Consórcio arremata concessão do Galeão por R$ 19 bilhões

da Agência Brasil

Aeroportos do Futuro arremata Galeão por R$ 19 bi
 
Daniel Mello
 
São Paulo – O consórcio Aeroportos do Futuro arrematou na manhã de hoje (22) a concessão do Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim/Galeão, no Rio de Janeiro, com um lance de R$ 19 bilhões. Os direitos de ampliação, manutenção e exploração do Aeroporto Tancredo Neves, em Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte foram arrematados pelo consórcio Aerobrasil por R$ 1,82 bilhão. O Galeão recebeu cinco lances na primeira fase do leilão, sendo que a melhor proposta acabou mantida na etapa de lances a viva voz.
 
Confins recebeu três propostas na etapa de lances por escrito, a maior chegou a R$ 1,4 bilhão, feito pelo mesmo consórcio que acabou vencendo o leilão. As empresas do Aerobrasil tiveram, no entanto, que melhorar a proposta para conseguir arrematar o leilão na disputa a viva voz.
 
O consórcio Aliança Atlântica, deu duas novas propostas durante a última fase do leilão, chegando a oferecer R$ 1,8 bilhão pelo aeroporto. O lance mínimo para o terminal mineiro era de R$ 1,09 bilhão. Para o Galeão, o lance mínimo era de de R$ 4,82 bilhões.

 

Redação

91 Comentários

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  1. Dilma ganha mais uma: ágio de 293% no Galeão

    “Expectativa da presidente Dilma Rousseff de “competição forte” na disputa dos aeroportos, colocada em entrevista exclusiva ao 247, se confirma; consórcio liderado pelo grupo Odebrecht, em parceria com o grupo Changi, de Cingapura, fez proposta de R$ 19 bilhões pelo terminal internacional do Rio de Janeiro, com ágio de 293%; “o Brasil já vive o maior ciclo de investimentos em infraestrutura de toda a sua história”, diz a presidente; resultado do leilão torna risível a crítica sobre desconfiança de empresários em relação ao Brasil; em Confins, venceu a CCR com oferta de R$ 1,8 bilhão e ágio de 66%; nesta rodada, governo arrecadou R$ 20,8 bilhões”  http://www.brasil247.com/pt/247/economia/121597/Dilma-ganha-mais-uma-%C3%A1gio-de-293-no-Gale%C3%A3o.htm

    1. Assis, mas isso era +/- esperado, era só não ler “valor”…

      Os problemas se concentram nas:

      1 – rodovias que precisam de duplicações caras (como a BR MG-ES) onde os investimentos necessários impedem o principio de “modicidade tarifária” (vai ter que explicar para os paulistas p.q. isso eles não conhecem). Mas parece que agora governo (EPL e ministérios) e empresas interessadas estão conseguindo construir um modelo de PPP aceitável para todos. A ver.

      2 – portos: onde o jogo pesadíssimo de empresários que compram deputados (não é só o DD tem alguns outros menos conhecidos tipo evangélicos  – quem é do setor sabe de quem estou falando) está travando a progressão das discussões. Como sempre no que diz respeito a portos estamos falando de lutas de gangsteres, de Don Corleone para baixo, tipo assim “o único ‘imposto” que conheço é o que os meus cobram dos “clientes”…

      3 – ferrovias: aí o nó é que a solução encontrada para impedir que o concessionário cobre preços abusivos para cargas/trens de concorrentes nos seus trilhos, não tem credibilidade financeira. Esse problema gravíssimo para o avanço do transporte ferroviário no Brasil é fruto do péssimo trabalho da administração fhc no processo de construção do “modelo” de privatização das ferrovias: criou “vantagens” anti-competição (sim-sim eles mesmos que falam tanto de “competição”) que agora, com a “ajuda” providencial do judiciário ($$$$$$$$$$$$$$) não podem mais ser mexidos.

      A ver.

    2. Qualquer leiloeiro que

      Qualquer leiloeiro que consiga um ágio de 293% sabe que houve erro de avaliação do produto.

      Assis é o nosso  Winston Smith no ministério da propaganda alterando o conteúdo para beneficiar o governo.

    3. Assis, e o estado que o

      Assis, e o estado que o Estado deixou os aeroportos? Sejamos ufanistas mas nem tanto.Sem contar que a qualidade dos serviços sendo atualmente feitos (pelo menos aqui em Confins) é de deixar qualquer um atônito.

  2. Um dia após o outro.

    Ontem, pesquisa da Bloomberg informa investidores internacionais não querem investir no Brasil. Mas então se aqueles não querem, tem outros nacionais e internacionais que então querem investir no Brasil.

    Foram R$ 19 bi pela concessão de um aeroporto por 25 anos. E a Vale custou (?) – com reservas minerais e tudo mais – R$ 3,3 bi em 1997.

    Presidenta Dilma, investe esse R$ 20 bi em ferrovias.

    1. FIM DAS FERROVIAS: UM CRIME MAIOR

      Luciano, tou contigo. Acabar com a REFFESA, (RVC, nos meus tempos) foi um crime de lesa pátria, um dos maiores crimes cometidos pelos donos do poder, à época!  Abrs.

      1. pior

        Pior que entregar a Vale, com todas as concessões de lavra mineral que a empresa tinha – isto é, as riquezas do subsolo brasileiro – por aquela merreca (nem era de se entregar por qualquer preço que fosse), é impossível.

  3. Gostei. O pais precisando de

    Gostei. O pais precisando de dinheiro para pagar mais bolsa família não pode ficar gastando com aeroporto para a elite ficar andando de avião para cima e para baixo

  4. Toque de silêncio

    E foi concessão e não venda. E foi exte o preço pelo qual FHC doou o Sistema Telebrás com Embratel, teles estaduais, prédios e projeção de faturamento, até o Bresser, quando ainda era tucano, chamou FHC de menino bobo por ter vendido a galinha dos ovos de ouro, segundo Bresser o correto seria chamar as empresas para concorrer, participar do sistema de teles, e agora FHC o que vc vai dizer para o pig reproduzir, claro, não vai dizer nada, o toque de silêncio já foi decretado

    Em homenagem ao “Rei da Cela”, Dilma dá uma bolachada no “Rei do Camarote”

     

    *

    1. Quem sereria o Rei da Cela,

      Quem sereria o Rei da Cela, Dirceu o Genoino? Acho que nem Delubio e nem JP Cunha tenham pedigree para isso.

      Na verdade o Rei da Cela esta solto em Sao Bernardo….

    2. As telecomunicações foram

      As telecomunicações foram concedidas e não vendidas, nem poderia vender:

      art 21 da constituição 

      XI – explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, os serviços de telecomunicações, nos termos da lei, que disporá sobre a organização dos serviços, a criação de um órgão regulador e outros aspectos institucionais; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 8, de 15/08/95:)

      O que se retirou pra a sua tristeza foi o monopólio estatal.

      .

      1. Satelite

        http://osamigosdobrasil.com.br/2011/05/16/com-13-anos-de-atraso-imprensa-descobre-que-satelite-deve-ser-estatal/

         

        Com 13 anos de atraso, imprensa “descobre” que satélite deve ser estatal

        Segunda-feira 16, maio 2011

        A revista IstoÉ traz reportagem, em tom de denúncia, dizendo que o Brasil depende da empresa Star-One, de Carlos Slim, para suas comunicações por satélite.

        “Descobriram” (atrasados), que satélites sob controle estrangeiro compromete a segurança nacional. A rigor, o bilionário Slim poderia desligar os satélites, deixando às cegas a comunicação entre boa parte do Brasil.

        Nós já cansamos de falar isso, criticando a privatização da Telebrás.

        Em 1998, quando o governo Fernando Henrique Cardoso, privatizou a Embratel de “porteira fechada”, incluindo todos os satélites, até de uso militar. Caso inédito no mundo de entreguismo militar.

        Ainda que quisesse seguir a cartilha neoliberal, o mínimo que qualquer chefe de estado tinha obrigação de fazer, era passar os satélites de uso militar para o Comando da Aeronáutica.

        Mas a chamada grande imprensa ficou toda caladinha durante estes 13 anos de crime de lesa-pátria.

        Trechos da reportagem da IstoÉ:

        Sem um satélite próprio, o País depende de estrangeiros para proteger suas riquezas, fluir informações militares e até controlar o tráfego aéreo.

        Desde que o Brasil perdeu o controle sobre seus satélites, com a privatização da Embratel em 1998, nenhum caso semelhante ocorreu.

        Ao contrário das principais nações desenvolvidas e emergentes do mundo, o Brasil não tem controle nem ao menos sobre um dos quase mil satélites que estão em órbita no mundo hoje. A Índia, por exemplo, tem seis deles dedicados a ela e a China, outros 60.
        ….
        “Não há como negar, é uma ameaça à segurança nacional”, diz o engenheiro José Bezerra Pessoa Filho, do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) e ex-diretor da Associação Aeroespacial Brasileira (AAB).

        Em 1982, durante a Guerra das Malvinas, um dos satélites meteorológicos que fornecia imagens para o governo foi reposicionado pelos Estados Unidos e deixou de fornecer informações sobre o clima em todo o Hemisfério Sul durante dois meses. Em 2005, por conta do furacão Katrina, os americanos precisaram usar toda a potência de varredura de seus satélites para rastrear o fenômeno, reduzindo a frequência das imagens da América do Sul e do Brasil. “Se fossemos atingidos naquela época por um evento da magnitude do ciclone Catarina, que varreu a região Sul em 2004, ficaríamos no escuro”, afirma Villela [Thyrso Villela, diretor de Satélites, Aplicações e Desenvolvimento da Agência Espacial Brasileira (AEB).].

        A história de dependência começou com a privatização do sistema Telebrás, em 1998. A Embratel, que operava os satélites BrasilSat, passou às mãos da americana Verizon e depois da América Movil, do magnata mexicano Carlos Slim, dona da Star One.

        Há, logicamente, salvaguardas pelas quais a operação desses satélites é feita somente por brasileiros. Mas os militares não têm controle sobre esses equipamentos, não podem desligar o satélite ou mudar sua posição.

        De reportagem a rePORCAgem

        A partir de certo ponto a reportagem da IstoÉ vira rePORCAgem, quando deprecia o programa de satélites ativo da Agência Espacial Brasileira.

        O Brasil continua pesquisando e desenvolvendo satélites próprios. Tem satélites em operação, em parceria com a China. Desenvolve um satélite em parceria com a Argentina, e tem acordos com Índia e África do Sul, entre outros países.

        Outro erro da revista: o desenvolvimento de satélite em si, não depende do Foguete lançador (VLS) brasileiro. São projetos à parte. Apesar do VLS ser uma conquista importante no domínio da tecnologia espacial, satélites nacionais podem ser desenvolvidos e colocados em órbita por foguetes estrangeiros

         

      2. Nào entende nadica de nada

        Não foram as “telecomunicações” que foram privatizadas, mas as EMPRESAS de telecomunicações estatais

        (sábios, exibem até artigos da Constituição!)

        Mais uma vez não entendem a diferença entre “direitos da União” e concessõs de exploração.

        Que é o que INTERESSA!

        Nenhuma empresa está preocupada em ser dona de “ondas magnéticas” no ar (ou minérios no solo), mas em ganhar dinheiro com elas (e eles). “Dona” ou não.

        Um cafetão não é (nem quer ser) “dono” de suas prostitutas. Apenas as explora. Quer a grana!

