Marina Silva, a Rede e o Sargento Garcia

A realidade é uma força impiedosa, por mais que a subjetividade humana tente amainá-la. Não que a emanação agradável do perfume mereça a execração, mas é necessário saber que o mau cheiro ainda está presente, momentaneamente imperceptível ao olfato. E se o gás é tóxico, ainda que inodoro, trás sérios prejuízos.
 
Por isso, concordo com o texto do Luciano Alvarenga sobre os objetivos da Marina Silva e de sua Rede (ver aqui https://jornalggn.com.br/noticia/marina-silva-jogou-a-rede-na-bacia-das-almas). O artigo abre frestas para olhar, mesmo que de soslaio, uma realidade camuflada pelo discurso moralista.
 
O “ato falho” de Marina, escapulido na sua primeira manifestação pública como mais novel e ilustre filiada do PSB, quando disse que é preciso acabar com o chavismo instalado pelo PT no país, desvela a Rede: trata-se apenas de um instrumento para derrotar Dilma.
 
A Rede, segundo seus membros, não é de direita, de esquerda ou de centro. Tem lógica. Isso porque sua “ideologia” inconfessa é de outra natureza, o antipetismo, e o seu propósito eleitoral é suplantar Dilma. A diretiva da sustentabilidade é secundária, resgatada sempre que necessário emergir o discurso “programático” ou como meio para manter em órbita os “sonháticos”.
 
Caso suplante Dilma nas urnas, a Rede perderá sua função e, como órgão sem uso, tende a atrofiar. Com a prisão de Zorro, Sargento Garcia poderá reclamar sua aposentadoria…
Redação

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