Caminhões com ajuda humanitária entram em Gaza

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
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20 caminhões com alimentos, água e medicamentos atravessaram a fronteira com o Egito, nesta manhã

Norte da Faixa de Gaza está sendo reduzida a escombros antes de possível entrada por terra das tropas israelenses. Foto: Flickr/ONU
Norte da Faixa de Gaza reduzida a escombros. Foto: Flickr/ONU

Caminhões com ajuda humanitária entraram na Faixa de Gaza na manhã deste sábado (21), pela primeira vez desde o início da guerra com Israel. No entanto, apenas 20 dos cerca de 200 veículos foram autorizados a ultrapassar a fronteira de Rafah com o Egito. 

A Embaixada dos Estados Unidos em Israel informou que a fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito seria aberta por volta das 10h de hoje (horário local). Por volta das 10h30, a TV estatal egípcia exibiu imagens dos caminhões com alimentos, água e medicamentos atravessando o portão.

Ontem (20), a Organização das Nações Unidas (ONU) havia pedido a entrada de 100 dos 200 caminhões, com mais de 4.000 toneladas de itens, que aguardavam sinal verde para entrar em Gaza pela fronteira com o Egito nesta sexta-feira (20). 

O comboio estava aguardando a liberação, dois dias após a Palestina liberar a ajuda. As autoridades locais, no entanto, adiaram a entrega “para o próximo dia ou depois“. Hoje, a ONU vibrou pela liberação e afirmou que o comboio de 20 caminhões “não deve ser o último“. 

Saudamos o anúncio de hoje de que um comboio de ajuda humanitária entrou em Gaza, o primeiro desde o início das hostilidades em 7 de outubro. O comboio de 20 caminhões inclui suprimentos vitais fornecidos pela Cruz vermelha egípcia e pela ONU, que foram aprovados para cruzar e serem recebidos pela Cruz Vermelha Palestina, com o apoio da ONU“, começa a mensagem oficial de Martin Griffiths, chefe humanitário da ONU.

A entrega segue-se a dias de negociações profundas e intensas com todas as partes relevantes para garantir que a operação de ajuda a Gaza fosse retomada o mais rapidamente possível e com condições adequadas“, segue o comunicado, publicado nas redes sociais.

Griffiths afirmou que a identidade está “confiante” que esse comboio será o começo “de um esforço sustentável para fornecer suprimentos essenciais, incluindo alimentos, água, medicamentos e combustível, ao povo de Gaza, de uma forma segura, confiável, incondicional e sem impedimentos“.

 “A população de Gaza suportou décadas de sofrimento. A comunidade internacional não pode continuar a falhar com eles“, conclui.

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Ana Gabriela Sales

Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.

1 Comentário

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  1. Usrael não vai desocupar nem indenizar os territórios tomados à força dos Palestinos, ao contrário, vai eliminar mais Palestinos e intensificar a ocupação. Bombardeiam um Hospital na Faixa de Gaza e sobra pro Putin, ou melhor, prá Rússia. Joe Biden culpou os Russos pelo bombardeio de Usrael, já que PARECE não ter sido Usrael o autor da carnificina, mas o outro lado. Na verdade, o problema do Ocidente não é com o Putin, é com a Rússia. Ou alguém acha que se o Putin fosse substituído por outra pessoa no comando da Rússia, o Ocidente mudaria?

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