Foto Araquém Alcântara
Jornal GGN – A Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) informou que 1.307 profissionais cubanos, atuantes no programa Mais Médicos, já deixaram o Brasil rumo a Cuba. Segundo a Opas, foram fretados sete voos e outros mais estão previstos para os próximos dias.
Esses médicos atuaram em 16 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) e em 733 municípios de 26 estados. Somente Acre ainda não teve baixas dos médicos cubanos.
O rompimento de Cuba com o programa Mais Médicos se deu em decorrência das declarações de Jair Bolsonaro, eleito presidente. Na campanha, o então candidato já se referia à participação dos cubanos no programa de forma depreciativa. Assim, desde sua eleição e algumas declarações mais, Cuba decidiu pelo retorno dos profissionais médicos para a ilha.
A celebração da cooperação internacional com Cuba foi feita através da Opas, e foi aprovada em 2013. A lei permitiu esse acordo que estabeleceu que a Opas faria o papel da articuladora de acordos entre Brasil e Cuba, viabilizando a vinda de médicos cubanos para atuação no Sistema Único de Saúde (SUS).
Os médicos cubanos do Mais Médicos começaram a atuar em Unidades Básicas de Saúde, iniciando o programa com cerca de 11 profissionais e diminuindo gradualmente nos últimos cinco anos, chegando a 8,3 mil.
O Ministério da Saúde abriu edital para preenchimento das vagas antes ocupadas por cubanos. A intenção é que os profissionais brasileiros ocupem suas vagas a partir de 14 de dezembro.
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