Mão de obra impulsiona custo da construção civil em maio

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Custo nacional sobe 0,36% em maio, e atinge R$ 1.699,79; variação acumulada em 12 meses perde força e soma 6,13%

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O custo da construção civil no Brasil subiu 0,09 ponto percentual no mês de maio ante abril, fechando o mês em 0,36%, segundo o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) mensurado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Contudo, o índice está bem abaixo do visto em maio de 2022, quando a variação foi de 2,17% no mês.

Com isso, o total no ano soma 1,23%. Apesar do acréscimo, o índice acumulado em 12 meses, atualmente em 6,13%, é bem inferior aos 8,05% apurados nos doze meses imediatamente anteriores e se equiparando ao patamar pré pandemia.

O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em abril fechou em R$ 1.693,67, passou em maio para R$ 1.699,79, sendo R$ 1.004,40 relativos aos materiais e R$ 695,39 à mão de obra.

Os dados foram diretamente afetados pelo avanço de 1,24% contabilizado no custo da mão de obra, por conta do aumento do salário-mínimo e por acordos coletivos fechados no Maranhão, São Paulo e Distrito Federal.

Apesar do avanço de 1,19 ponto percentual ante abril, o comparativo anual (2,49%) é 1,25 ponto percentual menor.

Já a parcela dos materiais variou -0,24% em maio, caindo 0,66 ponto percentual em relação a abril – segundo o IBGE, essa variação é decorrente da adaptação do segmento ao mercado pós-pandemia. Na comparação com o índice do ano anterior (1,96%), houve queda de 2,20 ponto percentual.

No acumulado dos cinco primeiros meses de 2023, materiais registraram 0,32% e mão de obra, 2,56%. Já no quadro do acumulado dos últimos 12 meses, o resultado foi 4,30% (materiais) e 8,86% (mão de obra).

No que diz respeito aos custos regionais, o Sul marcou o maior valor (R$ 1.785,67), seguido pelo Sudeste (R$ 1.754,28) e pelo Norte (R$ 1.731,85). Centro-Oeste (R$ 1.730,74) e Nordeste (R$ 1.581,22) registraram o menor custo.

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Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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