Folha de pagamento da indústria avança 1,6%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente avançou 1,6% durante o mês de fevereiro frente ao mês imediatamente anterior, após assinalar recuo de 0,6% em janeiro último, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O destaque do mês ficou com a influência positiva da indústria de transformação (0,5%), já que o setor extrativo recuou 0,5%. Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral para o total da indústria assinalou variação positiva de 0,4% na passagem dos trimestres encerrados em janeiro e fevereiro de 2014 e manteve a trajetória ascendente iniciada em outubro último.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o valor da folha de pagamento real subiu 2,5% em fevereiro, atingindo seu segundo resultado positivo consecutivo nesse tipo de confronto. com resultados positivos em nove dos quatorze locais investigados. O principal impacto positivo sobre a média global foi observado em São Paulo (3,1%), impulsionado em grande parte pelas taxas positivas em doze dos dezoito setores investigados, com destaque para a expansão no valor da folha de pagamento real nas indústrias de alimentos e bebidas (10,7%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (12,4%), máquinas e equipamentos (2,6%), borracha e plástico (6,1%), metalurgia básica (9,9%), meios de transporte (1,4%) e vestuário (12,9%).

Outras regiões que apresentaram resultados positivos foram a Região Norte e Centro-Oeste (8,4%), Paraná (5%), Minas Gerais (1,5%) e Santa Catarina (3,1%), com o primeiro influenciado principalmente pelos avanços verificados nos setores de minerais não-metálicos (109,4%), impulsionado pelo pagamento de participação nos lucros e resultados em importante empresa do setor, e alimentos e bebidas (7,6%); o segundo explicado especialmente pelo crescimento de 27,9% assinalado pelo ramo de meios de transporte; o terceiro por conta das expansões registradas em indústrias extrativas (6,7%), metalurgia básica (5,6%) e minerais não-metálicos (15,4%); e o quarto em função dos avanços verificados em alimentos e bebidas (11,6%), vestuário (7,3%), borracha e plástico (7,4%), metalurgia básica (9%), outros produtos da indústria de transformação (12,6%), madeira (11,3%), produtos têxteis (3,5%) e minerais não-metálicos (5,4%). Em sentido contrário, a principal influência negativa foi no Rio de Janeiro (-2,2%), em grande parte, pelas indústrias extrativas (-6,4%), papel e gráfica (-16,5%) e meios de transporte (-6,7%).

Setorialmente, o índice mensal mostra que o valor da folha de pagamento real avançou em treze dos dezoito ramos investigados, com destaque para alimentos e bebidas (5,1%), minerais não-metálicos (13,8%), meios de transporte (2,9%), metalurgia básica (5,9%), borracha e plástico (4,6%), vestuário (5,1%), produtos químicos (2,0%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (2,1%) e indústrias extrativas (1,1%). Por outro lado, o principal impacto negativo foi verificado no setor de papel e gráfica (-4,4%).

No índice acumulado no primeiro bimestre de 2014, o valor da folha de pagamento real avançou 3,1%, com taxas positivas em oito dos quatorze locais pesquisados. A principal contribuição positiva sobre o total da indústria foi assinalada por São Paulo (3,7%), vindo a seguir as influências registradas por Região Norte e Centro-Oeste (8,1%), Minas Gerais (4%), Paraná (5,2%) e Santa Catarina (4,1%). Em sentido contrário, o impacto negativo mais importante foi observado na Região Nordeste (-0,9%).

Setorialmente, o índice acumulado no ano indica que o valor da folha de pagamento real avançou em quatorze das dezoito atividades pesquisadas, impulsionado pelos ganhos vindos de meios de transporte (6,8%), alimentos e bebidas (4,6%), minerais não-metálicos (9,1%), borracha e plástico (6,1%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (4,0%), indústrias extrativas (2,1%), metalurgia básica (2,9%) e vestuário (4,1%). Por outro lado, os setores de papel e gráfica (-1%), madeira (-3,8%), máquinas e equipamentos (-0,3%) e produtos têxteis (-0,1%) assinalaram as taxas negativas no índice acumulado nos dois primeiros meses do ano.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

1 Comentário

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  1. Caro Nassif e demais
    Quanto

    Caro Nassif e demais

    Quanto vale essa diferença em valores reais?

    Onde achar esses valores?

    Saudações

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