As manifestações contra jornalistas

por Ivson Alves

 

Na repercussão da lamentável situação que envolveu a colega Bette Lucchese (alguns posts abaixo) e dois transeuntes em Copacabana, uma atitude me preocupou: a de que o casal que esculachou a repórter da TV Globo era formado por dois lunáticos, que, por isso, nada representavam em termos de população brasileira. Para quem pensa assim, o jornalismo brasileiro precisa de umas reformas aqui e ali, mas que, em geral, vai bem, obrigado.

As pessoas que assim pensam tendem a esquecer que esse tipo de manifestação contra a TV Globo está longe de ser algo novo e sequer esporádico. Tem uma linhagem antiga que remonta à década de 80, quando a guerra das OG era travada contra Leonel Brizola e a Brizolândia vivia gritando “o povo não é bobo, abaixo a Rede Globo” (para quem não é do Rio e/ou jovem demais para saber/lembrar, Brizolândia era uma reunião de, esses sim, fanáticos correligionários de Brizola que se reuniam na Cinelândia), e teve momentos como a da greve dos metalúrgicos da CSN, em Volta Redonda, em 88, quando três operários foram assassinados pelo Exército e os grevistas, apoiados pela população, atacaram carros da TV Globo, cujos profissionais foram salvos pelos colegas de O Dia (sobre a greve, aquiaqui,  aqui e aqui). Há ainda registros menos dramáticos, como a, na época, inédita união das torcidas do Cruzeiro e do Atlético Mineiro mandando Galvão Bueno tomar caju, evento que passou a repetir-se regularmente em diversos estádios brasileiros até hoje – o último que assisti/ouvi ocorreu no dia 19 passado, na partida entre Flamengo e Goiás, em Brasília, e foi contra a Globo, pois Galvão não estava presente, versão esta que andou até chegando ao samba (aqui)

A malquerença com as Organizações Globo não é toda a população brasileira, obviamente. Boa parte dela continua vendo as novelas e até acreditando em uma parte significativa do que é realizado pelo seu jornalismo. Esses fatos, porém, não autorizam dizer que nada mudou. Se assim fosse, a audiência das novelas, por exemplo, não estaria caindo paulatinamente (aqui), forçando que outros programas da Estrela da Morte, e mesmo outros veículos do conglomerado, usem uma parte cada vez maior de seus recursos de tempo/espaço e dinheiro para promovê-las (entrevistas de atores e atrizes em programas da emissora e em veículos das OGs são o caso mais flagrante, mas “calhaus audiovisuais” na grade de anúncios também). Quanto ao jornalismo, a queda da audiência em um terço do Jornal Nacional em 10 anos (aqui) fala por si. Com os dois pilares da audiência sofrendo baques diretos, a situação geral se tornou delicada de maneira impensável há 10 anos.

Esse período de uma década marcou movimentos na estrutura da sociedade brasileira que afloraram com força em junho passado. Embora extremamente significativa, a já conhecida mudança econômica foi apenas o início – a social será mais profunda, se tiver tempo de cristalizar-se, o que ainda está a ocorrer, podendo, portanto, ser revertida, dependendo do que fizerem os próximos governos eleitos no fim do ano. Se essa reversão ocorrer – ou pelo menos se a evolução social do país avançar de maneira mais lenta – será bom para as Organizações Globo – pela volta ao “status quo ante” – e por isso ela tem lutado com tanto denodo para que isso aconteça. Obviamente, a crescente parte da sociedade beneficiada com essa evolução (e aquela outra que com ela se identifica por questões ideológicas ou simplesmente humanitárias) resistirá com igual determinação a qualquer involução social ou retirada de direitos, inclusive com ataques a instituições que representam essa tentativa de involução, entre as quais as Organizações Globo – em especial o seu principal veículo – está longe de ser a menos relevante.