        E aí sim, como em todo resto, precisaram primeiro alterar a Constituição para quebrar monopólios (como também o do petróleo, para vender a “Petrobrax” disfarçadamente, na “maciota”, o que conseguiram parcialmente e certamente ainda está nos planos deles).

        E até criaram monopólios privados: Se eu quiser trocar a Eletropaulo em Sampa ou a Light no Rio, vou ficar  … sem luz! (ou sem gás).

        Imagine-se um dono de empresas dar a gestão delas aos AL’s AA’s, Chiapas, NNN’s  e similares?

        Imagine-se esses comentaristas como herdeiros empresariais de um feliz pai ou avô…

        Mesmo que a lucrativa empresa tivesse “agregados de parentes” e “meteção de mão de outros tantos”. Mas sempre dando muito dinheiro pra toda família!

        Em nome da “melhorar a lucratividade e produtividade”, iriam … denegrir a empresa no mercado, fornecedores e clientes e depois … vendê-la baratinho. Não é uma bela e brilhante solução?!

        Iriam entregar o ouro facinho, facinho…

        Pelo jeito só entendem mesmo é de ideologias neoliberentas … e privadas.

        Ou de atender interesses … alheios

    1. AL, veja como são as coisas.

      Eu, ideologicamente, sou contra as privatizações. No entanto aplaudo o alto valor obtido. E você? Traga os valores das privatizações na época FHC para que possamos fazer uma comparação.

      1. Assis como coloquei logo

        Assis como coloquei logo abaixo, um leilão com tamanho ágio é um erro de avaliação, vc pode falar que estou vendo o  copo meio vazio e que meu julgamento é “contaminado” pelo meu posicionamente como opositor ao governo. 

        Em todo o caso viu que somente o livre mercado pode avaliar o “valor” de algo, não importa que formula matemática um governo central use, os “preços” reais são formados apenas no “livre mercado”.

        Tanto que este leilão comprovou o erro de avaliação de preço por parte do governo, se fosse 18 bilhões o preço base teria chegado a 24  bilhões digamos.

        1. Pergunte a qualquer pessoa da

          Pergunte a qualquer pessoa da Vale como foi essa fixação de preço pelo mercado e como foi a montagem dos consórcios…

          Talvez, só talvez, essa crença inocente seja um pouco, só um pouco, desmistificada…

        2. Não sabe nem o que é leilão, quanto mais mercado

          O AL sequer entende de capitalismo e vem dar estes pitacos lamentáveis aqui.

          Acha que o leilão de um quadro valioso é definido pelo seu preço final (desconhecido) de venda (“mercado”)…

          Não sabe que o leiloador define seu interesse mínimo de partida. Quer que um Francis Bacon já comece pelos $ 142 milhòes alcançados.

          E não sabe a diferença entre concessão operacional e venda do negócio (e perda definitiva dos seus resultados).

          Por ex. VENDER uma das maiores empresas de mineração do mundo, com mais de $ trilhão em capacidade de fornecimento disponível para séculos e que SEMPRE deu lucro aos donos, por menos de 1/6 (um sexto) do valor da CONCESSÃO de operação de um único aeroporto, que pouco ou nada rende ao governo, mantendo a PROPRIEDADE e obtendo receitas (sem as despesas), podendo decidir ao final se a mantém ou retoma.

          Numa, concede-se com um alto valor e mantém-se receitas e propriedade.

          Noutra, vendoa-se por um valor irriisório em moedas podres, “esquecimento” de 0,7 bilhões no caixa (liquidez total) e jogam-se fora receitas bilionárias ao governo que superam o valor (nominal!) de venda em até um mísero mês.

          Mas defende uma e critica a outra…

          A não ser que seja dono do Bradesco, sócio dos Steinbruchs ou japoneses (os fundos já estavam lá), não parece muito inteligente não perceber que venderam (nesta condições lamentáveis), um negócio que era dele, e que agora é só dos felizes (e bilionários) citados, e ele não vê mais nenhum tusta.

          Ou será masoquista?

          Enfim, não entende nem de capitalismo e vem falar bobagenzitas de sempre.

          Tome tenência, AL!

          Se possível…

           

          1. Francis Bacon começou em 85

            Francis Bacon começou em 85 milhões( o maior lance inicial diga se) terminou em 142 milhões. 

            ” VENDER uma das maiores empresas de mineração do mundo, com mais de $ trilhão em capacidade de fornecimento disponível para séculos”

            Dificil argumentar com fanáticos petistas, mas vamos denovo, e bem curto para não cansar.

            Digamos que eu tenha uma empresa de pesca e quero vende la posso contabilizar os peixes que estão no oceano no valor de venda?

            E claro que vc sabe que a Vale  “não foi vendida”, o leilão corresponde a 27% das ações, e faz assim para eu não perder mais tempo que o necessário, compara a Vale e o valor da Rio Tinto e das outras mineradoras à época e deixa de replicar o mantra mentiroso petista. 

          2. Dificil é comparar bolotas minhas com peixinhos seus

            Vc já usou este argumento estapafúrdio dos peixinhos e se esqueceu, pra azar seu.

            (ou será que está repetindo de algum “especialista” ou seminário neoliberês?)

            Os peixes no mar não têm dono.E tem que ser achados e pescados.

            O minério já descoberto e disponibilizado tem dono e está no seu estoque de produto para venda.

            Igualzinho, né?

            Então fazemos assim:

            Vc tem uma joalheria abarrotada de diamantes.

            Eu te compro a loja bem baratinho (pelo valor do aluguel de 1 mês) e levo todas as pedras de graça. Além da sua caminhonete, clientes, seus lapidadores, equipamentos, etc.

            Topas?

            Ou então vc tem uma fazenda de criação de peixinhos raros (caros) que somam digamos 3 milhões, no tanque de seu sitiozinho de 20 mi “real”

            Vc me vende o sitiozinho pelos 20 mil e eu fico com os peixinhos, tá bom assim?

            Óxente, quanto mais argumenta, pior fica!

          3. Ed o argumento pró

            Ed o argumento pró privatização das empresas que exploram recursos naturais basea-se no fato das empresas estatais brasileiras não terem a capacidade de transformar recursos naturais em riqueza efetiva.

            Petróleo, minério de ferro, bauxita não vale nada embaixo da terra.

            Sobre a Vale o governo federal detém direta ou indiretamente grande parte das ações da Vale.

            Se vc é “capitalista” sabe que uma empresa contribui com a coletividade pagando impostos, a Vale nunca deu tanto recurso para o governo como depois da privatização, antes nem os dividendos pagava.

            Só que não adianta argumentar com quem tem má fé. É só vc  ver o desempenho das estatais brasileiras não privatizadas.

            Pega os Correios, a EBTC detém um monopólio estatal e veja o desempenho dela.

             

             

             

          4. Cuma?!

            “o argumento pró privatização das empresas que exploram recursos naturais basea-se no fato das empresas estatais brasileiras não terem a capacidade de transformar recursos naturais em riqueza efetiva.”

            Vc insinua que a (estatal) Vale, que tinha uma frota peculiar de graneleiros (criados pela Docenave e feitos no Brasil) que dividiam o custo levando minério e trazendo grãos na volta, não tinha competência para escavar minério dos mais altos índices de pureza, jogar no caminhão, trem, navio e vender? Uma commodity de preço mundial?

            Como então já era uma das maiores do mundo?!

            Tá maluco, sô?!

            Aí vem “brilhantes” executivos privados (anabolizados pela míRdia) que gasta bilhões pra comprar no exterior navios que racham e não podem entrar nos portos dos clientes? (e voltam gigantescamente vazios). E ainda gera receitas, impostos, know-how e empregos lá fora?

            Vc insinua que a Petrobrás lider no mundo em perfuração de águas utra-profundas (e sempre foi líder em profundas), única a produzir no pré-sal, a ponto de empresas estrangeiras gigantes e tradicionais virem aprender com ela, não tem competência para “extrair riquezas”?!

            De onde tirou isso?! Em que seminário neoliberal vc assimilou essa bobagem? Foi no Millenium? Na coluna do Merdal? No JN?

            Qualquer analista de meia tigela (bem intencionado), poderia prever que o preço do minério de ferro, com a expansão gigantesca da economia chinesa iria subir. E subiu 1700%! Como o estoque (reservas conhecidas e operáveis) da Vale (exploração) podem suprir o mundo por séculos com minério de alta qualidade (nem precisa beneficiar), bastou multiplicar o reultado pelo preço, caramba! Uma festa!

            Que a União (eu e vc) perdeu!

            E o Bradesco, o Benjamim e demais sócios se refastelaram. Não o Brasil.

            Estatal ou privada, os impostos gerados seriam mais ou menos os mesmos! E como privada, a Vale ainda se nega (ou posterga) o pagamento de impostos por “contestá-los” (os famosos protelatórios do Babosão). Nem isso está vindo para a União.

            Por fim, vc ainda não entendeu, como neoliberal de cabresto de “boa fé”, que empresas não existem apenas para gerar lucros a seus donos. Elas precisam (sem dúvida) fazer isto, mas através de resultados (contrapartidas) à sociedade, a seus funcionários, fornecedores e clientes. Não pensar assim é ser apenas predatório.

            Empresas estatais existem por objetivos estratégicos diferentes de (apenas) dar lucro (que é bem vindo), mas de assegurar, suprir e desenvolver o país de diversas formas. Até a fundo perdido! Agora, se não faz uma coisa nem oura, melhor privatizar ou fechar mesmo. Mas isso depende da competência dos governos em gerí-las!

            Para ir mais longe da EBCT, uma universidade pública não precisa ser uma “empresa lucrativa”, mas é investimento em capacitção dos nacionais do país.

            A menos que isto “não interesse”.

            Como parece evidenciar a patota neoliberal que infesta o país.

             

            PS: Desanimador é vc voltar com assuntos como esse, que já foram discutidos entre nós no passado, sem que vc contra-argumente com consistência ou evolua sua posição. E ainda saca que eu tenho “ma fé”…

          5. Fanatismo Tucaneoliberal

            Adendo:

            Vc sabe que não sou fanático nem petista, sou na melhor das hipóteses, argumentista e brasileirista.

            Que não é a mesma coisa que achista e entreguista, egoísta ou patotista.

            Se fosse, ficaria divulgando artigos, vídeos e seminários neoliberais (oops, este é o AL), como se religião fosse em igreja.

            E sabe que sou capitalista (mas não predatório).

            Ah sim, para mim, não há hoje opção melhor do que Dilma.

            E em resultados tangívei (e intangíveis), Lula 100 vs FHC -50

            Talvez por isso vc insinue que sou “petista”.

            Como de hábito, opinando equivocado.

  5. Tem dia que ficou pensando se

    Tem dia que ficou pensando se a vassoura subir muito de preço, como a ana maria braga vai se ajeitar. Se não dá para fixá-la no colar, apenas para ajudar, sugiro o seguinte: A ana maria brega agasalha o cabo no gun e deixa o chumaço de palhas de fora.

  6. Grande negócio…

    Prá quem ganhou o leilão.

    Privatizaram um monopólio  ( sim é um monopólio, ou há no Rio outro aeroporto  capaz de receber aviões de grande porte, cargueiros, etc ? ) por uma bagatela. 

    Os petistas neo-liberais privatizantes estão se saindo pior que os canalhas dos tucanos. 

     

    1. Aulinha

      Uma pequena aula para que vc não passe vexame por aí..

      Concessão: Ato ou efeito de ceder algo de sua opinião ou direito a outrem por um período de tempo e valores pré estipulados.

