Onda de protestos reduz atividade do comércio em junho

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O movimento dos consumidores no comércio varejista em junho caiu 1,6% na comparação com o mês imediatamente anterior, segundo dados sazonalmente ajustados e divulgados pela consultoria Serasa Experian. Segundo os economistas da consultoria, “a onda de protestos ocorrida em várias cidades do país durante o mês de junho afugentou os consumidores das lojas, provocando recuo da atividade varejista”. Eles acrescentam que “o processo de elevação das taxas de juros e a queda dos níveis de confiança dos consumidores também impactaram negativamente o varejo durante o mês passado”.

Os segmentos que experimentaram os maiores recuos durante o período de análise foram o de móveis, eletroeletrônicos e equipamentos de informática (-1,1%) e o de combustíveis e lubrificantes (-1%). O setor de tecidos, vestuário, calçados e acessórios acusou queda de 0,2% no seu movimento durante o mês de junho. No campo positivo, a pesquisa destaca os avanços de 6,2% no movimento dos consumidores nas lojas de veículos, motos e peças, de 1,1% nas lojas de material de construção e de 0,3% nos supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas.

Em comparação com o desempenho de junho de 2012, o movimento varejista cresceu 0,9%, apresentando assim sua menor taxa de crescimento interanual desde março de 2012. No acumulado do primeiro semestre, a atividade do comércio fechou com alta de 8,1%.

De acordo com a pesquisa, os segmentos que puxaram o desempenho do primeiro semestre foram móveis, eletroeletrônicos e informática e de combustíveis e lubrificantes, ambas de 8,1%, além do setor de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas, que exibiu uma elevação de 6,1% durante os primeiros seis meses do ano.

Já os segmentos de veículos, motos e peças e de tecidos, vestuário, calçados e acessórios terminaram o primeiro semestre com desempenhos muito semelhantes (3,3% e 3,4%, respectivamente) e o de material de construção exibiu expansão de apenas 2,7% no primeiro semestre de 2013.

 

 

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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