Isis e História: a Idade do Giz

Enviado por Adir Tavares

Isis e História: a Idade do Giz

Do Informação Incorrecta

Sábado, dia da Cultura!

Então, já viram o vídeo? Eis como o pseudo-Califado trata a Cultura:

https://www.youtube.com/watch?v=9uauA-yjg58 width:700 height:394

Os fanáticos do Isis atacaram o museu de Mosul e destruíram achados de valor inestimável, arte com 9.000 anos de idade. Desta vez não com facas mas com martelos, apesar do resultado ser o mesmo: há sempre uma vítima e desta vez é a Cultura.

Estas imagens deram volta ao Mundo, semeando o horror: já não há palavras.

Devem ser travados? Do meu ponto de vista não.

Até quando estes “radicais islâmicos” destruírem este tipo de Arte, acho não haver problema.

Por duas razões:

as estátuas destruídas eram cópias de giz. Os originais ficam no museu de Bagdade.

segundo as imagens, estes “radicais” são tão idiotas que nem conseguem ver a diferença entre um original de mármore ou de outra pedra e uma cópia de giz. Pelo que não devem ser muito perigosos.

A propósito: como é possível que o Califado, que tem milhões de Dólares em financiamento e um departamento dedicado à comunicação que parece ter saído de Hollywood, nem reparou ter destruído estátuas de giz sem algum valor? E até gravou e espalhou um vídeo para testemunhar o falhanço…

Tudo isso é ridículo. Claro, seria possível ser malandros e fazer algumas considerações pouco simpáticas. Como por exemplo: o Califado sabe muito bem que aqueles “obras de arte” são falsas, mas grava e difunde na mesma porque conta com a “colaboração” dos meios de comunicação de massa que a) nem são capazes de fornecer informações precisas sobre o que acontece b) sabem perfeitamente o que acontece mas querem criar um clima de terror.

Por exemplo, eis como o britânico Channel 4 apresenta a notícia:

Combatentes do Estado Islâmico esmagam estátuas históricas no Iraque

Depois, no mesmo artigo, o arqueologo Mark Altaweel do Institute of Archaeology da University College de Londres demonstra que são cópias. E, como se não bastasse, eis Eleanor Robson, do British Institute for the Study of Iraq, que explica como os originais foram transferidos para Bagdade há muito.

Pois: seria possível pensar mal. Mas nós não somos malandros, nada de pensamentos impuros. Aliás, ficamos com a versão espalhada pelos media: aqueles delinquentes do Califado destruíram achados de valor inestimável. Desgraçados!

Bom fim de semana para todos!

Ipse dixit.

Redação

12 Comentários

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  1. Prá se pensar

    Fico tambem pensando se o pessoal do IE não sabiam serem falsas as osbras e mesmo assim destruiram-nas, não para tacar o terror no ocidente, que mais apreciam tais obras, mas tambem para impressionar/amendrontar os demais mulçulmanos, que não tem como saber com a mesma rapidez, da falsidade de tais obras. Assim, escandalizando o ocidente e “impondo respeito/medo” entre os arábes que não comungam de sua fé Wahabista com fortes elementos nazistas, vão conquistando territórios enquanto os demais muçulmanos se põem em fuga. 

     

  2. O que um bom studio

    O que um bom studio hollydiano não é capaz de fazer pela propaganda ? Essa mídia, para quem tem um pouco de neurônios  deixa muito a desejar.

    1. Quem distribuiu o video foram

      Quem distribuiu o video foram os fundamentalistas do ISIS, o que tem a ver “”studio Hollywodiano”” com isso?

  3. É isso aí, o EI criou o

    É isso aí, o EI criou o TERRORISMO MIDIÁTICO. A execução repulsiva e brutal daquele piloto jordaniano foi tipicamente hollywoodiana. Se não fosse a condição miserável do “ator principal” eu diria até que foi ensaiada. A jogada deles é transformar cada ato em um espetáculo midiático. Quando eles decapitam, carbonizam ou jogam do alto de um prédio uma vítima sempre há alguém filmando e divulgando nas mídias sociais. Coisa típica de ocidentais (há um monte de europeus entre eles). Miltarmente eles são muito fracos. No dia em que os republicanos voltarem ao poder nos EUA a farra deles acaba. Só que os republicanos só vão reinvadir o Oriente Médio se o EI ameaçar os interesses econômicos dos EUA. Diga-se de passagem que estas formas de execução deles são velhas conhecidas dos cariocas, que estão acostumados com a maldade dos traficantes ds favelas. 

  4. Sem querer defende-los, mas

    Sem querer defende-los, mas estes povos tiveram e tem a sua cultura vilipendiada, arrazada, sua familias e sociedades massacradas, seus filhos e esposas violentados, suas terras e riquezas roubadas, ao longo de séculos: franceses, ingleses, norte-americanos…

    O que mais eles tem a perder?

    Já perderam tudo, faltava perder a propria vida pois nem historia tem para contar, nem filhos para ouvir.

    Extremismos levam a extremismos.

    Tudo por conta de Petroleo, ouro, poder.

    Aqui se faz e aqui se paga.

    Certos ou errados, os dois lados ainda terão um encontro na historia.

  5. Acho que deveríamos ficar

    Acho que deveríamos ficar mais escandalizados com as milhares de bombas e mais de um milhão de mortos, mutilados órfãos, assassinatos e atentados que o Iraque sofre desde 1991 com o aval da tal ONU.

  6. Bingo!
    Para piorar ainda

    Bingo!

    Para piorar ainda mais, aqui no Brasil o jornal do Bonner&Kamel só deu a versão “oficial” da mídia ocidental, mesmo com as imagens deixando bem claro que se tratavam de cópias bem óbvias e baratas.

    Não quero defender essa cria do Obama, o ISIS, porque são de fato uns anormais fundamentalistas e assassinos, mas tenho que admitir que na comunicação são “gênios”. Eles usam a manipulação das informações pela mídia ocidental em favor da causa deles.

  7. Foi noticiado na midia que as

    Foi noticiado na midia que as imagens eram replicas, como tambem que as imagens aladas não!

    Devido seu peso o deslocamento foi inviavel e ficaram para serem ao que consta destruidas pelos imbecis do EI

    Para nao falar dos Budas vitimados pelo talibã.

    Mas um progressista querendo atacar a midia a qualquer custo e ainda de quebra e fazendo isso para de modo indireto defender fascinoras… 

  8. Quando invadiram Roma, os

    Quando invadiram Roma, os bárbaros queimaram milhares de livros latinos e gregos que existiam nas bibliotecas da cidade eterna. Quando conquistaram o Império Romano do Oriente, os muçulmanos preservaram os livros dos filósofos e escritores gregos que, traduzidos durante o Renascimento, chegaram até nós. 

    É evidente que os militantes do Estado islâmico agem mais como os bárbaros que invadiram Roma do que como os muçulmanos que conquistaram o Império Romano do Oriente. Isto sugere alguma influência norte-americana, afinal muitos dos ancestrais dos norte-americanos estavam entre aqueles bárbaros que queimaram livros romanos e gregos durante a queda do Império Romano do Ocidente.

    1. Bravíssimo!!!!! É hora de

      Bravíssimo!!!!! É hora de cada um escolher quando tipo de Bárbro é melhor. Tal como: você é a favor dos bárbaros que queriam invadir espaço que estava Lula e encheer esse de porradas ou os que meteram porradas nessess antes que sequer pensasse em fazer tal coisa?

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