Elis Regina

Por Tamára Baranov – Rio Claro/SP

Elis Regina (Elis Regina Carvalho Costa)
(Porto Alegre, 17 de março de 1945 – São Paulo, 19 de janeiro de 1982)

Trinta e dois anos após a sua morte, Elis ainda é considerada a maior cantora que o país já teve. Uma carreira de exatos dezoito anos construída a duras penas, em estúdios, gravando a voz impecavelmente afinada em 27 álbuns e em apresentações cheias de técnica e emoção. Misturou samba, bossa nova, rock e MPB. Foi a primeira que registrou a sua voz como instrumento na Ordem dos Músicos do Brasil. Durante os anos de chumbo, criticou a ditadura brasileira, em declarações espontâneas ou nas canções que interpretava. A consagrada interpretação de ‘O bêbado e a equilibrista’ de João Bosco e Aldir Blanc, ecoou como o hino da anistia na volta dos exilados iniciada em 1979. Betinho, o irmão do Henfil, citado na música, era um deles. Em Brasília, Elis participou das reuniões que discutiu o direito dos músicos brasileiros e foi presidente da Assim, Associação de Intérpretes e de Músicos. Apelidada de Pimentinha, pelo poeta Vinicius de Moraes, por causa de sua forte personalidade, envolvia-se em tudo de forma radical, com a música, com a política, com as drogas, com a vida, até a sua morte em 19 de janeiro de 1982.

– Elis Regina em apresentação na TV francesa em 26 de novembro de 1968.
Ao violão Roberto Menescal acompanhado pelo seu grupo.

http://www.youtube.com/watch?v=Nac1Ofd9EBU align:center]

– Programa Ensaio TV Cultura em 1973

http://www.youtube.com/watch?v=cgqO3PNMRac align:center]

– Encontro com Adoniran Barbosa no Bar da Carmela no Bairro do Bexiga, São Paulo, em 1978

http://www.youtube.com/watch?v=Ea5nMXIRxQM align:center]

– Apresentação de Elis no 13º Festival de Jazz de Montreux, na Suíça, em 1979

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– Última gravação de Elis, na madrugada de 3 de dezembro de 1981

[video:http://www.youtube.com/watch?v=t08AusBApQA align:center

– Elis visceral nesta magistral interpretação de ‘Atrás da Porta’, primeira parceria de Chico Buarque com Francis Hime. Nelson Mota, no livro ‘Noites Tropicais – Solos, improvisos e memórias musicais’, conta que Elis nesta gravação antológica, foi influenciada pelo momento afetivo em que vivia. Em 1972, a cantora havia se separado de Ronaldo Bôscoli.

[video:http://www.youtube.com/watch?v=35FPZR24djg align:center

http://www.youtube.com/watch?v=P2K8awCGKqY
http://www.youtube.com/watch?v=MTLyZL3RzSQ
http://www.youtube.com/watch?v=vxDOX1t_oMM

Redação

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