Corregedor abre investigação prévia contra promotores que acusaram Haddad, Alckmin e Richa

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Agência Brasil
 
 
Jornal GGN – O corregedor-geral do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público), Orlando Rochadel, determinou a abertura de uma reclamação disciplinar, espécie de investigação prévia contra os promotores que apresentaram à Justiça denúncias contra Fernando Haddad, Geraldo Alckmin e Beto Richa, em meio ao processo eleitoral.
 
Haddad e Alckmin são postulantes à Presidência da República e tiveram delações da UTC e Odebrecht, respectivamente, requentadas e transformadas em ação de improbidade, no caso do tucano, e 3 ações distintas (improbidade, eleitoral e penal), no caso do petista. Richa foi alvo, nesta semana, de duas frentes de investigação no Paraná, com Ministério Público estadual e federal atuando simultaneamente.
 
Segundo a jornalista Mônica Bergamo, na Folha desta quinta (13), Rochadel deve “enviar ofício aos promotores que apresentaram recentemente ações contra os presidenciáveis Fernando Haddad, do PT, e Geraldo Alckmin, do PSDB, e também contra aqueles que pediram a prisão do ex-governador do Paraná, Beto Richa, detido na terça (11).”
 
“Depois de receber as informações, ele analisará se existem elementos para a abertura de processos. A palavra final é do plenário do CNMP.”
 
O corregedor admitiu manifestação apresentada pelo conselheiro Luiz Fernando Bandeira de Mello Filho, autor de um memorando onde aponta que a possível interferência de membros do Ministério Público no processo eleitoral compromete a imagem da instituição.
 
 
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Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

4 Comentários

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  1. O espírito de “porco”, digo

    O espírito de “porco”, digo melhor, “de corpo”, já reagiu a essa decisão do Corregedor. Sabe “cuma é que é, né”: deuses não podem ser questionados. 

    Só espero que isso seja para valer porque pior que as ilegalidades, extrapolações, corporativismos, seja mais o que for, é a encenação de seriedade, o fingimento. Se forem fundo nessas investigações é certo que encontrarão muito serviço pela frente. O Judiciário e o MP se tornaram enclaves dentro do território da institucionalidade. Acima deles só eles mesmos. 

  2. Antecipando o resultado das investigações

    As investigações vão concluir que as denúncias contra o Alckmin e o Richa tiverem apenas o objetivo de atrair holofotes e influenciar o processo eleitoral e quanto ao Haddad, a denúncia foi apenas uma coincidência com o processo eleitoral.

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