Jornal GGN – Um estudo feito pela LCA Consultores e divulgado pelo Valor Econômico nesta terça (2) mostra que a desigualdade social se acentuou durante o governo Michel Temer. Segundo a reportagem, houve um desequilíbrio ainda maior na distribuição dos rendimentos do trabalho no último ano.
Em 2016, os 10% dos brasleiros com os maiores salários (cerca de 8,5 milhões de pessoas) concentrava 39% da massa salarial no terceiro semestre. Em 2017, o índice saltou para 41,1%, “por causa da informalidade, que paga menores salários médios”, afirmou o veículo.
No mesmo passo, também caiu a fatia da massa salarial retida pelos trabalhadores que ganham menos, cerca de 40% (36 milhões de pessoas). Em 2016, esse grupo ficava com 14,1% da renda produzida. Em 2017, ficou com 12,7%.
Para o economista da LCA Cosmo Donato, o levantamento sugere que não houve desconcentração de renda a partir 2012, início da série histórica da pesquisa.
Nos anos Dilma, segundo ele, a desigualdade ocorreu principalmente por causa do aumento dos empregos no setor público, com salários elevados. Depois disso veio a crise econômica, que aumentou o desemprego. No período Temer, a recessão levou milhares a escolher entre a informalidade ou nada.
“O aumento da desigualdade pode ser visto como contínuo [desde 2012] e intensificou-se em 2017 por conta do aumento do trabalho informal, dado o contexto de crise econômica”, disse Donato.
Ele acha que, em 2018, se a economia melhorar e a reforma trabalhista cumprir com o prometido (geração de mais empregos formais e formalização dos trabalhadores em situação irregular), o cenário deve começar a se reverter.
A LCA Consultores usou a base de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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uma dúvida sobre a concentração de renda
qual o problema de haver concentração de renda? o problema é pessoas com pouca renda ter pouco acesso a bens ou o problema é uns ganharem mais que outros?
Dados sobre Governo Dilma não fecham
A hipótese de que durante o governo Dilma não houve desconcentração de renda devido aos gastos com funcionalismo não condizem com a realidade.
O Relatório do Tesouro Nacional (RTN) mostra que os gastos com pessoal represetanvam 4,3% do PIB em 2010, mas que caíram para 3,8% em 2014. Após a recessão, os gastos com pessoal voltaram a “crescer” para 4% do PIB em 2015, muito como resultado da queda do PIB.
Como há uma identidade macroeconomica entre o PIB e a Renda Interna Bruta, a queda na participação do PIB implica que o funcionalismo ficou com uma parte menor da renda ao longo do governo Dilma.
http://www.tesourotransparente.gov.br/ckan/dataset/resultado-do-tesouro-nacional/resource/527ccdb1-3059-42f3-bf23-b5e3ab4c6dc6
Como você viu isso?
Procurei nesse arquivo e não achei…
Essa série histórica é genial… com essa imprensa econômica atual, o único lugar que dá pra confiar são os números.
DILMA, O LULA, E O PT, SABIAM DISSO!
Como não usaram a CADEIA NACIONAL DE RÁDIO E TV para denunciar novo programa de governo do Temer, que é o coração do GOLPE DE ESTADO, acabaram se tornando CÚMPLICES POR OMISSÃO; já que permitiram que 97% da população, que não lê conteúdo político de internet, ficasse sabendo apenas o que a globo contou…
E por mais que torçamos, nenhum membro do PT habilitou-se a explicar o porquê até agora…