Alguns coleguinhas de outros veículos podem achar que isso não os afeta, mas, é claro, não se pode considerar assim. Para todos os efeitos, por décadas, a Globo foi “O” veículo de comunicação do país (incluindo o jornalismo) – e ainda o é. Assim, os ataques que recebe são dirigidos não somente a ela, mas a todos os veículos de comunicação, a maneira como o trabalho jornalístico vem sendo feito no país, até porque o conglomerado dos Marinho não é o único que tem tentado manter as coisas como estão no Brasil (e, se possível, recuá-las um pouco). Essa crítica – ainda implícita, mas cada vez mais evidente – detona, na base, o argumento tradicional “mas o repórter estava apenas trabalhando”. Esse é o ponto: a parte mais educada da população brasileira – que vem crescendo e vai crescer ainda mais, se quem quer manter o “status quo” não conseguir evitar – não concorda como esse trabalho está sendo feito. Não concorda e, agora sem a inibição que o fato de não ter um diploma de curso superior sempre impõe neste país de bacharéis, acredita que pode fazê-lo tão bem ou melhor, e alguns mais ousados resolveram provar isso na prática.

Dessa forma, o constrangimento pelo qual passou Bette e seus colegas, e mesmo o assassinato de Sérgio Andrade (que fim levou mesmo?) – da Band e não da Globo, observe-se -, são episódios que apontam para um movimento mais profundo na relação dos brasileiros com os meios de comunicação. E os profissionais do setor estão bem no meio dessa mudança – é bom abrir o olho, pois enfiar a cabeça na terra não parece ser uma boa atitude nem para avestruz.

http://coleguinhas.wordpress.com/

 

 

Redação

39 Comentários

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  1. Em suma, trata-se do PIG, a

    Em suma, trata-se do PIG, a maior organização criminosa atuando no Brasil, somente comparavel a mafia italiana de tempos atras. O PIG defendo só e somente tão pouco, o interesse do capital especulativo, o capital pessoal e o das grandes ladrões no mundo todo. É VENENO no seu estado mais puro.

  2. Quem é Sérgio Andrade, da Band, que foi assassinado?

    Eu conheço o caso do Santiago Andrade, morto depois de ser atingido por um artefato explosivo numa manifestação dos Black Blocs, no Rio de Janeiro. E também de outro cinegrafista da Band que morreu depois de tomar um tiro de fuzil no Rio de Janeiro durante uma reportagem, cujo nome era Gelson Domingos da Silva. O colete à prova de balas não foi suficiente para protegê-lo.

    Mas não conheço o caso de Sérgio Andrade.

    1. Sérgio Andrade é um

      Sérgio Andrade é um fotojornalista que ficou cego de um olho após ter levado um tiro de borracha de um PM em uma manifestação daqelas de junho/2013.

      Pelo jeito o autor do texto aí misturou as bolas, e confundiu com o caso do cinegrafista da Band morto por aquele foguete.

  3. Jornalistas ?

    O autor do têxto, esqueceu que quando falamos de jornalistas, estamos tratando de uma categoria, que “jura” na faculdade aonde formou-se, a ser acima de tudo, honesto e ético, quando do exercício da profissão.

    Dito isso, não dá prá chamar de jornalista a profissionais que aceitam mentir, em troca de um empreguinho, como o que ocorre hoje, em cêrca de 90% dos nossos profissionais que trabalham para os grandes veículos de comunicações da grande mídia, que consideram-se acima do bem e do mal, e acham-se formadores de opinião, e desrespeitam a todos os que não estiverem do lado,ou pensarem como seus editores e/ou patrões, e com isso angariam a antipatia, de muitos e às veses, estes descontentes, tambem extrapolam em seus atos, quando não chegam a agressóes físicas, contra tais profissionais.

    Repudío veementemente a tentativa de agressão a pobres jornalistas, que estão sendo usados pelo PIG, para “incendiar” o país, porem é preciso ter cuidado com a reação dos que não têm outra forma de protestar. 

    1. Muito bem lembrado, Raí.
      Tem

      Muito bem lembrado, Raí.

      Tem muita gente que acha que juramento é só um momento da festinha de colação de grau. Mas juramento é coisa muito séria. Tem horas que é ele que significa alguma coisa. Pra maioria não significa nada.

  4. Cadê o DARF ?

    ….: a de que o casal que esculachou a repórter da TV Globo era formado por dois lunáticos, que, por isso, nada representavam em termos de população brasileira…

     

    Estes lunáticos representam há muito a população brasileira mais esclarecida que sabe, e foi dito pelos lunáticos, : ” a Globo está sempre contra o povo” – verdade popular e cristalina !