      Privatização: “Processo de VENDA em definitivo de um patrimônio público para o setor privado”.

      Uma pequena comparação :

      A concessão do segundo maior aeroporto do Brasil, por 25 anos,  renderá cerca de 9 bilhões de dólares ao Brasl. Fora os bilhões em melhorias que terão que ser feitas ao aeroporto e adjacências. Daqui 25 ou 30 anos, o Brasil poderá novamente reaver o bem ou ainda ganhar mais dinheiro fazendo outra concessão…

      A venda em definitivo da segunda maior mineradora do Mundo, nos tempos da privataria, rendeu ao governo inacreditáveis 3 bilhões de dólares (em moedas podres).

       

    2. O chapa esqueceu que a Vale

      O chapa esqueceu que a Vale (uma das 3 maiore mineradoras do mundo, com mais de trilhão em minérios disponíveis) foi VENDIDA por menos de R$ 3 bi (sim, havia 0,7 em caixa) e o aeroporto teve sua OPERAÇÃO CONCEDIDA por prazo determinado, por um valor mais de 6 (seis) vezes maior. Isto chama-se competência e respeito ao que é público.

      Não sabe que o Rio tem outros aeroportos como Santa Cruz que é capaz de receber qualquer tipo de avião, além do Santos Dumont e de Jacarepaguá, que não são expandidos porque não é necessário.

      Portanto, quem não sabe nem entende  nada do que fala, só pode falar bobagens.

      O máximo que sabe é comportar-se como torcedor rival.

  7. Concessão

    Ainda insistem em confundir privatização ( transferência da PROPRIEDADE) o que foi feito no governo FHC , que doou a Vale com todos os seus ativos, por menos de R$ 4 bi, com as concessões do governo Dilma. Na concessão é transferida a POSSE, por prazo determinado e metas a serem atingidas pelo concessionário. Caso as metas não sejam cumpridas a União pode retomar os aeroportos.  A VALE , graças ao “Principe da Privataria”, jamais voltará para a União.

    O “apóstolo do apocalipse” Sardenberg apresentou ontem na GloboNews inúmeros gráficos para provar a perda de confiança dos investidores no Brasil. No outro dia, investidores nacionais e estrangeiros, assumem a concessão de dois aeroportos pagando mais de R$ 20 bi, 251% de ágio, demonstrando que o Sardenberg entende zero de investidores.

    1. Ainda tentam confundir

      Ainda tentam confundir “alugar um boi para o churrasco” e “vender um boi para o churrasco”. São coisas totalmente diferentes. No final, alguém vai ter que dar um fim nos ossinhos…

      1. Não consegue pensar, só repetir

        Como sou democrata, defendo o direito do cara não saber a difreneça entre um boi de churrasco e a concessão de um aeroporto e vir comentar aqui. Qualquer um, infelizmente, tem o direito de demonstrar sua estultice.

        O aeroporto (operação que hoje custa mais do que rende e que agora vira receita, ao contrário de uma Vale, vndida por menos de 1/6 disso com moedas podres e não rende mais nada dos BILHÕES de lucro que sempre deu) vai “desaparecer como uma picanha” ao final da concessão…

        Deve ter lido isso de algum filósofo merdal do PIG (não é a primeira vez que leio esta bobagem) e vem papaguear aqui.

        Lamentável.

         

        1. Vc, como faz parte da gangue,

          Vc, como faz parte da gangue, explique então o quadro abaixo:

           Antes da privatizaçãoDepois da privatizaçãoCSN (Privatizada em 1993)Faturamento (em bilhões de reais)1,512,2Produtividade (toneladas produzidas por funcionário)282946Embraer (Privatizada em 1994)Lucro (em milhões de reais)-321588Número de aviões entregues4148Vale do Rio Doce (Privatizada em 1997)Faturamento (em bilhões de dólares)3,95,5Fatia das vendas no mercado mundial19%33%ALL (América Latina Logística) (Privatizada em 1997)Faturamento (em milhões de reais)194854Volume transportado (tonelada por km)614Telefônica (Telesp) (Privatizada em 1998)Faturamento (em bilhões de reais)413Tempo de instalação de uma linhaAté 4 anosAté14 dias

           

          1. Para que bolso foram os ganhos?

            Explicar resultados de um monte de negócios diferentes em áreas diferentes dá trabalho, amigo. Vai pagar?

            Mas não vou deixar  a “sua” gangue sem resposta e, a menos que sejas tacanhos, aproveite! De forma geral:

            1) A Vale beneficiou-se de um aumento no preço do minério de mais de “apenas” 16 vezes. Nem precisa ser competente para melhorar todos os resultados. Que ao invés de União, agora vão para o Bradesco, etc.). Vc é acionista deles? Então, ferrou-se (embora esteja feliz!).

            2) As Teles beneficiaram-se de um negócio chamado TECNOLOGIA: analógicoxdigital, microprocessadores, memórias, miniaturização, multiplexação (sabe o que é isso?), fibra ótica, telefonia celular (sem fio), redes de pacotes, alcance e frequências de transmissão altíssimas, bandas, etc (entende do assunto?) Tudo isso foi retirrado do Estado exatamente na hora em que a festa estava começando. E aí (sem precisar investir muito) ficou mais moleza ainda multiplicar linhas e lucros. Que agora vão para Espanha, Portugal, Itália e México. Mas o importante é que vc (e sua “gangue”) estão felizes.

            2) A Embraer estatal já alcançara lucrativamente a segunda posição de maior fabricante de aviões de sua classe no mundo. E assim continua, depois da privatização (e desnacionalização).Mas no “entrementes”, quase faliu! (?). Crioso, não?

            3) Assim como a Embraer e outras citadas, virtualmente todas foram desconstruidas, sabotadas e até roubadas (ex: Banespa), inclusive com forte, constante e associado lobby de mídia (lembra da “Petrossauro” ou não é do seu tempo?) e depois vendidas, a preços vis. Tipo “raspem o tacho amigos, que vamos liquidar!”.

            4) O que vc (e sua gangue?) deveriam pensar melhorzinho é:

            a) Se efetivamente “melhorou” o resultado (lucro, produtividade), melhorou pra quem? Se fosse para a sociedade brasileira (a ex-dona), ótimo, Se foi pra um ou meia dúzia de novos donos (que já eram ricos) ou se foi para espanhóis ou mexicanos, pergunto eu brasileiro, como voce:: e daí que tenha “melhorado”?

            b) O estado poderia as ter melhorado também? É só ter um governo competente e de boa fé, investindo na melhor gestão, ainda que com menores lucros e produtividades, com muito mais distribuição para a sociedade. Não faz sentido desfazer-se de algo que lhe dá bons lucros por valores ridículos e em momentos de viradas positivas exponenciais do mercado. Por outro lado, se deficitárias, sem solução e sem interesse, até dadas valeria a pena. Ou abrir o mercado à concorrência, sem privatizar as suas próprias, lucrativas. Não se trata de ideologia, mas bom senso (e interesse comum).

            E chega que, de graça, já deu muito trabalho.

            Vai pensando aí, que vc melhora.

  8. CONCESSÃO X PRIVATIZAÇÃO

    A DIFERENÇA ENTRE UMA E OUTRA POR EXEMPLO,É QUE A GLOBO É UMA CONCESSÃO…

    Ricardo Loureiro Junger

    Serra-ES

    (22/11/2013)

    1. A Globo NÃO é uma concessão.

      A Globo NÃO é uma concessão. O que é concessão é apenas a frquencia de ondas, os predios, as camereas, os arquivos de novelas gravadas, os veiculos, os holofotes são ativos de uma empresa. O que se concede é apenas a FAIXA DE FREQUENCIA. Se a concessão for cassada a Globo não perde seus ativos.

  9. PRIVATIZAÇÃO E (DES)ORIENTAÇÃO[E OPORTUNISMO]

    “Enquanto cães e não cães protestam,ladram,se regozijam(AP470),o comboio leva… “

  10. Eu não me habilito a

    Eu não me habilito a demonstrar, pela milésima vez, a diferença entre concessão e privatização, nem comparar os valores obtidos pela CONCESSÂO por 25 anos pelos aeroportos em relação a VENDA da Vale por FHC.

    Quem tiver paciência, que faça isso. Eu não tenho.

  11. Eu fui no site conferir,

    Eu fui no site conferir, porque não acreditei. Mas é a pura verdade.

    Os coxinhas ignorantes confundirem CONCESSÂO com PRIVATIZAÇÃO, até vai. Agora, um jornal de circulação nacional? Incrível!!!

    Mas o pior mesmo foi confundirem o valor da CONCESSÃO dos aeroportos com o BÔNUS DE ASSINATURA de Libra. Valor que precisava ser pago só para participar do leilão e que não tem nada a ver com o valor do petróleo em si.

  12. Parece que muitas pessoas não

    Parece que muitas pessoas não sabem do que estão falando.

    1.O governo FHC  vendeu 27% das ações da Vale, que HOJE valem na Bolsa R$21,728 bilhões, qual seja 27% de R$80,470 valor de mercado da VALE hoje na Bovespa. Portanto foi R$3,6 bilhões há 16 anos e R$21,7 bilhões hoje, a desproporção não é tão grande, os mesmos R$3,6 bilhões em CDB do Banco do Brasil chegaria perto disso.

    2.O preço dos aeroportos NÃO É PAGO Á VISTA e sim durante o tempo da concessão e 49% desse preço será pago pela Infraero, que é sócia de todos os consorcios.. 

    1. Assim como você, FHC não

      Assim como você, FHC não considerou o valor das reservas de ferro e manganês, com potencial para durarem mais de um século nos níveis de extração atual. Essas reservas entraram com valor ZERO no negócio.

      Seria como vender a Petrobrás e não considerar o valor do petróleo dos campos pertencentes a ela.

      1. Gênio

        O petróleo é da Petrobras é ?

        E quem vendeu prá ela ? Você, o Lula ou a Dilma ?

        E as reserfvas minerais também NÂO são da Vale.

        Essas empresas só detém o direito de explorar.

      2. As reservas de minerio não

        As reservas de minerio não são da VALE e sim da União assim como as de petroleo não são da Petrobras é sim da União.

        A  VALE só vale porque tem governança privada, apesar de ser controlada indiretamente pela Previ, cuja diretoria é indicada pelo Banco do Brasil, que é controlado pela União.

        Se a governança da VALE sosse politica seria do PMDB fluminense, Cabral, Eduardo Cunha, Jorge Picciani, etc.

        Mineradora é um negocio como outro qualquer, mal administrada dá prejuizo, vender minerio envolve muita coisa, muita logistica, há risco de mercado.

        O Pais do mundo que tem mais reservas minerais é a Russia e as mineradoras foram privatizadas.

        Para os que gostam de estaização, o Brasil em 1960 exportava 2% do açucar consumido no mundo, hoje exporta 27%, em 1960 Cuba era a maior produtora de açucar do mundo, hoje não produz nem para o consumo interno.

         

        1. O farsesco do farsesco o que é?

          Lá vem a mesma ladainha, já refutada em outros comentários (de AAé e MA’s a Chiapas):

          Como não se deve dar chance aos Goebbells, vamos repetir:

          1) O que menos importa é “quem é o dono”..O que vale é quem explora, vende, ganha, bota a bufunfa no bolso. O resto é papo furado de quem quer confundir(se) exibindo “conhecimento” farsesco (“é” mas não diz nada).

          2) Relevando as participações e detalhes similares (as partes respectivas): 

          a) Se a União é dona da empresa que explora a riqueza, que é dela, onde fica tudo?

          b) Se priva(tar)izado, onde fica tudo?

