Mônica Moura e João Santana depõem contra Haddad e Padilha

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
[email protected]


Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters
 
Jornal GGN – A marqueteira Monica Moura foi levada a São Paulo, nesta segunda-feira (11), para prestar depoimento à Polícia Federal sobre o inquérito que acusa integrantes do PT em candidaturas a governos de São Paulo.
 
Agora, com a mira no ex-prefeito da capital paulista Fernando Haddad, Monica Moura e seu esposo, João Santana, ambos delatores da força-tarefa de Curitiba contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tentam munir a PF paulista contra outros membros do PT.
 
Um dos inquéritos é relacionado a suposto repasse de dinheiro da Odebrecht ao casal como forma de pagamento da campanha de Haddad, em 2012. O segundo inquérito traz também a própria marqueteira Monica Moura como investigada, sobre recursos de campanha de Alexandre Padilha, que disputou o governo de São Paulo em 2014.
 
Monica Moura e João Santana foram presos em fevereiro do último ano, durante fase da Operação Lava Jato que apurou desvio de US$ 7,5 milhões a campanhas eleitorais. Condenados a 7 anos e 6 meses pelo juiz Sérgio Moro, receberam benefícios pelo acordo de delação premiada.
 
 
 
Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

3 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Com as contas mais recheadas

    Com as contas mais recheadas devidamente salvas pelos implaccáveis de curitiba, os novos santos do brasil contuniam a sua peregrinação rumo ao paraiso da hipocrisia nacional. É ou não é a república dos fariseus?

  2. “A marqueteira Monica Moura

    “A marqueteira Monica Moura foi levada a São Paulo, nesta segunda-feira (11), para prestar depoimento à Polícia Federal sobre o inquérito que acusa integrantes do PT em candidaturas a governos de São Paulo”:

    Eu NUNCA ouvi falar de alguem levado a “inquerito” (palavra de delegado) “pra prestar depoimento aa Policia Federal sobre inqueritos que acusam integrantes do PSDB” na minha vida.

    Nao houve nenhum.  Essa “distincao” so sobrou pra “integrantes: do Partido dos Trabalhadores na putada da PF, MP, e judiciario brasileiros…

  3. A ORCRIM Fraude a Jato não engana mais ninguém

    Se nos primeiros meses, até setembro de 2014, a ORCRIM Fraude a Jato enganou muita gente, os enganados poderiam recorrer a álibis. Mas na antevéspera do 2º turno da eleição presidencial, com aquela criminosa capa da esgotífera semanal da editora abril, apenas os mal intencionados, os de má-fé, os muito tolos ou nazifascistóides, aqueles com o discurso pseudo-moralista e cheios de platitudes ou com o discurso de ódio e a faca nos dentes continuaram a dar crédito a essa ORCRIM.

    A Fraude a Jato é uma ORCRIM institucional de caráter político-partidário, golpista, olgárquico, plutocrata, escravocrata, cleptocrata, privatista, entreguista e nazifascista escancarado.

    Esse casal de publicitários, como mostrou o advogado Rodrigo Tacla Durán em depomento à CPMI da JBS, não trabalhava para o PT e para os petistas, mas era contratado pleo Grupo Odebrecht. Tacla Durán mostrou que os criminosos da ORCRIM lavajateira omitiram contas do casal de publicitários no exterior, justamente aquelas usadas pelos lavajateiros para extorquir valores do casal de marqueteiros. 

    João Santana e Mônica Moura não conseguiram construir qualquer narrativa verossímil contra o PT, contra o ex-Presidente Lula, contra Presidenta Dilma, contra qualquer líder ou ex-ministro petista. De tão grosseira e primária, aquela estória inventada por Mônica Moura, dizendo que havia criado uma conta no servidor gmail, no notebook usado pela Presidenta Dilma, mas que as mensagens ficavam no “rascunho”, para não trafegarem pela internet, não convence sequer uma criança de 10 anos iniciada em informática.

    Agora, quando já está claro o caráter golpista e criminoso da Fraude  Jato, essa ORCRIM usa novamente o casal de publicitários da Odebrecht para forjar denúncias contra Fernando Haddad, que pode vir a ser o candidato do PT à presidência da república, caso o tapetão judicial – coordenado pela ORCRIM Fraude a Jato – impeça o Ex-Presidente Lula de disputar o pleito. A ORCRIM lavajateira aproveita o mote para tentar incriminar também Alexandre Padilha.

    Embora os criminosos da burocracia judiciária se achem “inteligentes”, “sofisticados” e “criativos”, eles não possuem nenhuma dessas qualidades, mas sim um poder desmedido, nenhum controle e o monopólio da violência estatal contra os cidadãos, fazendo uso dos cargos vitalícios muito bem remunerados e das regalias e mamatas para fazer uma política rasteira, em favor das elites golpistas, oligárquicas, plutocratas, escravocratas, cleptocratas, privatistas e entreguistas, das quais a burocracia judiciária sempre foi, e continua a ser, fiel representante.

    Não há qualquer surpresa nessa ofensiva da ORCRIM lavajateira contra Fernando Haddad e Alexandre Padilha. A ORCRIM, por meio de sucursal paulista, já tem prontos dossiês contra outro petista, Luiz Marinho, que pode vir a ser o candidato ao governo de SP.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador