Luciano Hortencio
Música e literatura fazem parte do meu dia a dia.
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Fortaleza, 11 de maio de 2015 – Mamãe!

Mamãe!
Ontem não escrevi nada sobre a senhora pois prestei homenagem ao Dia das Mães através da MÃE de todos nós, da que roga por nós “agora e na hora de nossa morte.”
Não escrevi, mamãe, porém não a esqueci nem por um minuto. Nem ontem nem em dia nenhum. A senhora, apesar de ter partido, continua sendo nosso referencial de vida, nosso porto seguro.
Hoje de manhazinha fui surpreendido com essa maravilhosa foto da Matriz de Nossa Senhora do Rosário, que foi gentilmente postada pelo amigo JNS, lá do Blog do Nassif. Quem sabe a senhora, a Tia Stella, o vovô e a vovó não estão aí. As possibilidades são enormes, tendo em vista que a casa de vocês, que hoje é uma loja da nossa querida Adalgisa e do Leléo, fica exatamente do lado esquerdo da foto, à rua Dom Lino, porém não visível. O fato da foto ser da década de 1930 também contribui em muito para eu achar que vocês constam desse momento eternizado em fotografia. A Senhora, que nasceu em 1914 e a Tia Stella, nascida em 1916, estavam na flor da idade e nem preciso lembrar das beldades que eram.
Diga-se de passagem, mamãe, que a senhora foi linda até depois de falecida. Só não a fotografei para não parecer morbidez e por ter a certeza que jamais esquecerei sua expressão de beleza e paz, ao ir de encontro ao Pai.
O vovô e a vovó deveriam estar acompanhando vocês e nessa foto deveriam estar também a De Lourdes Ramalho; Dr. Santiago; Maria Ramalho; Dom Mauro; Tio José; a Quinilda, que oferecia músicas para a Dindinha pela radiadora e essa odiava; a Isaura Torres (parteira diplomada); o Chico Vieira; Joaquim Carão; Benedita Marreca; Catarina (símbolo de humildade e paciência); a Elisa (Dona Umbelina, tá aqui o rapaz. – Elisa, pronto que eu não quero mais); Os filhos do Tio José; a Miminha e sua mãe, Dona Teté; a Loló Maia; Edvaldo, seu querido amigo; o Orlando Leite ainda bem pequeno e tanta gente querida que não consigo enumerar porque já tô ficando velho e me emociono com facilidade. O Francisco José deve se lembrar de muito mais amigos e parentes do que eu. Ele sabe tudo de Russas tim tim por tim tim.
Vou parar de escrever mamãe. Meus zóio tão cheios d’agua!
Um grande beijo do teu filho caçulinha!
luciano

Luciano Hortencio

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