          Se responderem direitinho, concorrem a um docinho.

      3. Eu não disse que o ferro

        Eu não disse que o ferro PERTENCE à Vale. Assim como não disse que o petróleo PERTENCE à Petrobrás. Eu falei dos campos pertencentes a ela. Ela é dona das plataformas e de todos os equipamentos. E a concessão para extração desses campos PERTENCE SIM a ela.

        Quanto ao valor, tanto do petróleo, quanto do minério de ferro, ele deve ser considerado SIM no negócio. Ou será que substituir a Vale por outra empresa na extração do ferro sairia de graça? Será que substituir a Petrobrás no pré-sal também não teria custo nenhum para a “substituta”?

        O fato das empresas já estarem instaladas, já terem minas operando (no caso da Vale) e poços (no caso da Petrobrás) não deve ser considerado no valor? O fato das empresas terem condição imediata de obter receita com os recursos em vez de esperarem anos até que novas minas e poços comecem a produzir não deve ser considerado? Vocês teriam sido ótimos negociadores das privatizações do FHC.

        1. Sem contar que a concessão

          Sem contar que a concessão entrou no negócio (ou entraria, no exemplo da Petrobrás). Como já postaram em outros comentários, encontrar concessão caçada ou suspensa no Brasil é mais complicado que achar cabeça de bacalhau. Ou seja, a concessão já existente vale muito e é quase certo que será renovada, ainda mais no caso da Vale e da Petrobrás, onde não dá pra tirar uma empresa e colocar outra no dia seguinte. Se essa concessão for sobre uma reserva mineral que vai durar dois séculos, deve valer uns trocados.

          Se considerar valor ZERO para as reservas, então podemos vender uma mineradora atuando em um projeto que vai ter mais 10 anos de extração pelo mesno valor de outra que ainda pode extrair por mais 200 anos. Vamos considerar apenas o fluxo de caixa e o faturamento do último exercício. Esse negócio de potencial futuro de extração é coisa de petista.

    2. Defendendo o indefensável

      Comparações estapafúridias, de que efetivamente não sabe (ou finge nao saber) do que está falando:

      1) VENDA x CONCESSÃO: Compara concessão operacional (“aluguel”, que mantém propriedade, geração de receita e livra-se das despesas) com venda (que obtém um valor único e perde o controle, os direitos sobre a propriedade e sobre as receitas).

      2) MINERADORA GIGANTE MUNDIAL vs UM AEROPORTO: Quer “equalizar” o valor (de concessão) de um aeroporto com o de (venda) de uma das maiores mineradoras do mundo, com estoque disponível para fornecimento mundial por séculos na casa de $ trilhão. (fora o resto que não vou ficar repetindo, já comentei muito sobre isso)

      3) VALOR DE MERCADO: (sempre “o do jogo”…) As ações controladoras (~42% das ordinárias com direito a voto, fora as preferenciais também havidas) obviamente têm um valor maior do que as demais, pelo seu poder/valor estratégico. Ainda assim, “valor de mercado” não pode ser (nem foi) referência ao negócio da Vale, sabotada e desconstruída para reduzir ao máximo o valor de suas ações e ainda pelo próprio preço (mesmo à época) do ‘minério” disponível para suprir o mundo séculos (que sabia-se iria subir muito, chegou a 1700% mais), o que evidentemente alavancou seus lucros e decorrente valor de mercado.

      4) VALOR DA “PERDA”: O valor (definido por uma consultoria estrangeira) dos 3,5 foi menor ainda, por: (4.1) não considerar 0,7 bilhões no caixa (liquidez imediata, que consultoria é essa?; (4.2) Pode ser pago ao vendedor com moedas podres e financiamentos do próprio. (4.3) não considerar o imenso patrimônio em terras, prédio, navios, tren, estrada de ferro, metais estratégicos ou valiosos e know-how.

      5) PERDAS DE LUCRO: Ao contrário, tudo configurando desastrosamente o que o povo (a União) perdeu desde então. Com lucros anuais que chegaram a ~90 BILHÕES e fazendo-se uma média rasteira de meros 20 bilhões anuais por 16 anos, e pegando-se 40% para o governo, temos um prejuízo de ~128 BILHÕES para a Uniào, além da perda da empresa, vendia por míseros R$ 2,8 BILHÕES com moedas podres etc. E o noble colega vem falar de aplcação em CDB?

      6) NEGÓCIO BÃO MEMO! (para o comprador):  Quem não quer comprar uma empresa gigante que pode dar,de lucro em um mês mais do que eu paguei “facilitadinho” para controlá-la?

      7) COMPRAR O QUE “JÁ É MEU”: Quer dizer que a atual “dona” do negócio, a Infraero, terá que “pagar” para manter-se sócia do que já é dela? Cada vez fico mais surpreso com certos “raciocínios” neoliberescos…

      8) PRIORIDADES: Num país com imensos problemas e desafios, um governo (que é executivo e não dono), em vez de atacar os problemas da nação (e reforçar suas empresas lucrativas, que lhe geram receitas), foca-se exclusiva e prioritariamente em depreciá-las e vendê-las?! Que governo é esse? Não demos procuração para corretagem do que era nosso. E nem vimos o resultado que desapareceu em quebras com o FMI, etc. Perder, digamos 128 bilhões por 2,8 desaparecidos noe juros, no FMI (ou nos refúgios fiscais?).

      9) PRIORIDADES 2: Será que deve-se considerar traição um governo vendedor/corretor preocupar-se em alavncar os interesses de compradores do patrimônio público (protegido contitucionalmente) do que com os verdadeiros donos (que não lhe deram esta delegação em seu voto?). Que acham?

      10) PRIORIDADES 3: Um governo que reconhecidamente ataca os problemas sociais e estruturais do país Já CONCEDER aeroportos que geram pouco resultado, tranformá-los apenas em receita sem perder sua propriedade a um valor muito maior que o comparada (aceitando-se que fossem iguais, já seria um escândalo!) é “razoavelmente” bem diferente.

      Enfim, é dureza ter que ficar respondendo e repetindo o que já deveria ser conclusão natural do processamento sináptico cerebral de todos, né?

      Nem meu sobrinho de 8 anos entra nesse papo furado.

       

       

      PS: Por favor não usemos detalhes que não vão fazer diferença nas conclusões, só vai dar mais trabalho de refutar

       

    1. Depende de quê

      Eu no mercado de trabalho, sempre “leiloei” o que dispunha de conhecimento, experiência e competência.

      E felizmente, me desenvolvi razoavelmente com isto.

      Se nunca ter me vendido.

       

      (se é que quer perceber a “sutil” diferença)

    2. Desenvolver é muito

      Desenvolver é muito complicado, melhor deixar nas mãos da iniciativa privada para o Estado se concentrar em outras coisas. Estamos criando o Estado mínimo de caráter temporário.

      Nada como um partido alegadamente dos trabalhadores abraçando a terceirização do Estado sem nenhuma cerimônia.

  13. Números de um fracasso total

    A concessão dos dois aeroportos, Galeão e Confins, conforme andei lendo por aí uns tempinhos atrás, estava destinada a ser um fracasso. E agora, vão dizer que os números do leilão foram um fracaso?

    Confins: lance mínimo: 1,09 bi   lance vencedor: 1,82 bi  ágio: 66%

    Galeão: lance mínimo: 4,82 bi   lance vencedor: 19,018 bi ágio: 293,9%

    Senhor fracaso, hein?

  14. Pessoal se preocupa com cada coisa…

    A comparação com a Vale é besteira: a Vale não é dona das reservas minerais. Elas são da União. E a exploração delas também é uma concessão. Uma Rio Tinto poderia perfeitamente se candidatar a explorar estas reservas. Mas provavelmente o governo barraria com a lenga lenga de “o minério é nosso” blá blá blá, “a Vale é brasileira” mimimi (o governo ainda tem uma parte, lembram?), etc. O ressentimento aqui é que a Vale privatizada não é mais o cabidão que era. Ainda tem lá seus feudos mas está bem melhor que antes. E eu duvido que ela seria o que é se ainda fosse totalmente pública.

    Mas fiquem a vontade para defender estas “privatizações envergonhadas” e atrasadas, usando eufemismos e outras desculpas.

    Sobre o futuro de GIG: um dos melhores administradores de aeroportos do mundo (Changi) pegou uma boa fatia de um dos piores aeroportos em operação (by INFRAERO). Fácil dizer o porquê do ágio: imaginem o potencial de crescimento que tem. Durante uns 15 anos eles despendem uma boa bolada, tanto para investir como para pagar o governo, e os últimos 10 anos eles usam para “chupar até o caroço”.

    1.  
      Como privatizações

       

      Como privatizações envergonhadas?

      Não que tudo deva ser público, desde que pelo menos se venda o bem por um valor justo e adequado, e que este não seja estratégico ao desenvolvimento do país.

      Casos como o da Vale, da Tractebel (antigo parque gerador de uma subsidiária da Eletrobrás), sem nem entrar no mérito se são ou não estratégicos, não considero sequer  vendas, foram praticamente doações mediante valores insignificantes.

      Na privatização como você bem sabe, o controle da propriedade da empresa, seus bens, suas instalações e equipamentos deixam de ser propriedade do estado,  com a venda passam a pertencer a terceiros, entes privados.

      No caso dos aeroportos não existe privatização, simples assim.

      Trata-se de uma mera concessão de administração, por um prazo finito, no caso do Galeão 25 anos, após o que a administração retorna sem ônus ao ente público que então poderá ou não fazer outro leilão.  

      As instalações físicas continuam 100% pertencendo a União, inclusive durante o período da concessão, não existe venda e não vai ser alguma falácia inventada com interesses políticos que irá transformar concessão em venda.

      Pelo menos procure um argumento melhorzinho.

    2. Confusinho, confuso e confusão

      NNN que comentário embesteirado, NNN!

      Confunde ou não entende a diferença entre dono de terra, dono do conteúdo mineral e dono (ou concessionário) da exploração …

      Que é o QUE INTERESSA. Minério parado vale NN (nadica de nada).

      O valor dele está na exploração (ou eventualmente no uso estratégico, dos que também se foram na privatarização).

      A outrora Vale era (releve participações, etc.) uma empresa da União, explorando minérios da União em terras da União (dela ou já da empresa). Ou seja “tudo” da União.

      Tendeu?

      Hoje, é uma empresa de particulares, explorando minérios “da União” em terras particulares (as que eram da Vale).

      Ou seja a União só assiste a exploração dos “seus direitos!”…

      Além de ter perdido a propriedade do NEGÖCIO (que também possui terras, prédios, equipamentos, florestas, navios, trens, estradas de ferro, portos, minerais valiosos e estratégicos e knowhow), perdeu AS RECEITAS.

      Fazendo uma conta (rasteiramente simples) de 20 BILHÕES de LUCROS por ano, durante 16 anos e pegando só uns 40% para a União, isso dá 128 BILHÕES.

      Que vc e eu não vemos mais. Nem os que “cabidavam empregos” ou “roubavam” a empresa.

      Agora é tudinho particular do Bradesco, do Steinbruch, dos japonese (e dos undo que lá já estavam).

      Sem cabide atrás da porta… Tudinho deles. Quem ganhou?

      Isso tudo por uma mixaria infame, paga facilitadinho, com moedas podres. Mixaria que “desapareceu” (tomou doril) nos juros, quebras do FMI e qem sabe, em refígios fiscais. Não veio um tusta prá nós.

