OCDE: Brasil não cresce por falta de vacinas e auxílio emergencial insuficiente

"Os benefícios do auxílio social devem ser prolongados até que a atividade econômica seja retomada e a pandemia esteja sob controle"

Jornal GGN – Relatório da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgado nesta segunda afirma que o Brasil não conseguirá contornar a pandemia de Covid-19 e voltar a crescer economicamente sem que a vacinação em massa finalmente engate, e sem o governo Bolsonaro garantir renda às famílias em necessidade.

“A ampla propagação do vírus e as medidas de restrição descoordenadas a nível estadual pioraram a situação sanitária”, alertou a OCDE. “A implementação da vacinação é lenta, apesar da capacidade local de produção de vacinas. Os problemas de fornecimento relacionados à disponibilidade de algumas vacinas estão atrasando a inoculação”, complementou.

A OCDE também analisou que “graças às transferências de emergência social e à expansão do programa Bolsa Família, a taxa de pobreza caiu para 21% em 2020, de 29% em 2019. Entretanto, se as transferências sociais não forem prolongadas enquanto a atividade econômica continuar sendo afetada pela epidemia do vírus, as taxas de pobreza provavelmente aumentarão novamente este ano.”

“Os benefícios do auxílio social devem ser prolongados até que a atividade econômica seja retomada e a pandemia esteja sob controle.”

“Há espaço para financiar a extensão dos gastos sociais redirecionando os gastos correntes, tais como subsídios para crédito e isenção de folha de pagamento para setores específicos, e gerenciando melhor os gastos públicos com folha de pagamento”, propõe a OCDE.

Para a organização, o Brasil pode voltar a crescer no segundo semestre se, até lá o governo federal garantir a inoculação da população contra Covid.

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Redação

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