    A Globo não assumiu que foi a favor da ditadura; a Globo não assume que torce para que o Brasil do Lula/Dilma se exploda; A Globo fez o mensalão e “sem querer querendo”deu emprego a filho de juiz do STF e fez palco em programa de auditório para juiz do STF- ” tudo lindo e evangélico”.  ou queria destronar o PT ?

    Só quem gosta da Globo são os incautos qu [por quiasquer emoções mundanas e novelescas( as novelas são assim) se sentem imantados por este monte de intelectuais bem pagos no final do mês para dizer o que o patrão quer. O Padre tem que bendizer a Igreja, DESDE QUE NÃO PREJUDIQUE A EVOLUÇÃO DO SER HUMANO E NÃO SEJA UMA MENTIRA.

    Os casos citados contra a Globo mostram que há muito ela tem o beneplácito dos poderosos políticos e endinheirados , muitos com rabos presos, e sobrevive até os dias atuais. Mas se continuar a ser partido político hipócrita vai continuar a colher desaforos em todo o Brasil – ou será, sua leitura sugere isto, que os brasileiros estão sendo comandados por lunáticos que não gostam da Globo…….e que deram mais de 80% de aprovação ao LULA, que a Globo considera o  maior inimigo do Brasil ?

  5. E a reação não é maior

    Contra a mídia em geral e a rede globo, exemplo de manipulação política, por que o povo do Brasil é apolitizado e não acostumado a brigar pelos seus interesses políticos. Em país politizado, as mentiras criadas pela rede Globo criariam um mal estar tremendo com populações de esquerda. A reação seria muito mais séria e ela provavelmente não aprontaria descaradamente como apronta. Um governo de esquerda como o de Chaves também faria muito bem a rede globo.

  6. Profissão que demanda adicional de periculosidade

    Vendo esses três casos (os dos dois cinegrafistas da BAND que foram mortos no exercício da profissão e agora o caso da repórter da Rede Globo xingada quando estava trabalhando), penso que está mais do que na hora da categoria de jornalistas exigir adicional de periculosidade para alguns tipos de reportagens.

    No caso específico da Rede Globo, a se julgar por este post, penso que todos os jornalistas da empresa carioca deveriam exigir adicional de periculosidade. O simples fato de exercer a profissão de jornalista ou repórter para a Rede Globo implica risco para a integridade física, dependendo da reação dos radicais. Isso porque já se parte da ideia de que os jornalistas da Rede Globo vão produzir reportagens mentirosas, tendenciosas, não aceitáveis do ponto de vista político. Seja por um motivo ou outro, o que existe é o cerceamento da liberdade.

    É uma nova forma de atentado contra a liberdade de expressão e contra a liberdade de exercício da profissão, qual seja, a proibição de se trabalhar para alguns órgãos jornalísticos, sob pena de sofrer algum tipo de violência, como a violência verbal que sofreu a repórter Bette Lucchese da Rede Globo, xingada por exercer a sua profissão e ter como empregadora a emissora dos Marinho.

    Esse texto aponta para o reiterado comportamento imaturo da sociedade brasileira de lidar com o contraditório num ambiente democrático. Antes de se aceitar o contraditório, com tudo o que isso significa, inclusive lidar com distorções, factóides, etc, procurando debater nos espaços públicos e demonstrar as incorreções que eventualmente existam em algumas reportagens, o seu autor discursa pela legitimidade do cerceamento à liberdade quando isso esteja coadunado com os seus interesses políticos.

    O autor do post, como muitos brasileiros, ainda não entendeu o que significa exercer a liberdade num ambiente democrático. Para ele, isso não admite hipóteses como a de uma reportagem que desagrade politicamente, por exemplo. É um discurso que tem em mente uma certa idealização autoritária da liberdade de expressão e de circulação das informações.

    Ainda que concordemos com a assertiva de que algumas reportagens são mesmo ruins, seja do ponto de vista ético do jornalismo, seja do ponto de vista político, inclusive atentando contra a democracia, é com as ferramentas que a própria democracia oferece que se combate esse tipo de jornalismo e não com posturas de ataques ao direito de fazer a informação circular, como se observa quando uma repórter é agredida verbalmente por exercer a sua profissão. Isso é praticamente um tipo de censura de natureza violenta, um assédio moral a toda evidência.