      Se não entender, ficamos à disposição.

      Mas acredito em vc. Não vamos precisar repetir.

      Toda esta “besteirada”.

       

  15. 49 %

    A INFRAERO, governo federal, continua com 49% dos aeroportos concedidos, o leilão de hoje representou a parcela de 51% destinados a exploração privada, por 25 anos, ao final dos quais, os aeroportos “retornam” ao controle total do governo, ou no decorrer deste prazo, o contrato pode ser estendido ( a Infraero negociar parte de sua participação) ou agregar onerosamente ( chamada de capital), mais anos de concessão ( caso os operadores sócios privados, assim o desejem, e o governo da ocasião concorde).

    1. Interessante

      Para os compradores. 

      Se tudo der errado, o Estado, que já está no rolo, vai a m*. Bondoso como sempre, o Estado recompra os 51%, provavelmente com dinheiro do BNDES, e assume todos os prejuízos.

      Já, se der tudo certo, o Estado vende os outros 49% a preço de banana. Mas também com dinheiro do BNDES.

       

      1. É vêidadi

        Tudo que vc falou é possível.

        Depende de ser um governo sério ou não.

        Talvez vc esteja pensando num tipo e eu noutro.

        O fato até agora é que o sério cedeu parte da operação por ~20 BI.

        Outros vendem tudo e muito mais por uma fração disso

         

  16. Pelo Brasil afora!!
    Modelo competitivo fez Odebrecht pagar R$ 19 bi

    Por que a maior empreiteira do País pagou R$ 5 bilhões a mais do que o segundo colocado na disputa do Galeão? Simples: tinha medo de perder, assim como perdeu na primeira rodada de leilões dos aeroportos; naquela época, o grupo de Emílio Odebrecht tentou convencer o governo a anular os resultados e não teve sucesso; depois, Emílio foi o primeiro empresário a defender a volta de Lula, já em 2014, o que ajudou a espalhar a onda sobre a “falta de diálogo” entre empresários e o Palácio do Planalto; o leilão de hoje mostra que um maior distanciamento fez bem ao Tesouro Nacional e ao País; diálogo institucional dá melhores resultados 26

    “Leilões ocorreram com dez anos de atraso”, diz Aécio 

    Presidenciável do PSDB diz que parceria entre os setores público e privado está na “alma” de seu partido; “a grande constatação é de que quando o PT acompanha a agenda proposta pelo PSDB, o PT acerta”, comparou Aécio Neves, ao comentar resultados dos leilões dos aeroportos do Galeão e de Confins, que renderam mais de R$ 20 bi ao governo; “Infelizmente, os grandes eventos que teremos no ano que vem não contarão com essas obras sequer inic

    Dilma ganha mais uma: ágio de 293% no Galeão 

    Expectativa da presidente Dilma Rousseff de “competição forte” na disputa dos aeroportos, colocada em entrevista exclusiva ao 247, se confirma; consórcio liderado pelo grupo Odebrecht, em parceria com o grupo Changi, de Cingapura, fez proposta de R$ 19 bilhões pelo terminal internacional do Rio de Janeiro, com ágio de 293%; “o Brasil já vive o maior ciclo de investimentos em infraestrutura de toda a sua história”, diz a presidente; resultado do leilão torna risível a crítica sobre desconfiança de empresários em relação ao Brasil; em Confins, venceu a CCR com oferta de R$ 1,8 bilhão e ágio de 66%; nesta rodada, governo arrecadou R$ 20,8 bilhões; segundo a presidente Dilma, resultado foi “muito além da expectativa” 124

    Dilma, exclusivo, ao 247: “Quem torce contra perde” 

    Pouco antes do leilão dos aeroportos, a presidente Dilma Rousseff concedeu uma entrevista exclusiva ao 247; disse que espera competição – e forte – entre os maiores grupos nacionais e do mundo na briga por Confins e Galeão; sobre um suposto distanciamento entre o Palácio do Planalto e os empresários, ela apontou “fogo inimigo” e disse mais: “a relação aqui sempre foi de cooperação e digo que nem o Estado pode subordinar o empresário, nem o empresário pode querer subordinar o Estado”; sobre a solidez das contas públicas, ela garantiu que as metas serão cumpridas em 2013 e 2014: “comigo não tem essa história de gastança porque é ano eleitoral”; no campo social, ela prometeu aprofundar a democracia com cotas raciais: “o Brasil precisa sim de ações afirmativas”; em relação ao momento trágico do PT, pediu aos militantes compreensão: “sou presidenta de todos os brasileiros e não posso criar ou alimentar uma crise institucional”; íntegra 141

    PERNAMBUCO 247
    Sucesso de leilões desafia PSB a criar novo discurso 

    O sucesso dos leilões de concessão dos terminais aeroportuários deverá fazer com que o PSB, um dos maiores críticos da condução da economia no governo da presidente Dilma Rousseff (PT), mude o discurso que vem sendo utilizado ao fustigar a interlocução do governo junto a iniciativa privada e na desconfiança dos investidores. “Enquanto a Dilma quer taxar o lucro do empresário, a gente quer garantir a ele um lucro mínimo para que confie no projeto e decida investir”, disse o deputado Márcio França (PSB-SP); o mote acaba esvaziado diante do ágio médio de 251,7% registrado nos leilões dos terminais do Galeão (RJ) e Confins (MG) que foram realizados nesta sexta-feira 30

              

     

  17. Valor da concessao

    Mal comparando: pagou-se por uma concessao de 25 anos de um simples aeroporto 3 vezes mais que uma Vale. Por falar nisso, a Justica Federal reconheceu essa semana que o “leilao da Vale” foi manipulado principalmente pelo BRADESCO e que as jazidas  eram ate 50 vezes maior do que constava na pauta do que estava sendo leiloado (DADO). O Governo deveria tomar de volta a VALE na mao grande, isto e: era sua, hoje ja nao e mais, E DO POVO BRASILEIRO e depois com as outras.

     

  18. concessão x privatização

    Se eu fosse presidente, cassaria a concessão da gLobo, e aí ninguém mais teria dúvidas sobre a diferença entre concessão e privatização.

    1. Bom exemplo

      Justamente por o governo não conseguir/poder cassar a concessão da Globo é que você pode ver que, ao contrário do que você quer supor, na prática, há muito pouca diferença.

      Ou, me arrole todas as concessões feitas pelos tucanos que foram cassadas ou revertidas ao poder concedente desde então ???

      1. Caso você não lembre, o

        Caso você não lembre, o governo ofereceu renovação antecipada das concessões de energia elétrica caso as empresas aceitassem a redução de tarifas. A maioria aceitou, mas as concessionárias de MG, SP e PR (se não me engano, só essas) não aceitaram. Quando as concessões vencerem, elas terão de obter novamente o direito a essas concessões. Terão que negociar com o governo e vencer eventuais concorrentes para continuarem no negócio.

        Como isso poderia acontecer no caso de uma venda? Vendeu, já era.

        Quanto a cancelamento de concessões ou retomada da Vale, acho uma grande ideia… para detonar o Brasil.

        Hoje em dia, se o Mântega espirra, a oposição e principalmente a mídia já começa o terrorismo: “Tá vendo? O ministro da fazenda está gripado! Quem vai investir num país assim?”

        Até parece que faz muito tempo a chiadeira por causa do regime de partilha do leilão de Libra. A famosa “insegurança jurídica”, que aparece sempre que o governo mexe em alguma coisa, por menor que seja.

        Eu nem sei se o executivo tem poder para fazer algo assim. Eu duvido. E mesmo que conseguisse, com a ajuda do congresso, no dia seguinte já teria ação no STF.

        1. E ?

          As concessionárias que não aceitaram, até porque não podiam aceitar, são empresas públicas. 

          O que fará o governo neo-liberal do PT quando as concesões vencerem ? Vai privatizar a COPEL, por exemplo ?

          Seria a cereja do bolo privatizante do PT. Depois de sua militância ter invadido a AL do Paraná em 98 para impedir a privatização da empresa, invadi-la novamente, dessa vez para privatizá-la.

          Ê povo hipócrita.

  19. Desculpa de petista é a Vale

    A Vale, a Vale, a Vale,..

    Repetem ad nauseam os neo-petistas. Ora, se o negócio foi tão ruim assim, e foi mesmo, porque o PT não reestatizou a porra da Vale ?

    La Kirchner o fez con YPF e, apesar das previsões catástróficas dos liberais mundo afora, o mundo não caiu sobre sua cabeça.  Ora, o minério que a Vale explora é do Estado brasileiro. Pagasse-lhes de volta o dinheiro que pagaram pela empresa e mais uma compensaçãozinha para não encherem o saco e pronto. Tchau. 

    Até o Evo reestatiza. o Chavez reestatizou. Até na Europa estão reestatizando algumas empresas.

    Ora, deixem de ser hipócritas. O PT aderiu de mala e cuia ao neo-liberalismo e, embora queiram diferenciar chamando hoje de concessão o que durante o período dos tucanalhas chamaram de privatização, não podem enganar nem a si mesmos, quanto mais aos outros.

    O que está sendo feito é exatamente a mesma coisa que foi feito com a telefonia, por exemplo. Apenas se concedeu o direito as empresas privadas, inclusive todos os bens que os privados assumiram eram/são bens retornáveis após o prazo de concessão. Igualzinho ao aeroporto. 

    Se esse neo-petistas acham que foi um grande negócio entregar um aeroporto pronto e funcionando, com movimento garantido para os privados por 19 bi, o que dirão então dos tucanos terem privatizado ( ou concedido ) o nada, a banda B da telefonia celular, onde tudo precisava ser construído por mais de 7 bilhões. 

    Para serem minimamente coerentes quanto as tais concessões, teriam que estar a erguer estátuas para FHC e Sérgio Motta.

    Ô bando de hipócritas. 

    1. Por quê? Por quê? Por quê? …

      Não precisa ser petista, basta ser brasileiro e não ser muito burro para dar pelo menos 2 respostas rápidas (pra não esticar muito coisas banais e evidentes):

      1) Porque houve (e há) um compromisso republicano em respeitar contratos. Há muitas outras prioridades no país para ficar recolhendo leite (mal) derramado. Pelo menos enquanto elas não são resolvidas.

      2) Porque a cagada foi muito grande para ser desfeita! Entenda isso não só como custo econômico ($$$), mas o político (míRdia, desgaste de credibilidade, deconfiança empresarial, etc.).

      Mas se o governo recomprasse o controle pelo valor que vendeu de fato, “corrigido pelos CDB’s do AA”, não seria nenhum absurdo:

      a) Os privados que compraram já terão embolsado ganhos bilionários, ainda que “dessem” a empresa de volta.

      b) O governo recuperaria este investimento em pouquíssimo tempo. Isso sem falar de uma (politicamente temerária) hipótese de encampação.

      Enfim, as coisas são um pouquinho mais complicadas do que dar simples chiapadas pelaí.

      O que realmente surpreende é que pessoas normais defendam os interesses do Bradesco, Steinbruchs, japoneses, etc. em detrimento dos seus próprios.

      É uma “ideologia” e um “convencimento cerebral” que só tem par com aqueles dos crentes de Jim Jones e similares.

      Que nunca os levem para a Guiana!…

       

       

      PS: Sobre telefonia, banda B, etc, vc continua mostrando desconhecimento do assunto de que fala, além de não saber a diferença entre privatizar uma empresa/negócio estatal (ex: Telebrás) e conceder exploração de serviços a empresas (de qualquer tipo).

      1. E eu é que sou mal informado…

        Privatizaram a Telebras ? Quem ? Você, o Lula ou a Dilma.

        Rapá, a Telebras continua sendo uma empresa pública, estatal, vai lá no site e confere. http://www.telebras.com.br/transparencia.php

        A Telebras foi DESATIVADA, perdeu a razão de existir quando a tucanalha concedeu aos privados o direito de explorar a telefonia.

        Exatamente como a INFRAERO também perderá a razão de existir quando o a pravataria petista terminar de conceder todos os aeroportos do Brasil aos privados.

        Vá se informar antes de discutir.

        1. Desinformação

          O Chiapas pensa que é “esperto”, fazendo piadinhas tolas.

          Finge que não sabe que (o sistema) Telebrás era formado pelas Teles (Telesp, Telerj, Telepar, etc.), similar ao sistema Bell e as decorrentes Baby Bells da desmembrada e quase monopolística privada AT&T.

          Talvez não saiba sequer de tal banalidade.

          Ou confunda Telebrás com Embratel (que também fazia parte do sistema).

          Ou não saiba que a Telefónica, as Telecom de Itália e de Portugal, dentre outros, sairam comprando as Teles.

          A Telebrás (que tinha ações em bolsa) foi assim desmontada, mas continua dormente, Lula pensou em usá-la para a Internet. Ninguém precisa pesquisar na Internet para isso.

          Continua sem dar relevância e preocupado com o que fica no cartório e não como que rola no bolso. Preocupado com o registro da empresa e não com as receitas privatizadas das empresas do sistema.

          Embora opine como “sabão”, opina mal, porque sabe mal (pior, acha que sabe).

          De qq.forma, espero ter respeitado seu desejo de “buscar a nformação” …

          Foi rapidinho e estava bem pertinho, afinal é só pegá-las na memória.

          E aí?

          Qual a próxima bobagem?

          Ou prefere melhorar?

           

           

          1. Santa imbecilidade

            Continua sem dar relevância e preocupado com o que fica no cartório e não como que rola no bolso

             

            Você também, infeliz. Está preocupado porque no cartório o aeroporto continuará sendo do Estado e não com a grana que rolará no bolso dos concessionários.

            Heheheheh

            Não adianta, vocês querem inventar, esconder, mentir, apenas para dizer que a privataria dos petralhas é diferente da privataria da tucanalha. Não é.

            Inclusive está aí em outro post. O dinheiro que vai pagar a concessão é nosso, do BNDES. Vão pagar uma concessão de 25 anos com um empréstimo de 20 a ser pago com a grana que irão faturar. Desse jeito qualquer bobo investe no país. 

            E só muita inocência para achar que não tem ninguém levando bola nesse negócio de bilhões com dinheiro público e bens públicos.

          2. Grelhado na Chiapa

            Caiu de cabeça na chapa e grelhou o cérebro?

            Vc  opinando parece um mico assustado numa loja de cristais.

            1) Neste caso, o insinuado registro em “cartório” trata de um bem real, que tem valor tangível, e não uma holding parada e esvaziada de suas lucrativas empresas operacionais privatarizadas (se é que vc volta com a mesma tecla ignara). Compara um aeroporto em plena operação com um “registro na associação comercial”.

            Se vc acha que é a “mesma coisa” e tiver uma casa, apto, ou um bom carro, eu troco com vc por uma empresa parada que eu tenho, TOPAS?

            2) Quer dizer que quando vc compra um apto. financiado, quem paga tudo é o banco e vc fica com o imóvel de graça? Pensei que fosse diferente! Não sabia que bancos eram instituições assim tão filantrópicas.

            3) “Vão pagar com a grana que vão faturar”… não, Pedro Bó! Vão pagar com a grana da herança das esposas deles, provavelmente. Alugaram o aeroporto só pra talvez descontar o prejuízo do IR… Ou então estão fazendo dieta de dinheiro.

            4) “Alguém está levando bola”. Bem, isto eu não sei, é vc que está dizendo. Mas a julgar por sua sapiência, vc está afirmando que nos cerca de 100 bilhões da privataria, “neguinho levou bola”, certo?

            5) Se vc ainda continua achando, depois de pacientes argumentos, que VENDA = concessão, e que a VALE = Galeão, então vc me parece um caso perdido. Não vou ficar repetindo, está tudo nos comentários. Vc tem a informações suficientes, só falta processá-las.

            Se quiser.

             

             

             

             

    2. O aeroporto do Galeão é um

      O aeroporto do Galeão é um dos piores do mundo sob o ponto de vista de acesso, de entorno, de possibilidade de expansão. A 3ª pista ou se faz tendo que desapropriar um bairro inteiro com milhares de casas ou terá que ser feita no ma, o que terá impedimentos ambientais instransponiveis. Do ponto de vista de estrutura fisica é péssima.

      Do ponto de vista operacional, pessoal que hoje opera o aeroporto, a produtividade é muito menor do que Cumbica era no dia em que foi entregue à iniciativa privada, o pessoal de São Paulo fé em geral de boa capacitação e foi muito aproveitado pelos concessionarios privados, inclusive nos cargos mais altos.

      1. Bairrismo Tolo

        Isto me lembra um cara com quem trabalhei, que gostava de dizer que o S.Dumont era “aterrorizante” para ele, “perigosíssimo”, pois “tinha o Pão de Açucar” (que os aviões desviavam e hoje se dão ao luxo de passar reto por cima). O máximo que se registra em toda a sua História são incidentes (ex: avião que perde os freios e acaba nas pedras). E hoje tem uso limitado ao seu porte.

        Lembra também uma lista de estádios que saiu no G1 três dias após o anúncio da Copa no Brasil, onde o Morumbi era o segundo melhor estádio do Brasil e o Maracanã, recém-reformado, era o penúltimo pior! Dentre outras razões estapafúrdias citadas, só “cobria 75% dos espectadores” (ao contrário do “2o. melhor”, que cobria 0%).

        Mas voltando ao colega, para ele o de Congonhas era uma “maravilha”, apesar de ser palco de dois dos três maiores acidentes aéreos da História do país. Cercado de urbanidade (trânsito, prédios), errou, matou! Seu uso intenso e com aviões maiores é quase criminoso!

        Quanto ao Galeão, esta é obviamente a tosca opinião do comentarista, pois dispõe da maior pista comercial do país (o Concorde fazia lá a linha Paris-Rio), opera dentro de sua capacidades planejada, tem bom nível de segurança física (mar como entorno, ao contrário dos infelizes Mamonas), eletrônica avançada, pista expressa de acesso (linhas Vermelha e Amarela para o Centro, Z.Sul, Norte e Oeste, mais a Transcarioca em construção)…

        E não figura, como Cumbica, na lista dos 10 aeroportos mais odiados do mundo, segundo publicações especializadas.

        Não sei de onde o comentarista saca tais barbaridades, a menos de seu conhecido bairrismo tolo.

        Para finalizar, ponto para Dilma, que levantou uma bela grana com um dos “piores do mundo”.

         

    3. Já leu

      O Principe das Privatarias. Seu heroi Sergio Motta já roubava desde o governo Gaisel, quando importou usinas de alcool de madeira da Russia para o Brasil. Das 30, uma chegou a ser instalada mas nunca funcionou, as outras viraram sucata. Custo de 250 milhões de dolares, o Sergio mota nunca mais foi pobre. Aí, depois da privataria tucana, Sergio Mota e FHC compraram ap em Paris, afinal ninguém é de ferro. Fora a fazenda em Buritis que FHC não sabia explicar como adquiriu! Seria ótimo mesmo uma estatua dos dois. Todo dia teriam de pintar novamente. E não haveria espaço para palavrões. 

      1. Exílio duro! (ou licença-prêmio?)

        Num documentário sobre o “príncipe”, mostram passagens do pobre prof. “exilado” no Chile…

        … navegando feliz em sua Mercedes.

        Isso naqueles duros tempos em que seu parceiro “esquerdista” (da UNE), também desfrutava deste duríssimo exílio, que redundou em terminar seu “treinamento guerrilheiro” numa conhecida universidade americana.

        Dureza!

         

      2. Putz

        Seguinte, quem está enaltecendo, de maneira enviesada,  o trabalho sujo do Sérjão são vocês neo-petistas ao enaltecerem essas concessões atuais.

        Você é tão mal informado que nem sabe que o escândalo da Coabra foi no governo Figueiredo, e não no Geisel. Ao não saber disso, também deve não saber que nesse mesmo governo picareta,  o seu querido Moreira Franco, esse aí que vocês estão elogiando por esse leilão, filiou-se ao partido dos generais e foi patrocinado pelos milicos para derrubar Brizola, nem que fosse roubando votos via Proconsult.

        E nem vamos entrar em detalhes da corrupção do governo de no Rio em 1986, eleito que foi a reboque do plano cruzado.

        Então, amiguinho, se for para falar da ficha corrida dos leiloeiros oficiais do governinho fantoche da vez, é melhor começar a avaliar os seus, porque são da mesma laia que os leiloeiros tucanos.

        E cuidado, porque o Morangueira Frango é fichinha perto do cara que a patroa colocou para privatizar as rodovias e ferrovias, um tal de Cesar Borges.

        1. O desespero……………

          da falta de argumentos te levou a uma formula matemática? A ordem do governante da ditadura altera o fator do roubo? Seja menos imbecil caro reaça!  E Moreira Franco nunca foi filiado ao PT.  Está lá por que o PT hoje vence qualquer oposição carroça e merreca que existe e no primeiro turno e partido fisiológico quer sempre estar no poder!  Brasileiro cansou de ser roubado por esta cambada tucana impunemente. E o PSDB não tem moral nenhuma para criticar concessão de rodovia ou ferrovia de nenhum governo. O que o PSDB aprontou em SP e PR é do bico do urubu. ´Tem uma CPI engavetada no estado de SP sobre os pedágios paulista. E o filho do Mario Covas, segundo ouvi, é dono da empresa que podruz cabo de fibra ótica que acompanhou as rodovias paulistas. Quer dizer, as concessões foram cartas marcadas e baba para Covas. E quanto as ferrovias, se for paulista deveria ter vergonha do que FHC fez a ferrovia paulista. A não ser que seja um tonto ou lucrou também na roubalheira.

           

          http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/ric/article/viewFile/103/104 

    4. Política, contratos e a Lei

      “Ora, se o negócio foi tão ruim assim, e foi mesmo, porque o PT não reestatizou a porra da Vale ?”

      Vamos dizer que vc compre um ônibus de luxo (da avó de um pilantra com procuração dela) por dez mirré, tudo direitinho, com recibo, etc. e tal.

      E vc passa a ganhar muita grana com excursões turísticas, etc. e tal (pra avó, necas de pitibiribas).

      A família da avó, tirando o neto safado, passa por dificuldades (o ônibs do avô falecido podia ajudar…)

      Um outro neto cuida dos muitos problemas da família como pode.

      E anos depois descobre a patranha.

      Como faz? Toma na marra?

      Já sei! Vc mesmo oferece vender de volta pelos mesmos 10 mirré, némêz?

      E ainda devolve toda grana ganha na hora

      Com juros e correção.

      Então a fadinha faz plim plim.

      E vc vai correndo assistir a novela

      Ou o JN.

  20. São negocios incomparaveis. O

    São negocios incomparaveis. O bonus de R$15 bilhões de Libra é apenas o bonus de entrada, a União vai receber 20 ou 30 vezes mais que isso durante a exploração. O preço pela concessão do Galeão é só isso, pagavel em 30 anos, dos quais a Infraero vai pagar 49%.

