigo do Estadão se faz necessaria.

  3. No caso o que importa menos

    No caso o que importa menos são só os valores,mas sim se a compra atendeu a critérios técnicos e estratégicos da empresa e o resultado.É uma forma muito simplista dizer que o contrato tinha clausulas desconhecidas.Afinal de contas a compra de uma refinaria não é a mesma coisa de ir até a esqiuna e comprar meia dúzia de pão ou, até mesmo,a padaria inteira!  Quem pariu Mateus que o balance!!!

  4. A nota do Planalto foi muito
    A nota do Planalto foi muito mal elaborada.
    Lamentável que em pleno ano eleitoral, com o PMDB fazendo chantagem de todas as maneira, permita-se um penal tão infantil.

  5. Uma refinaria comprada abaixo

    Uma refinaria comprada abaixo do preço e ainda estão fazendo um escândalo. Com o aumento da capacidade de processamento na planta, o lucro da Petrobrás foi mais que o dobro.

    Muito mais barato ao contribuinte que os vagões do trensalão.

  6. a grande mídiapiguista ,

    a grande mídiapiguista , principalmente a globo, desde sempre é contra a petrobrás, quem entende isso? o que ela ganha com isso se a petrobrás é a maior anunciadora dessa mídia?

    sào suicidas?

    ou apostam no quanto pior, melhor?

    freud explica ou o capitalismo é isso mesmo?

  7. Valor de Mercado

    Quanto vale hoje a dita planta de refino que a Petrobras comprou? Se hoje descontados os investimentos feitos ela valer 1,18 Bilhões está empatado. Dar lucro não significa nada, é o mínimo que se espera de um negócio.

  8. ” … a PETROBRAS foi

    ” … a PETROBRAS foi obrigada a adquirir, quando não queria, e foi uma decisão do Poder Judiciário. Portanto, não foi da PETROBRAS.”  

    O QUE QUER DIZER ?  “decisâo do Poder Judiciário”

  9. Para a oposição que está numa

    Para a oposição que está numa situação desesperada, qualquer movimento da água no copo é tempestade!

  10. Ah, agora com o

    Ah, agora com o pronunciamento do Chinaglia reina a tranquilidade. Podia ter sido pior, escalarem o Vacarezza para falar sobre o tema. Só não alcanço o que tem a ver esse caso com a Petrobrax e outra tucanices. Vai ser assim até o fim dos séculos?

    Mais preocupante é saber que o responsável pela apresentação do relatório “falho” ao conselho foi designado para a diretoria financeira da BR distribuidora. Por que ?  Falta de pessoas habilitadas ?

  11. GABRIELLI JÁ EXPLICOU MIL VEZES, MAS TUCANO NÃO TEM CÉREBRO
     Publicado em 20/03/2014

    GABRIELLI EXPLICA 
    A COMPRA DE PASADENA

    Refinaria custou menos que o valor de mercado.

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    Gabrielli: o Brasil não tinha como refinar óleo pesado

     

     

    O Conversa Afiada reproduz entrevista com o presidente da Petrobras que comprou a refinaria de Pasadena.

    Foi originalmente publicada em 6/08/2013.

     

    GABRIELLI ESCLARECE COMPRA DA PASADENA

    A refinaria custou menos que o valor de mercado

    Nessa terça-feira (06), Paulo Henrique Amorim entrevistou o Secretário de Assuntos Estratégicos da Bahia e ex-presidente presidente da Petrobras Sérgio Gabrielli.

    Gabrielli participou pela manhã de uma audiência pública no Senado Federal, onde deu esclarecimentos sobre a compra da refinaria de Pasadena, no Texas, EUA.

    Em 2012, uma reportagem da Agência Estado afirmou que a Petrobras pagou pela refinaria um preço dez vezes maior do que ela efetivamente valia.

    O MPF do Rio e o Tribunal de Contas da União investigam a compra.

    Segue a íntegra da entrevista.

    PHA: Foi um bom negócio comprar a Pasadena?
    Gabrielli: Foi um negócio absolutamente normal, no período em que foi realizado. Qual é esse período? Um período em que as margens das refinarias nos EUA estavam muito altas; que comprar refinarias com baixa capacidade de processar petróleo pesado era bom; em que nós tínhamos expectativa de crescer na nossa produção de petróleo pesado; e que nosso mercado de derivados estava estagnado desde 1998.Era uma estratégia que estava definida desde 1999.

    Desde 1999, a Petrobras definiu como estratégia aumentar a capacidade de refino no exterior uma vez que a visão que se tinha naquela época era de que o nosso mercado não ia crescer. Portanto, não deveríamos crescer no número de refinarias no Brasil. Situação completamente diferente da de hoje, quando o mercado brasileiro é um mercado crescente no consumo de derivados; precisamos crescer no número de refinarias no Brasil; e que nós começamos a produzir, depois do pré-sal, petróleo leve. Portanto, é uma mudança que aconteceu no mercado, no mundo, e no Brasil.

