Mercado de trabalho abre 105,3 mil empregos formais em abril

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O mercado de trabalho brasileiro registrou a geração de 105.384 empregos formais no país durante o mês de abril, representando um crescimento de 0,26%, em relação ao estoque do mês anterior, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho. O resultado mantém a trajetória ascendente do emprego, ainda que tenha havido uma redução no ritmo de expansão em relação aos saldos de abril dos anos anteriores.

No período de janeiro de 2011 a abril de 2014, considerando os vínculos estatutários e celetistas da RAIS, adicionados ao saldo do CAGED 2013 e 2014, já são quase cinco milhões de postos de trabalho (4,959 milhões de postos) que foram abertos, um crescimento de 11,25% sobre o estoque de dezembro de 2010.

O resultado obtido em abril de 2014 é muito próximo ao registrado em 2009 (106.205 empregos criados), ano em que o país sentiu de forma mais intensa os efeitos da crise financeira internacional. Em abril de 2013, o saldo de novas contratações foi 196.913. No mesmo mês de 2012, o saldo ficou em 216.974; em 2011 foram criadas 272.225 vagas; em 2010, 305.068.

Para o ministro Manoel Dias, a situação de pleno emprego e os aumentos reais de salário registrados nos últimos anos explicam em parte a desaceleração. “Uma das razões para a queda no saldo, que continua positivo [ou seja, com o número de contratações superando o de demissões] é o fato de o país se encontrar em situação de pleno emprego”, justificou. Uma outra explicação, segundo ele, foi o aumento real do salário, de mais de 70%, desde o primeiro trimestre de 2003, “e o aumento de 45,99%, durante o mesmo período, no salário de admissão”.

Segundo Dias, “o País vem mantendo um nível positivo na geração de empregos e não há nenhum indicativo de que essa tendência se reverta nos próximos meses, principalmente nos meses de maio e junho quando será realizada a Copa do Mundo”, disse, ressaltando que no acumulado dos quatro meses do ano foram gerados 458.145 postos de trabalho formais e nos últimos doze meses, o aumento alcançou 884.976 postos, um crescimento de 1,13% e 2,20%  respectivamente.

Em nível setorial, os dados mostram que em sete dos oitos setores da economia tiveram aumento no contingente de assalariados com carteira assinada, com destaque para os Serviços (68.876 postos), seguido do Comércio (16.569 postos) e da Agricultura (14.052 postos). O único setor que registrou declínio no saldo de emprego foi a Indústria de Transformação, com a perda de 3.427 postos de trabalho.

No recorte geográfico, verificou-se expansão do nível de emprego em quatro das cinco  grandes regiões, com desempenhos positivos no Sudeste (75.283 empregos) ou + 0,35%, com destaque para São Paulo (44.374 postos), que liderou a geração de postos de trabalho no País, seguido de Minas Gerais (15.133 postos) e Rio de Janeiro (10.944 postos) e na região Sul que gerou 27.723 postos ou +0,37%. O Nordeste, em razão da influência de fatores sazonais relacionados ao complexo sucroalcooleiro, registrou redução de 15.792 postos ou -0,24%, no emprego em abril.

 

 

Com informações da Agência Brasil

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

6 Comentários

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  1. Estamos em maio 2014, são dados de abril 2014

    e a tão esperada e prevista pela mídia e por 200% dos economistas “consultados” por ela, inversão da geração de empregos não está acontecendo.

    Mas para quem torce por Aécio Neves tem a certeza da inflexão que criará o desemprego necessário para a solução dos problemas do pais, e acessoriamente para a volta dos lucros altos e seguros da operações de “carry trade” e demais operações de tesouraria que é o que A. Fraga e amigos sabem fazer.

  2. Manchete UOL: mas…

    O Brasil registrou a abertura de 105.384 vagas de trabalho com carteira assinada em abril, pior resultado para o mês em 15 anos (http://economia.uol.com.br/empregos-e-carreiras/noticias/redacao/2014/05/21/brasil-abre-105384-vagas-com-carteira-assinada-em-abril-segundo-caged.htm).

    Aí, vem um navegante e, coroando a reporcagem, comenta:

    “Desemprego, recessão, , inflação, baderna, corrupção, ladrão, mensalão, bandidão. Este é o Brasil sob a ótica do PeTezão. A grande razão de uma revolução.” (jocasanew).

    Trágico se não fosse cômico….

    Abs generalizados!

    1. Denuncias como essa devem ser

      Denuncias como essa devem ser levadas sistematicamente às redes sociais para acabar de desmascarar a velha mídia e seus propósitos.  Veja o que deu na Folha Uol, de ontem, 20/05 e diga se isso é informar.  “OBRA DO ITAQUERÃO GEROU AUMENTO DE ABUSO INFANTIL EM ITAQUERA, CONCLUI CPI”, ou seja: Construir estádios estimula a libido dos tarados.

    2. Na globonews a mesmíssima

      Na globonews a mesmíssima litania.

      Mais um dia de “guerra total” de comunicação. Além, é claro, de greves de policiais e de rodoviários virarem culpa do governo federal e cobranças ao ministro da justiça como se estivéssemos no Império e o ministério tivesse as atribuições que tinha.

      Já tive a chance de comentar aqui. Sem desdizer que esse atual ministro é inexpressivo, não adianta cobrar muita coisa do MJ. A única agência com algum poder “punitivo” que ainda resta no ministério e a SDE e o CADE, mais nada.

      Se o ministro pedir encarecidamente para algum delegado da PF informar como anda tal ou qual investigação podem ter certeza que no dia seguinte é papo de stalinismo pra cá, kgb pra lá; que o pt é isso e aquilo, etc.

      Se determinar, então, é pretexto até pra golpe. E não se consegue quebrar essa pauta.

      1. O post não pra esse assunto,

        O post não pra esse assunto, mas a atuação do tal Medeiros, fundador da “farsa sindical”, hoje superintendente do MT lá em SP, parece ter sido muito correta. Chamou pra conversa a direção do sindicato e os tais “dissidentes”.

        Como a matrix não coopera com informação de qualidade, ficou faltando saber quem são esses dissidentes; se estão mais pra lá para esquerda do tipo pstu, psol; se são um punhado de alterados; ou se são provocadores da direita infiltrados

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