  21. Bitributação: quem pagará os R$ 19 bi arrecadados no Galeão?

    A discussão é muito antiga aqui no blog, foi o próprio blogueiro que levantou a lebre, a da bitributação no ato de venda, nas privatizações deconcessões públicas.

    A venda da concessão pela maior arrecadação foi o modelo, que os governos tucanos adotaram, nas privatizações das rodovias paulistanas. A arapuca para os usuários, eufemismo para otários, consiste em transferir a arrecadação que o estado obtém no leilão, para o longo da prazo da concessão. Assim, a rodovia edificada com impostos do contribuinte torna-se, uma fonte imediata de arrecadação do estado; no custo do pedágio está incluso a amortização do pagamento do leilão, desta forma, o estado antecipa receita, transfere no ato uma dívida ao concessionário, que terá de amortizá-la com arrecadação que fará… de contribuintes; estes terão de novamente pagar por uma estrada, que no passado seus impostos já pagaram.

    Quando ocupava a Casa civil, Dilma trouxe uma novidade na privatização das concessões, privatizava o serviço pela menor tarifa, sem preocupação arrecadadora do estado no ato; definia um modelo e padrões de qualidade do serviço e buscava a oferta do menor preço para execução. Uma rodovia leiloada na nova proposta, os 700 km que ligam São Paulo a Florianópolis, ganhou uma tarifa tal, que um automóvel que se desloca de Sampa a Floripa paga menos de pedágio, do que um que vai até Santos.

    No Galeão, Dilma tascou o modelo tucano de privatização. A sanha arrecadadora está escancarada, faturou R$ 19 bi, que serão pagos pelos otários, vulgo usuários, nos próximos 25 anos. O cálculo é simples: o fluxo anual é de 18 milhões de otários, no prazo da concessão será um total de 450 milhões; de saída nós temos um acréscimo de R$ 42 por cabeça na tarifa; some-se os juros e outros babilaques, e o céu é o limite da conta, no mínimo vai se morrer com uma garoupa na hora do embarque. Não há mágica ao se arrecadar do “nada” R$ 19 bi, alguém pagará. Não tem o que negar, o governo do PT aplicou o modelo tucano de privatização no Galeão, a conta será espetada no rabo dos otários.

    1. Não entendi bem

      Xovê se entendi, Ameida.

      Sua bitributação refere-se a pagar pela estrada e depois por dentro de sua manutenção?

      Ou porque o preço vai ter que embutir a amortização?

      (pelo que entendo, a União não paga imposto para a União, certo?)

      Sim, o modelo citado do menor preço é bom porque privilegia o usuário (contrbuinte).

      Desconheço os dados do contrato de concessão dos aeroportos com respeito a (des)obrigações tarifárias.

      Mas podemos lembrar que eles não terão que investir na sua construção. Tá prontchiu!

      Lembrando ainda que as pistas, controle aéreo, etc, estão fora.

      É eminentemente extrair o suco de sua operação. Da exploração comercial (que certamente se intensificará). E de custos certamente mais vigiados pelos concessionários.

      Por outro lado, o governo (Infraero/Uniào) se livra desses custos (e investimentos no período). Além do desgaste político da tecla da má gestão. Agora que os usuários reclamem no teleatendimento da Vivo (oops, errei)

      Então, embora suspeite que as tarifas subam (não necessariamente), não percebo (fora da segunda frase acima, que inclui o famigerado IPVA), o efeito tributação no preço.

      Lembremos que a Infraero continua, já cobrava e já era uma empresa.

      Vamos ver, evidentemente, o que melhora e o que piora.

      Se for pela experiência, poderão ficar piores e mais caros.

      Mas o negócio privado será mais lucrativo, produtivo, com “menos roubos e menor cabide de emprego”.

      Como eu e a maioria de nós estamos fora destes ganhos privados, poderia resmungar:

      Grande merda!

      Mas há quem goste…

       

      1. Está se pagando pelo que já foi pago.

        A bitributação reside nisto, pagar pelo que já foi pago. As estradas e os aeroportos já existiam, foram construídos com impostos já arrecadados, são bens públicos, não faz muito sentido o público vender e, durante o prazo da concessão, comprá-lo de volta, com juros mais a remuneração do investidor/comprador e, quando terminar o prazo, voltar a vendê-lo e assim ficar eternamente pagando pelo que foi quitado, isto é um xaveco da “criatividade’ arrecadatória dos governantes.

        O preço do pedágio embute a amortização paga ao estado pela concessão. Quanto mais alto o valor arrecadado no leilão, maior será o valor da amortização embutida no pedágio; então, do ponto de vista do usuário, o melhor seria o estado receber rosca, zero no leilão; as bases da concessão seriam estabelecidas, pela fixação da qualidade dos serviços e pelo menor custo.

        Se a estrada ou aeroporto não existissem e alguém se dispusesse a construi-los, por um determinado custo, aí faz sentido cobrar um pedágio onde se embute, a amortização do valor investido. Mas veja bem, o concessionário do novo empreendimento desejado, projetado dentro de certos padrões e assim construído, não será aquele que oferece a realização do projeto pelo maior custo, isto é uma doideira, não tem cabimento na licitação de uma obra pública; no entanto, nestas privatizações xavecadas, os governantes tucanos e seus seguidores do PT estão empurrando, sem vaselina e com areia, a idéia do maior custo de arrecadação na venda da concessão. Vamos supor que aparecesse no leilão do Galeão, uma proposta maluca de “comprar” o aeroporto por R$ 100 bi. Levaria, óbvio, mas o que implicaria para o usuário? Uma nova tarifa R$ 500 mais cara. Faz sentido um troço maluco deste?

        1. A ver

          Almeida, não compreendi muito bem esta sua parte:

          “não faz sentido o público vender e, durante o prazo da concessão, comprá-lo de volta, com juros mais a remuneração do investidor/comprador e, quando terminar o prazo, voltar a vendê-lo e assim ficar eternamente pagando pelo que foi quitado,”

          De forma simplória, a Unão está alugando uma propriedade sua, como se fosse (digamos) uma loja.

          Mas ao final, ela não tem que recomprar nada. Ou renova (o “aluguel”) ou pega de volta, não é assim?

          É certo que o custo do aluguel terá que estar nos preços. Mas é custo e não preço.

          Se o aluguel for mais alto, isto pode significar também margem menor e não obrigatoriamente preço maior.

          Hipoteticamente pode-se por exemplo (conhecendo-se custos e margens, como a Infraero), até determinar um limite de preço (tarifa) que assegure o lucro.

          Não sei o que ocorrerá ou o que ficou contratado. Suponho até (como vc) que a tarifa deve aumentar.

          E é certo que o modelo de garantia de menor tarifa é melhor para o consumidor. Mas de difícil atratividade para os interessados, conforme já se viu (o empresário brasileiro ainda gosta mesmo é de moleza).

          Mas há muitas outras variáveis envolvidas (como por exemplo inexistência de amortização de investimentos).

          Portanto vamos conferir

      1. No primeiro caso (Vale), o

        No primeiro caso (Vale), o buraco é beeem mais embaixo.

        No segundo, em 25 anos, dependendo apenas das partes, de quem estiver no governo.

        E espero que não seja você.

      2. Espere

        Deitado, já que deve ser bem velhinho. A Vale vai ser devolvida quando só existirem crateras em vez de serras. O aeroporto, em 25 anos, limpo e reformado, provavelmente para um novo aluguel de 25 bi. Nada mau não? Que diferença de governos! O PSDB vendeu a preço de banana, o PT alugou a preço de ouro. A cor é quase a maesma, mas a concistência?

  22. Privatização, Concessão e Estatização

    Acho que precisamos aceitar que não é uma questão de privado x estatal x concedido.

    Não é mera questão de torcida ou ideologia.

    Todas as opções podem ser boas (ou más) soluções, dependentes de cenário, do contexto.

    Por exemplo, as lucrativas Teles poderiam ter continuado (sem serem vendidas), disputando o mercado com novas concorrentes privadas (como na banda B, etc), apenas abrindo-se o mercado a quem quisesse entrar.

    E que se mantivessem competitivas. TODAS!

    Vender empresas deficitárias? LÓGICO! (a menos que tenha jeito ou sejam estratégicas/de fundo perdido).

    O estado entrar em áreas que são necessárias ao país e não interessam ao privado? LÓGICO! (como de fato foi no petróleo, na siderurgia e nas telecoms).

    Competir em áreas de alta lucratividade e necessidade (ex: bancos) com o mercado? por que não?

    Precisamos entender afinal que o ESTADO FAZ PARTE DO MERCADO.

    Só interesses escusos e mesquinhos pode justificar e agir para a exclusão do Estado em quaisquer setores. Ex: bancário, onde Bradesco, Itau, Santanderm HSBS, Citi e outros convivem com os ótimos estatais BB e CEF. Por que desfazer-se deles, se dão enorme lucros e ajudam na produçao, habitação, etc.?

    Lembremos que estes últimos (estatais) são: (a) lucrativos; (b) oferecem condições de trabalho muito melhores aos seus funcionários; (c) atendem muito mais e melhor ao país do que os privados; (d) ajudam a regular o mercado em crises e em benefício da sociedade. (e) Concorrem naturalmente.

    Portanto, atendem em geral ao CONJUNTO (sociedade) melhor do que os demais, que atendem eminentemente apenas aos interesses de seus acionistas PRIVADOS.

    E geram DINHEIRO para ajudar o(s) governo(s) (União, todos)!

    Enfim, não é uma questão de ser (anti)privatista ou (anti)estatista. É de se buscar a melhor solução para cada caso

    O que é inaceitável e inexplicável, é vender bons negócios a preço de banana.

    Sem ser prioridade ou necessidade.

    O pior é desconfiarmos da “explicação”.

    Inaceitável.

  23. Custo financeiro do BNDES e a concessão de serviços públicos.

    Condições do apoio à concessão de serviços públicos de ampliação, manutenção e exploração dos Aeroportos do Galeão e de Confins

    BNDES aprova condições de apoio aos concessionários de Galeão e Confins

    A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou as condições básicas para o financiamento de longo prazo que poderá ser concedido aos futuros concessionários dos aeroportos de Confins (MG) e do Galeão (RJ). Os vencedores do leilão também poderão solicitar empréstimo-ponte junto ao BNDES.
    As condições são divulgadas previamente pelo BNDES para que as empresas que decidam participar dos leilões possam elaborar suas propostas. O leilão está previsto para o dia 22 de novembro.

    No caso do financiamento de longo prazo, a participação do BNDES será de até 70% dos investimentos financiáveis, segundo as políticas operacionais do Banco.
    O prazo total do financiamento será de 240 meses para o Aeroporto do Galeão e de 240 meses para o Aeroporto de Confins. O custo financeiro será TJLP (atualmente em 5% ao ano) e/ou cesta de moedas, a critério da empresa, acrescido da remuneração básica do BNDES (0,9%) e do spread de risco.
    O sistema de pagamento será o SAC (Sistema de Amortização Constante). Alternativamente, poderá ser admitida — observadas as características de cada projeto — a utilização do sistema Price de amortização, desde que sejam emitidas debêntures de infraestrutura até a data prevista para a primeira amortização do principal do contrato de financiamento de longo prazo.

