Greve dos bancários chega ao 23º dia de paralisação

Agência do Bradesco em Osasco

Jornal GGN – A greve dos bancários atinge 23 dias de paralisação, após reunião com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), realizada ontem. De acordo com o Comando Nacional dos Bancários, os representantes patronais sinalizaram com um novo acordo, que teria validade de dois anos.

Segundo balanço do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, 913 locais de trabalho, sendo 10 centros administrativos e 903 agências, foram fechados na última segunda (26), e estima-se que mais de 32 mil trabalhadores aderiram à greve.

Juvandia Moreira, presidente do Sindicato, disse que o acordo de dois anos pode ser uma boa saída, “desde que traga ganho para os bancários”. O Comando Nacional afirma que, indepedente do modelo, a proposta precisa incluir medidas de proteção ao emprego. Uma nova reunião está marcada para a tarde de  hoje.

Entre as reivindicações, a categoria pede reajuste de 14,78% (aumento real de 5%, considerando a inflação de 9,31%), aumento do valor do piso salarial e nos vales alimentação e refeição, participação nos lucros e resultados (PLR) de três salários com acréscimo de R$ 8.317,90, além do fim de metas abusivas e do assédio moral.

No começo do mês, os bancos propuseram um reajuste de 7% para os salários e benefícios além de um abono de R$ 3.300, sendo que o reajuste também seria aplicado ao PLR.

Redação

4 Comentários

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  1. Eu apoio a greve dos bancários!

    Eu, minha família e amigos. A proposta de 6,5%, numa inflação de 9,5% e mais os lucros dos bancos com a maior Selic do mundo justificam as reivindicações da categoria. Todo apoio à greve dos Bancários!!!

  2. Para os clientes é o pior dos

    Para os clientes é o pior dos mundos: os compromissos não tem greve e devem ser pagos sem nenhuma prorogação.

    a unica coisa que funciona são as maquinas de atendimento para sacar o que já estava no saldo mas as demais operações são as que geram creditos novos na conta e estão paralisadas porque dependem de atendimento pessoal e decisões das gerencias como liquidação de remessas em moeda estrangeira que necessitam de documentação para fechamento de cambio, analise dos documentos e aprovação.

    Nessas negociações a ultima coisa que preocupa os bancos são os clientes, não há pressa alguma em acabar a greve.

  3. Banco não terá mais agências e funcionários

    Um banco será um caixote no canto de uma sala.

    Bancário como os conhecemos hoje não existirão em menos de 10 anos, da mesma forma que os celulares surgiram do nada os bancarios vão desaparecer. 

    Não é à toa a campanha mesquinha, subrreptícia e ilegal para liquidar com o dinheiro, aqui e no resto do planeta, pois o cartel que comanda as finanças quer o controle Total e Absoluto.

    O mundo mudou e os governos com suas agências e instituições satélites não acordaram para as mudanças ou não podiam acordar, afinal, a gente acredita no que tem de acreditar, quando precisa acreditar.

  4. Melhor dos mundos

    Os bancos, especialmente no Brasil, vivem no que podemos chamar de o paraíso terrestre que todos almejamos: trabalham praticando spreads escorchantes em um mercado oligopolizado, sem efetiva competição, com piso de ganho garantido pela Selic pelo imenso e penoso trabalho de guardar nosso dinheiro no depósito à vista, mandam e desmandam no BC, etc. Clientes de serviço bancário rotineiros eles não querem nem ouvir falar. Terceirizam tudo que é ruim (especialmente o recebimento de contas) para a mão-de-obra semi-escrava dos lotéricos e correspondentes bancários e querem ficar somente com “agências virtuais”, realizando grandes negócios. Desse jeito, até eu gostaria de ser banqueiro.

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