    PHA: Naquela altura, não havia capacidade de refino de óleo pesado no Brasil?
    Gabrielli: Naquela altura, nós estávamos iniciando um processo de investimento nas nossas refinarias, todas construídas antes de 1980 – a última refinaria no Brasil é de 1980, a refinaria de São José dos Campos. Essas refinarias, foram todas desenhadas para processar óleo leve e importado, porque nós não tínhamos produção de petróleo o suficiente. Portanto, com pouca capacidade de refino de petróleo pesado. E, por isso, precisava ser feita uma série de investimentos. Está tendo fim agora esse ciclo de investimentos nas refinarias.

    Esses investimentos foram feitos para construir unidades de coqueamento [processo térmico usado para converter a parte pesada do petróleo em produtos mais leves, destiláveis], e unidades que reduzem o chamado “fundo do barril”, produzindo mais díesel; gasolina; mais nafta; querosene de aviação; mais derivados leves.

    PHA: O valor que o senhor pagou pela refinaria de Pasadena foi o preço de mercado, ou foi acima do preço de mercado?
    Gabrielli: Foi abaixo do preço de mercado, pela capacidade de destilação. Nós compramos a refinaria, os primeiros 50% da refinaria, por 190 milhões de dólares, por 50 mil de barris por dia de capacidade de refino, portanto, pagamos 3.800 dólares por barril destilado dia.

    A média das operações de 2006 é de 9.478 dólares. Portanto, a refinaria de Pasadena foi comprada, em termos de destilação, abaixo da média do preço na compra de refinarias em 2006. O que está sendo confundido é que, além disso, a Petrobras também adquiriu estoques de petróleo e derivados, que foram processados e foram vendidos. Isso levou dos 190 milhões, para os 360 milhões, pelos 50% iniciais.

    Os 50% finais, que são fruto de um processo de contestação judicial e arbitral mútuo, tanto da Petrobras como da Astra [sócia da Petrobras no negócio], foram adquiridos por 296 milhões de dólares. Portanto, 296 milhões, mais 190 milhões dá 486 milhões de dólares por 100 mil barris de capacidade de processamento. 4.860 é menos ainda do que a média de aquisições em 2006 que foi de 9.478 dólares por barril em capacidade de refino.

    Portanto, volto a dizer, em termos de capacidade de refino, o negócio foi muito bem, dentro da conjuntura de mercado de 2006. Além disso, a Petrobras comprou estoques, e pagou por garantias bancárias, para as transações comerciais. Isso quer dizer que o valor total que a Petrobras pagou não pode ser todo atribuído à refinaria. Tiveram estoques, que foram processados, vendidos e que geraram faturamento. Por uma linha muito simples, a Petrobras faturou nesse período o equivalente – se fizermos a suposição de que ela operou com 70% da capacidade, ela processou 70 mil barris por dia, um processamento de 70 mil barris por dia, mesmo que não tenha margem nenhuma, a preço igual ao petróleo Brent – da um faturamento de 16 bilhões de dólares.

    PHA: Não havia alternativa à Pasadena, uma vez que os 50% foram adquiridos dessa empresa belga, a Astra, o que acabou resultando num litígio que obrigou a Petrobras a adquirir os 50% adicionais do sócio?
    Gabrielli: A última refinaria que foi construída nos Estados Unidos, nova, chamada refinaria de Greenfield, foi construída em 1976. De lá pra cá, os investimentos eram feitos em aumento da capacidade de conversão das refinarias, ou seja, do processamento de petróleo pesado, e na melhoria da qualidade do produto.

    As movimentações na propriedade das refinarias são de compra e troca de ativos em refinarias já existentes. As refinarias são adquiridas por oferta do proprietário da refinaria. E o comprador olha duas questões: primeiro, o tipo de capacidade que a refinaria tem de processar o petróleo que ele dispõe; e, segundo, a localização e a logística de fornecimento de matéria-prima e de escoamento da produção.

    No que se refere à logística, Pasadena está extremamente bem localizada. Ela está no Texas, no Golfo do México, ela está ligado ao maior oleoduto que liga o Texas ao mercado do Leste americano, portanto ela é uma refinaria muito bem localizada. O segundo elemento importante é a capacidade de refino, de processar o nosso petróleo. Você não compra uma refinaria top de linha, porque uma refinaria top de linha já está com toda a margem calculada no seu valor. Você compra uma refinaria mais simples, para você investir nela, e receber o retorno na margem do investimento.

    PHA: Quando foi construída Pasadena?
    Gabrielli: A Pasadena foi construída há muito tempo, mas  foi adquirida pela Astra em janeiro de 2005, por 42 milhões de dólares. A Astra investiu 84 milhões de dólares, as margens mudaram muito profundamente entre 2005 e 2006, o que fez a Petrobras pagar pela metade da refinaria 190 milhões de dólares – o que é absolutamente normal num mercado que estava em grande crescimento.