    1.  
      Não há contraditório ou

       

      Não há contraditório ou diversidade de opiniões, e nem ambiente democrático na imprensa oligopolista, seus representantes se declararam inclusive como sendo A oposição!

      No caso dos serviços de rádio televisão,  não existe sequer regulação, é caso único entre os serviços públicos!

      Vá destilar essa falsa argumentação para outro!

       

      1. Viver numa democracia implica isso, meu filhinho

        Viver numa democracia implica isso, isto é, justamente conviver com as diferenças de opiniões, com distorções, com mentiras e tudo o mais. Quando há liberdade para se expressar, TUDO ISSO PODE SURGIR.

        E da mesma forma que tudo isso pode surgir, é na democracia que se pode contrapor tudo isso.

        Se o espaço é negado no órgão jornalístico, existem meios judiciais para se publicar a resposta ou os esclarecimentos por parte dos interessados. Caso se argumente que a justiça é morosa, e existem casos que atestam isso, continuam existindo outros meios para responder e confrontar as mentiras, as distorções, os factóides etc. No entanto, a morosidade do judiciário é outro problema, cuja constatação não autoriza o cerceamento do direito de imprensa publicar o que acha que deve. Resolvamos o problema da morosidade do judiciário e concordemos com o direito da imprensa publicar livremente, sem censura, aquilo que acha que deve, sem que isso implique direito absoluto de não ser sancionada pelas ilegalidades cometidas. Não vale censurar a imprensa porque o judiciário é moroso, é o que eu quero dizer.

        Agora, se você quer que os órgãos jornalísticos só falem o que você quer e da forma que você quer, aí você discursa contra a democracia. Isso me parece ser bastante simples de entender.

        A liberdade inerente ao regime democrático resulta em efeitos colaterais. É o preço que se paga por vivermos num regime democrático.

        O monopólio ou o oligopólio da informação, hoje em dia algo cada vez mais discutível, vide o post acima, inclusive a existência da diversidade dos canais midiáticos disponibilizados na Internet, é de fato um problema.

        Mas aí o problema também é outro: não é o direito de cada um se expressar da forma que entender melhor, sem olvidar da responsabilidade que sempre incide na situação, mas a concentração do poder de informar nas mãos de poucas pessoas. Essa é outra questão, absolutamente diferente. Inclusive atenta contra a democracia esse monopólio ou oligopólio da informação.

        É preciso quebrar o oligopólio ou monopólio do poder da informação. Mas não se faz isso, preste atenção, filhinho, não se faz isso atacando ou matando os jornalistas no exercício da sua profissão.

        Mais claro do que isso, somente se eu desenhar!!

        1. morosidade sua em entender

          “No entanto, a morosidade do judiciário é outro problema, cuja constatação não autoriza o cerceamento do direito de imprensa publicar o que acha que deve.”

          Quem falou em censura?

          Quem falou em negar ou cercear o direito a publicar o que queira?

          Eu escreví sobre o direito da população a ter uma imprensa plural e com diversidade de informação em vez de um oligopólio oposicionista e manipulador de informações, de regulação (não confundir com censura, filhinho) de serviços públicos, do direito das pessoas estarem fartas de tanta manipulação.

          “Mas aí o problema também é outro: não é o direito de cada um se expressar da forma que entender melhor, sem olvidar da responsabilidade que sempre incide na situação, mas a concentração do poder de informar nas mãos de poucas pessoas. Essa é outra questão, absolutamente diferente. Inclusive atenta contra a democracia esse monopólio ou oligopólio da informação.”

          O problema filhinho, é que esse é que é O problema, a concentração, o oligopólio, não permite a diversidade de opiniões, muito menos o contraditório, impedindo o que você mesmo afirma “Viver numa democracia implica isso, isto é, justamente conviver com as diferenças de opiniões, com distorções, com mentiras e tudo o mais”.

          O fato de alguém protestar na rua contra algum órgão de informação é quase irrelevante comparativamente.

