Assembleia Geral da ONU convoca reunião de emergência sobre conflito na Palestina

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
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Mais de 50 países pediram reunião extraordinária da Assembleia Geral, após o veto dos Estados Unidos à resolução do Brasil que previa cessar-fogo

Foto: Hosny salah from Pixabay

da Rede Brasil Atual

Assembleia Geral da ONU convoca reunião de emergência sobre conflito na Palestina

São Paulo – A Assembleia Geral da ONU convocou uma reunião extraordinária na próxima segunda-feira (23) para debater a escalada do conflito entre Israel e Hamas na Palestina. O principal objetivo da reunião é discutir o veto dos Estados Unidos, no Conselho de Segurança, à resolução do Brasil que pedia um cessar-fogo e a abertura de um corredor humanitário na Faixa de Gaza. O Brasil, que ocupa atualmente a presidência do Conselho de Segurança, confirmou a reunião.

“Foi informado à Presidência do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) que o Presidente da Assembleia Geral tem a intenção de convocar uma reunião formal do décimo período extraordinário de sessões de emergência da Assembleia Geral. Este anúncio se produz após o uso de um veto sobre o projeto de resolução sobre a situação no Médio Oriente, incluindo a questão Palestina”, informou a missão brasileira.

O governo russo, que também teve uma resolução sobre o conflito derrubada, já havia sinalizado a intenção de recorrer à Assembleia Geral, como forma de contornar os vetos. No ano passado, os Estados Unidos adotaram o mesmo expediente, após a Rússia vetar resolução condenando a guerra na Ucrânia.

De acordo com o colunista Jamil Chade, do UOL, mais de 50 países se uniram após o veto dos Estados Unidos. O objetivo é mobilizar apoio político para a proteção ao povo palestino, diante dos ataques de Israel em Gaza. Além disso, o Grupo Árabe e o Grupo da Organização para a Cooperação Islâmica (OCI) nas Nações Unidas enviaram carta ao presidente da Assembleia Geral, Dennis Francis, apelando pela retomada das negociações.

Na Assembleia Geral, nenhum país tem direito a veto. Assim, basta que uma resolução receba o apoio da maioria dos 192 que compõem a assembleia para ser aprovada.

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