Fies: BNDES deve liberar R$ 2 bilhões para universidades privadas

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Ministério da Educação (MEC) estudam liberar R$ 2 bilhões em crédito para universidades privadas. A ideia é que as instituições de ensino superior utilize os recursos para ofertar empréstimo universitário a partir de 2019, por meio do Fies. A informação é do Valor Econômica desta terça (4).

Segundo o jornal, o BNDES deve cobrar a TLP (taxa de longo prazo) das universidades, estabelecida em 6,87% neste ano. O risco do crédito (o não pagamento pelos alunos) deve ser assumido pela instituição. A negociação ainda deve ser aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

“A ideia é que seja a menor taxa possível. O BNDES está formatando para ser um produto digital, para não ter um custo alto, e as instituições de ensino não poderão usar esse financiamento para ganhar dinheiro”, disse Elizabeth Guedes, vice-presidente da Associação Nacional das Universidades Privadas (Anup), após reunião com equipe do BNDES.

O Valor ainda diz que o crédito é uma demanda das universidades diante das “dificuldades dos alunos em conseguir o Fies”. O MEC ainda estaria estudando, junto com o BNDES, os detalhes sobre prazos de amortização, perfil do aluno a ser aceito, taxas de juros que podem ser cobradas pelas instituições provadas, entre outros pontos.

 

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

2 Comentários

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  1. míngua

    Dois bi para privadas!

    Já as públicas queimam as pestanas para manter o seu acervo.

    Mais um golpe no pais do golpe!

    ….”O risco do crédito (o não pagamento pelos alunos) deve ser assumido pela instituição.”

    Rá!

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