          Mas também é legítimo, filhinho, “Quando há liberdade para se expressar, TUDO ISSO PODE SURGIR”,  e  “A liberdade inerente ao regime democrático resulta em efeitos colaterais. É o preço que se paga por vivermos num regime democrático” não é?  Palavras suas.

          “Aí você discursa contra a democracia. Isso me parece ser bastante simples de entender.”

          Desenha aí filhinho.

           

        2. Se o espaço é negado no órgão

          Se o espaço é negado no órgão jornalístico, existem meios judiciais para se publicar a resposta ou os esclarecimentos por parte dos interessados. Caso se argumente que a justiça é morosa, e existem casos que atestam isso, continuam existindo outros meios para responder e confrontar as mentiras, as distorções, os factóides etc. No entanto, a morosidade do judiciário é outro problema, cuja constatação não autoriza o cerceamento do direito de imprensa publicar o que acha que deve. Resolvamos o problema da morosidade do judiciário e concordemos com o direito da imprensa publicar livremente, sem censura, aquilo que acha que deve, sem que isso implique direito absoluto de não ser sancionada pelas ilegalidades cometidas. Não vale censurar a imprensa porque o judiciário é moroso, é o que eu quero dizer

           

          Vc realmente que uma notinha canto inferior esquerdo vai ser capaz de mitigar o estrago feito pela ressonancia de diversos meios com o mesmo discurso? Seu conceito de liberdade de expressao eh o mesmo usado pelos Marinho. A questao nao eh falar em favor de A ou B, simplesmente nao fazer rodeios e ter a funcao de explicar. O que vc acharia se, por exemplo, Dilma fosse para cadeia nacional toda vez que a midia dessa informacoes duvidosas e imprecisas? Seria para voce liberdade de expressao ou autoritarismo?

  7. Acho que a discussão sobre

    Acho que a discussão sobre imprensa é algo que sempre vai cair no conceito capitalista da coisa; todos os órgãos de imprensa de massa( tv, jornais revistas…) são empresas capitalistas que visam o lucro, logo tais empresas sempre vão estar do lado de quem paga mais e de quem tem poder para lhes causar baixas( exemplo da globo na ditadura, só não apoiariam os militares se fossem completos idiotas), esse papo de imprensa livre e imparcial só existe na mente de desinformados sonhadores utópicos; a globo colocou o Collor, tirou o Collor, elegeu o FHC, o LULA a Dilma….., a mídia atualmente segue a cartilha de estímulo ao homossexualismo, ao aborto, ao feminismo, gayzismo, ateismo, desmoralização da polícia e do judiciário; resumindo o poder da mídia é enorme mas se resume a uma coisa MONEY; ameaçaram a SBT de cortar as verbas de propaganda do governo imediatamente a SBT gelou a Rachel Shererazade, tudo é ditado por quem dá mais, saiu dos trilhos pré-definidos tem a cabeça cortada; a mídia é totalmente controlada pelo Estado não de maneira tosca como nos países totalitários mas de maneira sutil com uso do puro poder financeiro do Estado sobre as empresas; as pessoas mesmo submetidas a um regime de mediocrização progressiva( plano inteligente do governo para manipular massas acéfalas) através da falta de estudo formal e político percebem como essa mídia é carniceira e abutre das desgraças alheias, essa onda de agressões aos jornalistas é apenas reflexo da falta de imparcialidade da mídia e da contínua tentativa de considerar toda população como uma massa de marionetes imbecis. A dependência da mídia inteligentemente instituida pelo governo através de repasses milionários de dinheiro do povo para propaganda governamental é a grande mazela do sistema de comunicações no Brasil, uma mídia de rabo preso e controlada é a causa dessa ojeriza das pessoas a ela, qualquer um se sente nauseado com certas coisas veiculadas, a mídia necessita se desvincular desse dinheiro sujo e fazer uma campanha para que o governo deixe de ter poder de liberar concessão para mídia televisiva, bem como impedir que políticos ou seus vinculados sejam donos de retransmissoras de tv por todo esse Brasil( parece que mais de 80% pertencem a políticos).

