IGP-M acelera 0,59% na primeira prévia de maio

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Preços ao produtor e da construção tem maiores ganhos do período

Jornal GGN – O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou variação de 0,59% durante o primeiro decêndio de maio, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No mesmo período de apuração do mês anterior, a variação foi de 0,31%.

Ao longo do período, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou variação de 0,65%, acima dos 0,36% apurados no mesmo período do mês de abril. A taxa de variação do índice referente a Bens Finais passou de 0,47% para 0,74%, por conta do subgrupo bens de consumo não duráveis exceto alimentação e combustíveis, cuja taxa passou de 0,97% para 2,37%. O índice correspondente aos Bens Intermediários variou -0,14%, ante -0,85% no mês anterior, devido ao desempenho do subgrupo materiais e componentes para a manufatura,que passou de -1,37% para -0,17%.

O índice referente a Matérias-Primas Brutas atingiu 1,48%, abaixo do total de 1,71% visto no mês anterior. Entre os itens com taxas em trajetória decrescente, destacam-se minério de ferro (de 8,87% para 4,63%), aves (de 1,37% para -4,37%) e laranja (de 12,88% para 1,17%). Em sentido oposto, a pesquisa cita soja em grão (de -2,47% para 7,31%), mandioca/aipim (de -9,98% para -7,25%) e algodão em caroço (de 0,27% para 3,48%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) chegou a 0,58% no primeiro decêndio de maio, resultado superior à variação do mesmo período do mês anterior (0,27%). Cinco das oito classes de despesa que formam o índice ampliaram suas taxas de variação, com destaque para o grupo Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,50% para 3,14%), afetado pelo comportamento do item medicamentos em geral, cuja taxa passou de 0,18% para 10,00%.

Outros grupos que ganharam força no período foram Vestuário (de -0,05% para 1,02%), Habitação (de 0,08% para 0,13%), Educação, Leitura e Recreação (de -0,04% para 0,17%) e Comunicação (de 0,06% para 0,14%), com destaque para os itens roupas (de 0,34% para 0,89%), tarifa de eletricidade residencial (de -1,08% para -0,66%), excursão e tour (de -1,40% para -0,36%) e tarifa de telefone residencial (de -0,66% para 0,22%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos que reduziram suas variações durante o período de análise foram Transportes (de 0,45% para 0,19%), Alimentação (de 0,47% para 0,30%) e Despesas Diversas (de 0,04% para 0,03%), por conta do comportamento dos itens etanol (de 0,66% para -5,52%), hortaliças e legumes (de 0,46% para -1,72%) e correio e telefone público (de 0,64% para 0,00%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) atingiu 0,25% no primeiro decêndio de maio. No mês anterior, esse índice não apresentou variação. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços avançou de 0,01% em abril para 0,12% em maio. O índice que representa o custo da Mão de Obra chegou a 0,36%. No mês anterior, este índice não variou.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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