    PHA: No mercado de hoje, na situação atual, com a produção do petróleo mais leve do pré-sal, ainda é uma boa ideia Pasadena?
    Gabrielli: Em 2006 e 2007 nós fizemos uma mudança muito profunda na nossa estratégia de refino. Nos saímos da estratégia de buscar refino no exterior para aumentar o refino no Brasil. Nós lançamos a construção da refinaria Abreu e Lima; a construção do COMPERJ para processar petróleo pesado; a construção da refinaria do Maranhão; a construção da refinaria do Ceará; e a reformulação da refinaria do Rio Grande do Norte, a Clara Camarão.

    Essa é uma mudança que vem de 2006 para 2007. Porque o mercado brasileiro de combustíveis, diferente do que foi em 1998 à 2005, começa a crescer a partir de 2006 e, portanto, nós começamos a observar que era necessário aumentar a capacidade de refino no Brasil. Ao mesmo tempo, com o pré-sal, nós aumentamos a capacidade de produzir petróleo leve no Brasil;  portanto nós mudamos completamente o cenário de refino no exterior.

    Com relação ao exterior, a crise de 2008 derrubou a economia americana, derrubou o consumo de derivados nos EUA, derrubou as margens dos Estados Unidos, e todos os projetos de investimento tiveram puxado o freio no que se refere ao refino.

    PHA: Nesse quadro de hoje, ainda se justifica ter Pasadena, ou é melhor passar adiante?
    Gabrielli: Não, não justifica ter Pasadena, mas passar adiante depende das condições especificas das margens dos derivados. Se não, você vai vender ela a um preço muito baixo. Então, talvez seja melhor mantê-la para vendê-la mais adiante com uma condição de oportunidade melhor para vender.

    PHA: O senhor acredita que o mercado continuará demandando mais refino de petróleo leve, ou mais lá na frente, é possível que o Brasil precise ter Pasadena mais uma vez?
    Gabrielli: O mercado americano mudou a relação de óleo leve/óleo pesado. Hoje, o óleo leve está mais barato que o pesado, então, hoje, o óleo pesado já não é tão vantajoso como era no passado.

    PHA: Como o senhor avalia a inquirição dos senadores?
    Gabrielli: Eu acho que houve um esclarecimento generalizado que vai tirar da pauta essas interpretações equivocadas que tivemos em uma operação absolutamente normal.

     

  12. O pior foi o Jornal da Globo

    O pior foi o Jornal da Globo transformar um parecer “Falho” em “Falso”. Só faltou acusarem a Dilma de improbidade administrativa.

  13. Trocar o nome da Petrobrás

    Trocar o nome da Petrobrás virou troco de pinga com esse prejuízo, hein?

    Pasadena CONTINUA imprestável, porque o tipo de petróleo que refina não é o nosso.

    Não adianta defender o indefensável. Se acham que vale o que foi pago, que comprem para ressarcir o erário!!!!

    Quanto à Vale, bem, está bem melhor que Petrobrás e Eletrobrás porque o PT não consegue por as mãos nela!

    Só por isto já valeria a privatização. Se somar a isso o aumento vertiginoso da produção de minério, do valor da companhia e do tamanho do quadro, aí fechou!

    1. E o caso Refap/Repsol em 2001?

      O projeto para troca de nome para PETROBRAX custou R$ 50 mi, a preços da época, e esses recursos viraram fumaça. Já a refinaria está lá. Além disso, em 2001, quando era presidida por Henri Reichstul, que tentou mudar o nome da estatal para Petrobrax, a Petrobras deu postos de combustíveis, parte de um campo exploratório e 30% de uma refinaria no Rio Grande do Sul, a Refap, para o grupo espanhol Repsol, em troca de ativos na Argentina; petroleiros entraram com ação questionando a relação de troca e o caso está no STJ; “estimamos que a Petrobras recebeu US$ 750 milhões e cedeu US$ 3 bilhões em ativos”, disse, ao 247, o advogado Claudio Pimentel, que lidera a ação; detalhe: negócio foi fechado dias antes de uma megadesvalorização na Argentina, que reduziu o valor de tudo por lá pela metade.

    2. Multipla (e dura) escolha!

      a) Quem mente é mentiroso.

      b) Quem não sabe é mal informado, ignorante.

      c) Quem é informado e continua errando é burro.

      Como em 2013 a Petrobrás deu lucro de aprox. 24 Bilhões e a Vale apenas 0,11, a Vale está pior do que a Petrobrás.

      Como a Vale teve queda proporcional de valor de mercado maior do que a da Petrobrás (e nominal muito semelhante), a Vale está pior do que a Petrobrás.

      Portanto, sua classificação como comentarista é provavelmente (a), (b) ou (c)

      Ou talvez uma combinação das 3.

  14. Tucanada já esta a 13 anos

    Tucanada já esta a 13 anos atrás de uma “bala de prata” prá tentar voltar ao poder,

    além de serem os famosos corruptos do bem,contar com mídia venal,bolinhas de

    papel,trolls (abaixo) pagos em blogs etc….Que venha o pirulito de petróleo, Aécio

    sabe o o que faz.

     

    Aécio 3014!

     

    1. Troll pago com dinheiro

      Troll pago com dinheiro privado, vá lá…. mas o pior mesmo são os pagos com cargo de D.A.S. ou seja, dinheiro público!!!!

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