    Outra coisa a se falar é na fomentação que existe nesse país do ato ilícito: é lindo invadir propriedades rurais produtivas e destrui-las=ninguém é punido, é lindo uma “criança” de 17 anos estuprar e matar por prazer e sair rindo, é lindo um adolescente queimar um índio e depois virar policial no DF, é lindo usar drogas a céu aberto e ser chamado de doentinho, é lindo matar e depois ser chamado de vítima da sociedade cumprir 1/6 e voltar para rua, é lindo roubar descaradamente e depois ser considerado como héroi injustiçado e fazer vaquinhas para pagar os rombos que causou ao erário público, é lindo ir para rua e quebrar tudo impunemente, tudo quanto é barbaridade é lindo nesse país, só não é lindo cuidar da família, trabalhar honestamente, cumprir seu papel social no desenvolvimento do país; resumindo é um absurdo a agressão verbal sofrida pelos profissionais da mídia perpetrada pelo casal transeunte, a lei simplesmente deve ser aplicada: injúria, danos morais e tudo mais, país sem lei vira desordem e descontrole.

  8. Pode ser chamado de

    Pode ser chamado de jornalista um profissional que grava uma materia, edita e coloca no ar a versao fantasiosa que lhe convem ??????, realmente acho que esta na hora dos estudiosos olharem com um pouco mais de atencao para essas manifestacoes populares que estao acontecendo no Brasil e no mundo e nao ficar repetindo as explicacoes do PIG.

  9. Contra a Globo é só o começo,

    Contra a Globo é só o começo, o povo tá descobrindo quem são os verdadeiros imbecilizadores dele. Nunca tivemos mídia, pois quase tudo nasceu dentro do PIG e a bioloiga ainda não achou verme parindo outra coisa diferente de vermoe

  10. O povo não suporta…

    O povão cansou das palhaçadas e da atuação da rede globo no cenário político. Jornalistas da globo, mudem o comportamento e certamente haverá uma mudança significativa no tratamento com vcs.

  11. A GLOBO É A BASTILHA BRASILEIRA

    A GLOBO É A BASTILHA BRASILEIRA

    Repetindo Paulo Nogueira (*), pode-se dizer o seguinte.

    A sociedade brasileira está cansada de muitas coisas, e a Globo representa o ponto de exaustão.

    A Globo é o símbolo supremo do atraso nacional, a Bastilha que retarda os movimentos para tornar menos desigual o Brasil.

    ————————————————————————–
    (*) V., entre outros artigos, “Como é trabalhar numa empresa apaixonadamente detestada como a Globo?”
    Postado em 25 abr 2014por : Paulo Nogueira
    em http://www.diariodocentrodomundo.com.br/como-e-trabalhar-numa-empresa-apaixonadamente-detestada-como-a-globo/

  12. Brizolândia era  exercício

    Brizolândia era  exercício puro  da democracia represada pelos anos  de ditadura    em que a Globo   colaborou e  se fartou à larga.

  13. “Belo” exemplo de preconceito contra Brizola !

    Quer dizer que a Brizolândia era composta de fanáticos ? Só por serem admiradores de Brizola ? O que faziam estes fanáticos ? Incendiavam ônibus ? Atacavam orelhões ? Quebravam vitrines ?  Ah não, é verdade, quem faz isso são os “idealistas” Black Blocs, estes sim, exemplo de posição política de vanguarda ! 

    O preconceito é algo terrível, a pessoa o exibe sem perceber às vezes. Lamentável, ridículo.

  14. Será que não veem?

    Sera’ que o pig, este bandido que sequestrou os jornalistas e os jornais não vê que seu fim é cadeia.  Está é demorando, mas vai. Já até passou da hora, mas os fatos provando sua bandidagem estão todos registrados nos próprios jornais. Bandidos. Banditismo leva à cadeias. Não quero lei dos médios para bandido. 

    Quero jornais e jornalistas de volta> Quando?

  15. Estamos todos pelas tampas

    Estamos todos pelas tampas com esta imprensa que está em descompasso com o país. Assim é que eu entendo as agressões verbais à “jornalista” global.