    Empréstimo-ponte – No caso do empréstimo-ponte, o prazo será definido em função do tempo necessário à estruturação da operação de financiamento de longo prazo, limitado à data estimada pelo BNDES para entrada em operação comercial do projeto ou a data da primeira liberação de recursos do empréstimo de longo prazo.
    A taxa de juros será formada pela remuneração do BNDES, de 0,9% ao ano, TJLP mais 1% ao ano e taxa de risco de crédito, que pode variar de 0,4% a 2,87% ao ano, a depender da garantia concedida.

    A participação máxima do BNDES poderá ser ampliada mediante a subscrição, pela BNDESPAR, de debêntures de infraestrutura, caso a empresa realize emissão que atenda as condições exigidas pelo Banco no produto Debêntures Simples em Ofertas Públicas.

    BNDES—30/10/2013—URL:
    http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Sala_de_I

    Mais informações poderão ser obtidas aqui.

    anexo:

    Condições do apoio à concessão de serviços públicos de ampliação, manutenção e exploração dos Aeroportos do Galeão e de Confins

    O processo de concessão dos serviços públicos de ampliação, manutenção e exploração dos aeroportos internacionais do Galeão, no Rio de Janeiro, e de Confins, em Minas Gerais, visa, além de uma melhor eficiência operacional, assegurar a capacidade de expansão necessária para o atendimento ao aumento da demanda. O leilão foi realizado no dia 22 de novembro de 2013.

    A participação do Banco poderá ocorrer por meio de apoio corporativo (diretamente para as empresas), ou sob a forma de Project Finance, por meio da criação de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE).

    As condições a seguir são válidas para os investimentos associados à prestação de serviços aos usuários dos aeroportos e ao transporte de cargas. Outros empreendimentos de natureza estritamente comercial, que não sejam destinadas a essas finalidades, contarão com as condições gerais das Políticas Operacionais do BNDES.

    Participação

    Até 70% dos investimentos financiáveis, definidos segundo as Políticas Operacionais do BNDES, observados:

    Possibilidade de abertura de Subcréditos com prazos distintos de carência e amortização;Índice de Cobertura do Serviço da Dívida (ICSD) ≥ 1,3 (ou ICSD ≥ 1,2, caso sejam emitidas debêntures de infraestrutura); ePatrimônio Líquido Ajustado/Ativo Total Ajustado ≥ 25%.

    O percentual de participação será definido após a validação e os eventuais ajustes realizados pelo BNDES ao Business Plan apresentado pela vencedora do Leilão.

    Prazo de utilização

    Até 5 anos após a assinatura do contrato de financiamento. Caso seja concedido empréstimo-ponte, o prazo contará a partir da assinatura do contrato do empréstimo-ponte.

    Para o Aeroporto de Confins, a construção da segunda pista, por ser um investimento obrigatório com data máxima de implantação, também poderá ser financiada de acordo com as condições propostas independentemente de seu cronograma de investimentos não atender ao prazo máximo de 5 anos.

    Prazo de carência

    Até 6 meses após a utilização de cada tranche.

    Prazo total do financiamento (incluindo o prazo do empréstimo-ponte): 

    Até 20 anos.

    Custo financeiro

    TJLP e/ou Cesta (variação do dólar norte-americano ou variação da UMBNDES acrescido dos encargos da Cesta de Moedas), a critério da empresa.

    Remuneração básica

    0,9% a.a.

    Taxa de risco de crédito

    Segundo a classificação de risco da operação (de 0,40% a.a. a até 2,87% a.a).

    O BNDES possui metodologia própria de análise de risco, que envolve a análise quantitativa e qualitativa do projeto na fase pré-operacional e na fase operacional.

    Sistema de pagamento

    Sistema de Amortização Constante (SAC).

    Alternativamente, poderá ser admitida, observadas as características de cada projeto, a utilização de sistema Price de amortização, desde que sejam emitidas debêntures de infraestrutura até a data prevista para a primeira amortização de principal do contrato de financiamento de longo prazo.

    Máquinas e equipamentos financiáveis

    Para financiamentos com recursos do BNDES Finem, somente se credenciados no BNDES.

    Estrutura de garantias

    Financiamento na estrutura corporativa e/ou na estrutura de project finance, conforme as normas aplicáveis do Banco, incluindo a possibilidade de definição de um período de completion técnico e financeiro, a critério do BNDES.

    As garantias serão determinadas em função da análise técnico-econômica do empreendimento e dos acionistas, podendo envolver as seguintes:

    ­ fiança bancária e/ou corporativa;­ penhor de ações;­ cessão fiduciária ou penhor dos direitos emergentes da concessão;­ cessão fiduciária ou penhor de direitos creditórios ou recebíveis;­ conta reserva: no mínimo 3 prestações vincendas ou vencidas, a critério do BNDES;­ constituição de “pacote de garantias e seguros”, com cláusula beneficiária em favor dos credores ou constituição de “conta seguradora”, incluindo, dentre outros: (i) performance bond; e/ou (ii) seguro de risco de engenharia;Contrato de Suporte de Acionistas (ESA).

    Covenants financeiros (a serem cumpridos ao longo do prazo total da operação)

    (A) Geração de Caixa
       (+) EBITDA
       (-) Imposto de Renda
       (-) Contribuição Social
       (-) Outras receitas e despesas operacionais

    (B) Serviço da Dívida
       (+) Amortização de Principal
       (+) Pagamento de Juros

    Sendo que:

    EBITDA = Lucro Operacional + Despesas de Depreciação e Amortização + Despesas Financeiras – Receitas Financeiras +/- Equivalência Patrimonial +/- Ajustes por Impairment, todos relativos ao ano “t”;

    IR e CSLL = Provisão para Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido no ano “t”;

    Será uma das condições de completion técnico e financeiro que a Concessionária atinja ICSD ≥ 1,3 (ou ICSD ≥ 1,2 caso sejam emitidas debêntures de infraestrutura) após a dedução do valor da Contribuição Fixa efetivamente pago ao Poder Concedente da Geração de Caixa.

     

    Índice Mínimo de Cobertura do Serviço da Dívida (ICSD) ≥ 1,3 (caso sejam emitidas debêntures de infraestrutura, o valor mínimo do ICSD será de 1,2), a ser calculado de acordo com a seguinte fórmula:

    Índice de Cobertura do Serviço da Dívida (ICSD) = (A) / (B) em que:Estrutura de Capital do Concessionário: PL Ajustado / AT Ajustado ≥ 25%

    PL Ajustado = Patrimônio Líquido + Outorga do Passivo – Outorga do Ativo
    AT Ajustado = Ativo Total – Outorga do Ativo
     

    Outras condições

    Está prevista a concessão de empréstimo-ponte com as seguintes características:Taxa de Juros, composta pela soma das seguintes parcelas:Remuneração Básica do BNDES: 0,9% a.a.Referencial de Custo Financeiro: TJLP, acrescido de 1% ao ano.Taxa de Risco de Crédito : 0,4% a 2,87% a.a., a depender da garantia concedida.Prazo: será definido em função do prazo para a estruturação da operação de longo prazo, limitado à data estimada pelo BNDES para entrada em operação comercial do projeto ou a data da primeira liberação de recursos da operação de financiamento de longo prazo.Garantia: fiança bancária e/ou fiança corporativa. A fiança corporativa só poderá ser garantia do empréstimo-ponte para Grupos Econômicos com margem de crédito disponível perante o BNDES e que atendem às exigências para a dispensa de garantia real.Para participação acionária por meio de Fundos de Investimento em Participações (FIP), serão exigidas, dentre outras:Aprovação por parte do Comitê de Investimentos do FIP dos recursos necessários para o aporte da sua respectiva participação no projeto, incluindo também uma previsão de sobrecustos no valor de 30% da sua participação no equity;Identificação dos cotistas participantes, do gestor e administrador;Apresentação do regulamento do FIP.O BNDES poderá compartilhar as garantias dos projetos com outros financiadores de longo prazo.A participação máxima do BNDES poderá ser ampliada mediante subscrição de debêntures de infraestrutura, nas condições do produto BNDES Debêntures Simples em Ofertas Públicas.Até o completion técnico e financeiro e sempre que o ICSD ficar abaixo de 1,3 (ou 1,2 caso ocorra emissão de debêntures de infraestrutura) será vedada a distribuição de dividendos acima do mínimo legal e de juros sobre o capital próprio.

  24. Guido Mantega

    Mantega: resultado de leilão de aeroportos mostra apetite de investidores

    Para ministro da Fazenda, leilão realizado nesta sexta-feira foi muito bem-sucedido

    O ministro da Fazenda, Guido Mantega, avaliou nesta sexta-feira (22/11) como “muito bem-sucedido” o leilão de concessão dos aeroportos do Galeão (RJ) e Confins (BH). Os dois aeroportos foram arrematados hoje por R$ 20,8 bilhões, o que significa ágio de 251,74% frente ao valor mínimo fixado pelo governo (R$ 5,9 bilhões).
    O resultado “significa que há apetite dos investidores para entrar no programa de concessões brasileiro. Quando você oferece um produto rentável, você atrai competição e investidores”, comentou Mantega ao chegar à sede do Ministério.

    O Galeão foi leiloado por R$ 19 bilhões, ágio de 293,91% – o lance mínimo para este aeroporto era de R$ 4,828 bilhões. Já Confins foi arrematado por R$ 1,82 bilhão, ágio de 66% – lance mínimo era de R$ 1,096 bilhão.

    Segundo Mantega, os mais de R$ 20 bilhões de ágio mostram que este foi um leilão grande. “Em breve, o consumidor e o viajante brasileiro terão condições muito melhores nos principais aeroportos do país”, prevê.
    O bom resultado do leilão de Galeão e Confins se soma ao do Campo de Libra e ao da BR-050, todos realizados este ano. “As concessões estão indo bem. Nós já fizemos boas concessões de gás, petróleo e rodovia”, citou o ministro.

    Guido Mantega informou também que o governo ainda fará novas concessões em 2013. “Teremos mais três concessões de rodovia ainda este ano, que também são atraentes e, portanto, deverão atrair os competidores”, concluiu.

    Ministério da Fazenda—22/11/2013—Fonte—Assessoria de Comunicação Social – ACS

    URL:

    http://www.fazenda.gov.br/divulgacao/noticias/2013/novembro/mantega-resultado-de-leilao-de-aeroportos-mostra-que-ha-apetite-de-investidores-pelo-programa-de-concessoes-brasileiro

  25. Consórcio arremata concessão do Galeão por R$ 19 bilhões

    Mais um retrocesso vergonhoso da presidente Dilma para entregar os aeroportos à empresa privada, lamentável, quero ver qual será o argumento que ela, entreguista, vende-pátria, para conduzir a campanha em 2014, antes venceu facilmente os demo-tucanos por mostrar a principal contradição aparente entre os dois projetos: o do PSDB, antinacional, o dela, estatizante, assim enganou a uma enorme parcela do eleitorado, inclusive eu, que fiz campanha, pois sonhava que fosse aprofundar as mudanças que Lula iniciou, apesar de ele não ter feito nada para regularizar a mídia golpista, e por esta razão, com a pressão da Globo e de outros jornalões, estourou o caso do falso mensalão, hoje companheiros amargam mais uma vez uma prisão política, uma lástima, ver que Dilma trai o povo brasileiro e agacha-se aos monopólios internacionais, não me venham com essa desfarrapada desculpa ideológica de que privação e concessão, são situações diferentes, todo brasileiro de verdade, defensor dos interesses verdadeiramente nacionais, desculpe a redundância, estão indignados e ela não terá boa vida para se reeleger em 2014, o povo e a história não perdoam traidores!

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