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Querem porque querem que eu leia este artigo dele publicado no Estadão:
http://www.estadao.com.br/noticias/geral,a-medida-provisoria-do-escarnio,10000005856
Procurei algo a respeito de Modesto Carvalhosa no GGN e encontrei um texto de José Carlos de Assis que junta ele a Mangabeira Unger como apátridas que querem vender o Brasil aos EUA:
A wikipedia se estende a falar (bem) de Roberto Mangabeira Unger, por exemplo:
Em 1971, tornou-se um dos mais jovens professores da Universidade Harvard. Sua obra de filosofia, teoria social e direito é citada por intelectuais do porte de Jurgen Habermas, Richard Rorty, Cui Zhiyuan e Perry Anderson. Segundo este último, Mangabeira Unger, “como Edward Said ou Salman Rushdie, faz parte daquela constelação de intelectuais do Terceiro Mundo, ativa e eminente no Primeiro Mundo, sem ser assimilada por ele, cujo número e influência estão destinados a crescer”.[4] Para Anderson, Unger é “uma mente filosófica do Terceiro Mundo que vira a mesa para se tornar um sintetizador e profeta do primeiro mundo“.[5]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Roberto_Mangabeira_Unger
De Modesto Carvalhosa a Wikipedia pouco diz, nalgumas linhas:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Modesto_Carvalhosa
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Em outra ocasião eu falarei
Em outra ocasião eu falarei sobre as incursões de Mangabeira Unger na filosofia da Física, mas hoje vou me concentrar em Modesto Caravlhosa.
Modesto foi presidente da Associação dos Docentes da USP durante a gestão que coletou os dados e produziu o Livro Negro da USP, não fez parte da Comissão, mas como presidente, desempenhou um papel importante neste documento valiosíssimo, que preserva uma parte da história que não pode ser esquecida. Tem também em seu curriculo trabalhos acadêmicos importantes sobre as leis sobre Sociedades Anônimas e atualmente tem um escritório de advocacia muito respeitado.
Mas da mesma forma que o Livro Negro da USP nada tem a ver com Sociedades Anônimas, todo este curriculo de Modesto Carvalhosa não lhe dá autoridade para falar sobre qualquer coisa. De vez em quando algumas destas pessoas emprestam a credibilidade para defender interesses outros. Isto é muito comum e temos vários juristas fazendo isto ultimamente. Nos Estados Unidos um grupo de físicos, altamente laureados , foi escalado para destruir a credibilidade dos estudos e pesquisas sobre os malefícios do tabaco. Anos depois este mesmo grupo foi escalado para destruir a credibilidade dos estudos e pesquisas sobre os efeitos humanos no Aquecimento Global. ( Vide livro- Merchants of Doubt- Naomei Oreskes e Erick Conway) Da mesma forma Yves Gandra frequentemente e Carvalhosa mais raramente surgem do nada para se manifestar contra alguma coisa. Minha pergunta é se é apenas uma posição de um cidadão qualquer ou se estão defendendo interesses. Nunca saberemos. Mas como disse é sempre a opinião de um cidadão qualquer.