Inquérito civil apurará se houve fraude na FDE (SP)

De repente, um assunto local torna-se conhecido nacionalmente. Reportagem da Isto é denuncia a existencia de problemas na compra de mochilas por Fundação (FDE) da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. Ortiz Junior (PSDB), é acusado de forjar é cobrar propina em pregões/licitações na FDE, que é presidida por seu pai, Bernardo Ortiz, conterrâneo e um dos maiores aliados de Alckimin no PSDB.


fONTE: http://www.iranilima.com/2012/08/segredos-inconfessaveis-e-dialogos-de.html

QUINTA-FEIRA, 30 DE AGOSTO DE 2012

SEGREDOS INCONFESSÁVEIS 
E DIÁLOGOS DE ORTIZ JÚNIOR

 
As relações comerciais e de amizade entre Ortiz Júnior e Djalma Santos não é segredo para ninguém. Ela foi escancarada para todo o Brasil em recente publicação da revista semanal IstoÉ.
 
Neste blog, há quase um ano mostramos um encontro de Ortiz Júnior e Djalma Santos no Restaurante Frango Assado de Taubaté, na pista Rio-SP da Via Dutra. Um local ermo, próprio para encontros quase secretos.
 
Mal sabíamos que aquilo era só a ponta do iceberg.
 
Daquela data a esta, muita coisa aconteceu.
 
Ortiz Júnior, ao que tudo indica, estaria tratando, entre outras coisas, de negociatas na FDE, presidida por seu pai, como revelou Djalma Santos à IstoÉ.
 
A batata dos tucanos está assando. O forno foi ligado em temperatura alta na 4ª Promotoria do Patrimônio Público e Social da Capital, onde foi instaurado o IC Nº 14 0695 0000383/2012, de 29/06/12.
 
A ex-chefe de Gabinete da FDE, a advogada taubateana Gladiwa Ribeiro, foi chamada pelo promotor de Justiça Silvio Marques para depor no caso das mochilas denunciadas pelo advogado José Eduardo Bello Visentin.
 
Como se sabe, a FDE comprou quatro milhões de mochilas por R$ 40 milhões. O inquérito civil aberto em São Paulo deverá apurar se houve formação de cartel para uma empresa vencer o pregão
 
“PARABÉNS A VOCÊ”
 
Na noite de 23 de agosto de 2011, uma terça-feira, Ortiz Júnior cantou “Parabéns a você” para Djalma Santos, na residência deste, no Taubaté Village, em uma festa de aniversário.
 
Os porteiros do condomínio conhecem Ortiz Júnior bem antes da enxurrada de cartazes do candidato tucano a prefeito de Taubaté.
 
Além do tucano, também frequentaram a residência de Djalma Santos pessoas da cúpula do PSDB de Taubaté, não é verdade, Ortiz Júnior?
 
Aliás, quantas vezes você pegou carona com Djalma Santos para São Paulo?
 
Quantas vezes você foi levado por Djalma Santos à sede da Capricórnio, em São Paulo, que vendeu cerca de R$ 32 milhões em mochilas para a FDE?
 
Quantas vezes você parou em restaurantes da rede Frango Assado na Via Dutra e na Carvalho Pinto em companhia de Djalma Santos?
 
Até agora você não falou nada de seu encontro no restaurante 14 Bis, no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com um empresário da Gimba, um dos grandes fornecedoras da FDE.
 
Ah, antes que me esqueça: sua estada no Taubaté Village está gravada pelas câmeras de segurança do condomínio, bem como sua passagem pelo restaurante Frango Assado.
 
DIÁLOGOS COMPROMETEDORES
 
O diálogo que reproduzo abaixo é apenas um dos seis que você manteve com Djalma Santos quando negociava com as empresas que deveriam vencer o pregão das mochilas da FDE.
 
Os seis diálogos compõem o inquérito em andamento na capital paulista.
 
Brevemente, Júnior, você e seu pai serão convocados a depor no caso em tela.
 
Estou sabendo que Gladiwa Ribeiro não vai esconder nada do Ministério Público, ou seja, vai contar tudo, tintim por tintim.
 
A advogada taubateana, que foi chefe de Gabinete de seu pai na FDE, não tem nada a esconder. Os documentos que ela recebeu do advogado José Eduardo Bello Visentin foram repassados a Bernardo Sênior, que os engavetou.
 
Vai ser uma complicação para o seu futuro político e civil.
 
A matéria da revista IstoÉ jamais será desmentida peremptoriamente por você, eu sei.
 
Ao ler o diálogo abaixo, não fiquem chocados com a referência nada lisonjeira que o tucano faz ao então pré-candidato a prefeito Padre Afonso.
 
 
O diálogo a seguir está gravado no aparelho Nextel de Djalma Santos e à disposição do MP para a necessária perícia policial. Cópias deste diálogo foram distribuídos à FDE, ao MP e demais interessados.

Redação

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