  16. Foi apenas um aviso dentre

    Foi apenas um aviso dentre tantos outros que estão sendo dados há tempos que a cidadania não comporta mais uma imprensa que não está à altura dos debates que precisamos estabelecer no país para aprimorar a nossa democracia, não apenas formal mas real. Basta ler o editorial furioso do Estadão de hoje com as redes sociais e blogs  para ver que esta imprensa miuda, rapapé, não está entendendo nada de nada…

    1.   O seu raciocínio escorregou

        O seu raciocínio escorregou na calçada, caiu na sarjeta e afundou no esgoto.

        Faça o favor de lavá-lo antes de o apresentar aqui novamente: ele está fedendo igual a privada de botequim.

  17. Eu só não consigo entender pq

    Eu só não consigo entender pq é que mandam os jornalistas para os eventos, sabendo que eles vão ser esculachados. Na verdade, eles não tem o que fazer ali já que tudo o que vai ser veiculado vai ser inventado. Ora,criem um cenário, contratem uns figurantes e veiculem  o que quiserem sem encher o saco das pessoas e/ou arriscar a integridade física e emocional dos empregados.

    1.  
      Eu se fosse o governo

       

      Eu se fosse o governo federal cortava TODA a verba da Rede Bandalheira de televisão, depois disso que o Datena disse.

       

  18. jornalista repórter artista
    Está mais que na cara que esse pessoal da globo sao no mínimo cúmplices no dia que as ações da globo for enquadrada numa lei federal de crime contra a Pátria. O quê estão fazendo e fizeram com o pt e a favor da direitalha é absurdo! Parece que a concessão pública incluiu até a concessãode do judiciário po.
    Se ja não bastasse esse jornalismo fajuto, ainda tem essas novelas podres que são verdadeiros passaporte pra loucura, tamanho nivel de influência naqielrs que são telespectadores dessa porcaria.

  19. A Globo é concessionária de serviço público agindo fora da lei

    A população está indignada com toda a razão, pois como pode uma concessionária agir da forma como tem agido, transformou o seu telejornal em espaço para mentiras e propaganda do PSDB, imagina só uma prestadora de serviço como um ônibus coletivo transportar apenas tucanos, é isso o que está ocorrendo então aguente o tranco, os empregados em serviço simbolizam a emissora, daí que terminam pagando o pato pelo mau serviço prrestado à população em sua área, o jornalismo que, como sabemos, é manipulado, de péssima qualidade, mais se parece com horário eleitoral gratuito do PSDB. Quanto a abertura dos meios de comunicação, tal como ocorreu na abolição da escravatura, o Brasil será o último pais a fazer isso, e só na base de muita pressão e xingamentos, que então a zorra continua.

  20. “A Globo é o símbolo supremo

    “A Globo é o símbolo supremo do atraso nacional, a Bastilha que retarda os movimentos para tornar menos desigual o Brasil.”

     

    Excelente definição. 

    tem outra: A Globo é o cancro do Brasil. É preciso urgentemente extirpá-lo.

  21. Gostaria demais que, como diz

    Gostaria demais que, como diz o post e comentarios, o povo estivesse tomando consciencia da manipulação que a globo pratica e seus males.

    Ate em parte esta.

    A globo e demais não souberam  distribuir o veneno na dose certa.

    Acabou os envenenando.

    O povo  recebe todos os dias a mensagem pela midia de que o Brasil esta a beira de um abismo.

    Sai as ruas, vai ao trabalho e não encontra a tal catastrofe.

    Sente o cheiro da trapaça no ar.

    Mas como afirma o texto essa desconfiança é antiga, dos tempos do Brizola.

    O que esta realmente acontecendo em nossa sociedade é algo muito mais grave. 

    Os segmentos politicos não estão se respeitando mais.

    Os de um lado ofendem a jornalista, os do outro o Genoino na rua.

    É um caminho perigoso que estamos trilhando.

    Não compativel com a tradicional cordialidade nacional.

    Diferentemente do que encontravamos na nossa convivencia, quando brizolistas e fernandistas discutiam na mesa de um bar, mas no final a conversa acabava numa piada, numa gozação, hoje termina em agressão, odio.

    Que pena.

    Os que estão “contra a Copa” não ficam mais satisfeitos em criticar, querem que o outro não tenha nem mais o prazer de ver um jogo.

    Bradam: “Não vai ter Copa”.

    Com isso não quero dizer que os golpistas de 64 não tinham odio, que esse sentimento é coisa nova..

