Ex-militares brasileiros não são aceitos em alistamento das forças ucranianas

Ex-militares justificam que a negativa é pela postura de Jair Bolsonaro, não considerado hostil pela Rússia

Os presidentes da República do Brasil, Jair Bolsonaro, e da Federação Russa, Vladmir Putin, durante declaração à Imprensa. Foto: Alan Santos/PR

Defensores das forças ucranianas, principalmente dos grupos de extrema direita, ex-militares brasileiros não estão conseguindo se alistar para a guerra na Ucrânia pela postura do presidente Jair Bolsonaro.

Reportagem do Uol divulgou que militares estão narrando o bloqueio dos brasileiros no recrutamento da Legião Internacional de Defesa Territorial da Ucrânia.

Dois ex-militares afirmaram que tentaram se alistar e não conseguiram porque a Rússia não incluiu o Brasil entre países “hostis”, que se declararam oficialmente contra o conflito. O mandatário tem evitado criticar a Rússia, após mostrar interesse em negociações com o país.

Segundo áudio obtido pelo Uol, o ex-militar Fabio Júnior de Oliveira conversou com a Legião Internacional de Defesa Territorial e obteve a negativa.

“Estou me preparando para ir à Ucrânia, mas tive a informação de que vocês não estão mais aceitando voluntários do Brasil. Isso é verdade?”, teria perguntado, em inglês, recebendo a resposta: “Sim, senhor. Infelizmente, os voluntários do Brasil e de alguns outros países não podem mais se juntar à legião.”

A organização confirmou ao jornal que não está aceitando voluntários de alguns países, mas não confirmou se a decisão ocorre pela postura de Bolsonaro com a Rússia.

Redação

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