Funcionários públicos gregos entram em greve antes da visita das autoridades do euro

Funcionários públicos da Grécia param serviços antes da visita do BCE e do FMI

Do Jornal GGN – Às vésperas da visita de credores da União Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional, trabalhadores da Grécia fecham escolas e forçam hospitais a trabalhar apenas com equipees de emergência nesta quarta-feira (18). De acordo com os envolvidos, deverá ser uma paralização de 48 horas contra os planos do governo local de demitir milhares de funcionários públicos, para equilibrar as contas.

O serviço público grego possui hoje 600 mil funcionários, sofre com acusações de perdulato e corrupção. Mas tem enfrentado a resistência dos sindicatos, que, de acordo com a agência Reuters, afirmam que os cortes vão piorar a situação do país, que atravessa seu sexto ano consecutivo de recessão.

A paralização foi convocada pela central sindical do serviço público Adedy, que representa mais de 2 milhões de trabalhadores, e acontece um dia antes da visita da chamada Troika, a comissão que deve verificar os progressos que o país tem feito sobre as reformas prometidas junto à ajuda dos vizinhos para salvar a economia grega. Para a entidade, “a cada visita da troika, a dignidade nacional é destruída, já que a economia e a sociedade estão em ruínas”.

Porém, foi a mesma troika que socorreu a Grécia com um pacote de 240 bilhões de euros (US$ 340 bilhões) para reformar seu aparato estatal – onde as contratações acontecem por critérios políticos. Mas já aletrou que, caso não haja avanços neste sentido, as verbas de ajuda serão cortadas.

A Grécia deve colocar 25 mil trabalhadores sob o “regime de mobilidade”, onde podem ser transferidos para outros cargos no governo ou demitidos. Além disso, Atenas deve manter a meta de cortar 15 mil vagas no funcionalismo, até 2014. 

Redação

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