    Tinham e muito.

    Mas o povo não.

    No momento o odio esta se infiltrando por toda a sociedade, colocando violentamente flamenguistas contra vascainos, os a favor contra os “contra a copa”, os espiritas contra os catolicos, os catolicos contra os evangelicos, os pro roleizinhos contra os anti roleizinhos..

    Espero que esse odio se dilua depois das eleições.

    Caso não aconteça o brasileiro perdera uma de suas maiores qualidades, a cordialidade, a capacidade de se confrontar com o outro atraves de uma piada, de uma gozação.

    Essa capacidade de defender e amar as suas razões, mas não no limite do odio, da radicalização total.

     

  22. globobo

    o protesto foi contra a globobo. foi pouco.

    o plim plim merece isso e muito mais.

    a tal Bete age igual cachorro de dono rico, tal a sua arrogância no início do filme.

    mereceu também.

    “tá com dó? adota, leva pra casa”

  23.  
    Interessante o artigo e seu

     

    Interessante o artigo e seu autor mencionarem o Brizola e seus seguidores desqualificando ambos, foi exatamente isso que a mídia capitaneada pela Globo fez até a morte do seu desafeto, alias mesmo depois de morto seus “humoristas” fizeram piada com o politico gaúcho, não mencionar que no auge de seu poder o Doutor sem diploma Roberto Marinho tentou, e quase conseguiu, fraudar a eleição do Brizola faz do autor do texto tão manipulador quanto a platinada, o “extremismo” de Brizola e seus simpatizantes nada mais foi que uma reação ao extremismo das ações da Globo.

     

  24. Quem vai bem são os donos do

    Quem vai bem são os donos do oligopólio midiático.

    E havendo oligopólio, JAMAIS o jornalismo poderá estar bem.

    O autor do texto está por fora.

  25. Sinto muito, mas os 

    Sinto muito, mas os  jornalistas das oligárquias, estão cavando o próprio buraco. Agindo como cabras mandados, sem respeitar critérios da ética, estão se portando como jagunços de seus podres coronéis midiáticos. Já começam a pagar preço alto por não tentarem fazer um trabalho digno, diferente do que ser apenas um jagunço. Como o magistério, o jornalismo cai na própria armadilha: se preocupar pouco com o ojetivo da profissão ( magistério com a educação, jornalista com a verdade).  

  26. Controle Remoto

    De um funcionário da Globo falando comigo em uma pausa em uma reunião aqui onde trabalho (órgão do Executivo federal):

    “As pessoas criticam a Globo pelo nível da programação ou questões do jornalismo. Mas existe um aparelhinho simples p/resolver isso tudo, chamado controle remoto”.

    Tive que concordar com ele, vejo diversos vícios na Globo, inclusive em algumas coisas que o Nassif e os fanáticos apontam aqui no blog, mas na prática hoje em dia não vejo mais a Globo canal aberto (nem p/futebol, flagrantemente hostil a quem não é flamenguista ou corintiano), não leio o jornal e raramente vejo a Globonews. Mas nas camadas mais humildes (pelo menos aqui no RJ) a Globo reina soberana, especialmente nos horários de novelas. Esses débeis mentais lunáticos só vão sossegar quando matarem um jornalista da Globo.

    Outra coisa, essa história de propor que a Dilma corte verba publicitária da mídia quando ela desagrada o governo é coisa de republiqueta de trigésima categoria, no estilo o Estado sou eu. As pessoas que vem a Globo e o Datena pagam Imposto de Renda da mesma forma do que quem vota no governo. Incrível como vejo gente aqui defendendo censura por meio de propaganda a plenos pulmões. Nisso a Dilma é democrática de não cair nessa tática fascista.

    Em 2009 meu irmão cancelou a assinatura da Veja, quando a atendente perguntou o porquê, ele disse “não concordo com a linha editorial da revista”. É simples assim. O pessoal pró-governo devia começar pacificamente uma campanha para não assitr a Globo (tipo dia da terra, não acenda a luz). Ameaçar fisicamente pessoas que estão trabalhando é coisa de fascista mau-caráter. Se vcs não gostam da Bette Lucchese façam como eu, não a assistam.

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